Greve de professores municipais completa dois meses sem solução

greveA greve dos professores da rede municipal de São Luís completa hoje dois meses, sem previsão de encerramento. Os docentes iniciaram a paralisação no dia 22 de maio, reivindicando reajuste salarial e uma série de outros benefícios, que até o momento não foram atendidos pela Prefeitura. Ontem, a categoria realizou nova manifestação por ruas e avenidas da capital, cobrando o atendimento de seus pleitos. Outra rodada de negociação entre representantes do Município e docentes, com o objetivo de pôr um fim à paralisação, está marcada para a tarde de hoje.

Aproximadamente 500 docentes participaram do ato público no fim da manhã de ontem. Os professores se concentraram em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, na Praça Deodoro, e seguiram até o Palácio de La Ravardière, sede do Executivo municipal, localizado na Praça Pedro II.

Manifesto

Com cartazes e auxiliados por um carro de som, os manifestantes passaram pelas ruas do Sol e do Egito e Avenida Beira-Mar antes de chegarem à Prefeitura. Durante o percurso, um longo congestionamento formou-se nessas vias, sendo necessária a intervenção de agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) para orientar o fluxo de veículos.

Por onde os professores passavam, eles entregavam panfletos informativos com as razões que levaram a categoria a deixar as salas de aula para iniciar a greve. Alguns motoristas e pedestres mostravam-se simpáticos à causa dos docentes.

Ao chegar à sede da Prefeitura, os professores fizeram um “apitaço” e mais uma vez cobraram do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o atendimento de suas reivindicações. Ao longo da semana, eles prometeram realizar novos atos públicos, com adesão maior de manifestantes.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (SindEducação), Elisabeth Castelo Branco, mais de 85% da categoria aderiu ao movimento, segundo o último levantamento feito pela entidade, e a tendência é de que mais professores se juntem ao movimento. “A categoria está mais forte e unida do que antes e vamos continuar com as mobilizações”, frisou a líder sindical.

7 pensou em “Greve de professores municipais completa dois meses sem solução

  1. Nobre Gilberto, todos sabemos que a greve continua, entretanto a quem interessa, a matéria publicado abaixo no blog http://caiohostilio.com/, é querer enganar uma população já sofrida… abaixo a matéria:

    Prefeitura inicia segundo semestre letivo na rede municipal de ensino

    APR_4033A Prefeitura de São Luís iniciou nesta segunda-feira (21) o segundo semestre letivo nas escolas públicas do município. Atualmente, a rede municipal de ensino possui 85 mil estudantes, distribuídos em 252 escolas. O secretário de Educação, Geraldo Castro, destacou o cumprimento do calendário escolar no recomeço das aulas. “Agradeço a Deus a graça de podermos iniciar mais um semestre letivo em nossas escolas. Tenho a certeza que teremos bons resultados, com a atuação da nossa competente equipe pedagógica e com a vontade que nossas crianças têm de aprender”, declarou. O reinício das aulas contou com uma programação diferenciada na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Pedro Marcosini Bertol, no bairro do Jaracaty. As crianças foram recebidas com atividades de acolhida pelos professores e reforço do sentimento cívico. Estudantes e docentes participaram do hasteamento da bandeira, hino nacional e um momento de oração. Em sala de aula, o primeiro dia foi direcionado à revisão do conteúdo aprendido no semestre anterior e as atividades foram encerradas com um lanche coletivo. A U.E.B. Pedro Marcosini Bertol atende 229 crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. “Fizemos o possível para que nossas crianças se sentissem acolhidas e bem recebidas, de modo que pudessem começar o novo semestre com toda vontade de aprender”, frisou a gestora adjunta da escola, Soraia de Fátima Nunes Pinheiro. Na U.E.B. Maria Rocha, no bairro da Areinha, que atende 308 crianças do Ensino Fundamental, os estudantes estavam ansiosos pelo reinício das aulas. “Estou muito animada com o início de mais esse semestre”, comentou a estudante Carolina Silva, do 5º ano. A gestora da U.E.B. Maria Rocha, Miriam de Jesus Passos Martins, informou que a volta às aulas foi tranquila. “Esperamos os estudantes com toda a estrutura de que a escola dispõe. Confiamos no trabalho dos nossos professores e tenho certeza que este será um semestre de muito aprendizado e de muitos bons projetos na nossa escola”, disse.

  2. Essa greve é de poucos que ainda estão frescando a paciencia do prefeito e contribuindo para novas crianças sem educação no estado, pq eu sei de escola ali perto do São Bernardo que nunca aderiu a greve e sempre teve aula só parou na epoca da copa e voltou agora quando terminou.

  3. Essas escolas estão somente começando p a mídia, voltem lá e vejam a real situação. O secretário diz que esta reformando algumas escolas. Pq ele não menciona os nomes. Amanhã terá uma passeata no Maracanã envolvendo pais, alunos e comunidade. É uma ótima oportunidade para constatarem a real situação das escolas municipais daquela localidade.

  4. MEU CARO BLOGUEIRO INFELIZMENTE COMEÇOU A CAMPANHA, E ESSA GREVE É UM PRATO CHEIO PARADENEGRIR A IMAGEM DO PREFEITO TUDO POR CULPA DE PESSOAS COMO VCS, QUE COMETEM ATOS IRRESPONSAVEIS POIS VCS SABEM QUE ESTA GRAVE É ILEGAL. OS PROFESSORES RECEBERAM ANO PASSADO 9.5% DE AUMENTO E NAO FALAM NADA. OS PAIS DOS ALUNOS TEM É QUE EXIGIREM DOS PROFESSORES A VOLTA DELES PARA AS SALAS DE AULA. OU ENTAO RESPONSABILIZAR OS PROFESSORES POR ESTAS CRUELDADE QUE FAZEMCOM ADUCAÇÃO DE SAO LUIS.

    • A maioria das pessoas que criticam a greve dos professores, nunca foi conhecer de perto a precariedade de algumas escolas. A que eu trabalho por exemplo, falta até água para beber, para fazer a merenda das crianças e manter a higiene da escola. Temos que pedir para os pais trazerem as garrafinhas de água; os tetos cheios de goteiras e paredes com rachaduras que comprometem as vidas de nossas crianças e nossas também. Falta material didático e temos que tirar do nosso próprio bolso. As salas são quentes e não possuem ventiladores (qdo têm, estão com defeito). Não buscamos apenas salários (e isso é justo, qual profissional não busca ganhar melhor?), buscamos melhores condições de trabalho, dignidade e respeito! A greve não está condicionada à salários são muitas as nossas reivindicações, procurem conhecer antes de criticar!
      Os maiores críticos são aqueles que não tem os seus filhos estudando na rede pública (que não conhecem a realidade triste de algumas delas) porque senão seriam os primeiros a levantarem as bandeiras em apoio à greve. Um abraço!

  5. Esses professores precisam criar é vergonha na cara e procurarem ir trabalhar isso sim. Ganham bem melhor do q muitos professores de outros estados, já tiveram reajustes significativo e agora querem mais? Isso é muito abuso.

    • Caro Conrado Garros, vergonha na cara nós professores temos e é por isso que estamos em greve… abuso é do governo municipal que nos manda voltar à sala de aula sem melhorar as escolas. Falta até água (Que é o básico), imagina o resto!

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