Às vésperas da mudança de governo, deputados estaduais eleitos pelo grupo que hoje está no poder, mas que a partir de janeiro será oposição no Maranhão, mostram maturidade em relação à futura posição e têm claro entendimento do papel que terão na Assembleia Legislativa.
Adriano Sarney (PV), por exemplo, representante de um grupo que exerceu o poder durante anos, mostrase pronto para o embate parlamentar e deixa claro que saberá exercer seu papel de oposicionista com a mesma dignidade e respeito com os quais conviveu no poder.
Na mesma situação de Adriano estão outros estreantes como Andrea Murad (PMDB) e Souza
Neto (PTN). Os mais experientes, como Roberto Costa (PMDB) e Edilázio Júnior (PV), também não se intimidam com a condição de oposicionista e mostramse preparados para atuar como fiscais do futuro governo na Assembleia Legislativa.
Tanto Edilázio quanto Costa deixam claro a condição de oposição com responsabilidade e fazem questão de assumir este papel.
Há ainda na futura oposição os mais moderados e considerados independentes como César Pires (DEM), Max Barros (PMDB) e Antonio Pereira (DEM), que reconhecem de que lado da trincheira estarão, mas não se furtam a dialogar,
adotando critérios próprios para se posicionar diante de cada situação.
A eles devem se juntar estreantes como Zé Inácio Rodrigues (PT), Welington do Curso (PPS), Nina Melo (PMDB) e Josimar de Maranhãozinho, que também adotarão postura mais independente.
Os futuros oposicionistas na Assembleia, portanto veteranos ou novatos têm consciência do seu papel e não pretendem abrir mão da postura. Será uma bancada aguerrida, com forte discurso e bem maior do que se esperava. E com tendências de crescimento ao longo do mandato.
Da coluna Estado Maior
Desculpe-me, Gilberto Leda, mas Andrea Murad é carta fora da tal futura oposição. Será uma espécie de Nice Lobão da Assembleia. Vai entrar muda e sair calada e esse será seu único mandato. Quer apostar?