Caso Décio: TJ nega habeas corpus e mantém Gláucio e Miranda na prisão

coletiva3A desembargadora Angela Salazar negou hoje (11) mais um habeas corpus pedido pela defesa de Gláucio Alencar e de seu pai, José de Alencar Miranda, pronunciados a júri popular pelo assassinato do jornalista Décio Sá.

No despacho, ela rejeitou todos os argumentos do advogado dos acusados – de que a prisão configura “execução antecipada da pena” e “que os pacientes são primários e de excelentes antecedentes” – e decidiu mantê-los na prisão.

“Examinando-se os presentes autos, não se verifica, nesta fase inicial, o prefalado constrangimento ilegal, pois o impetrante assevera falta de fundamentação da decisão que manteve, quando da prolação da decisão de pronúncia, a prisão preventiva dos pacientes, o que, a priori, não se observa na referida deliberação. Assim, ausentes os requisitos autorizadores da medida de urgência, quais sejam, a possibilidade de lesão grave, de difícil ou impossível reparação, e a plausibilidade do direito subjetivo, INDEFIRO A MEDIDA LIMINAR requerida”, decidiu.

Mais uma traulitada nas pretensões dos acusados.

3 pensou em “Caso Décio: TJ nega habeas corpus e mantém Gláucio e Miranda na prisão

  1. Todas as decisões que mantêm esses acusados presos são genéricas, sem base empírica, repletas de expressões vazias que poderiam colocar e/ou manter qualquer pessoa presa em qualquer caso mal esclarecido pela polícia, como foi o caso do homicídio de Décio Sá. Infelizmente ainda não apareceu nenhum magistrado sério, capaz de estudar profundamente o caso. Infelizmente, nós maranhenses, estamos f……com esse legislativo, executivo e judiciário que temos. Não sou amigo e nem conheço nenhum desses infelizes (acusados), mas o que mais me estarrece é como os nossos poderes estão funcionando.

  2. Ridículo!
    01) Gláucio não indica que vá fugir;
    02) Tem bons antecedentes;
    03) Nunca ameaçou testemunhas;
    Não vejo razão pra ele continuar preso por UM ANO E MEIO sem sequer ter sentença definitiva contra ele.
    Presunção de inocência só se aplica no Brasil. Em terra de Sarney a Constituição é outra… aff…

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