Adriano Sarney usa palavras de Marcelo Tavares para criticar jeton do Conselhão

adrianoO deputado estadual Adriano Sarney (PV) teve hoje (2), durante discurso na Assembleia Legislativa, o que se chama de insight.

Ao comentar a incoerência dos ex-oposicionistas que criticavam o “Conselhão” e agora o integram (reveja), ele usou uma declaração do secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).

Quando ainda era deputado de oposição o socialista disse que “a voz das ruas” não aceitava que se recebesse R$ 6 mil por uma reunião.

“O hoje chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, disse no governo passado e eu concordo plenamente e uso as palavras dele como se fosse as minhas hoje: ‘Então, esse é o nosso sentimento, a voz das ruas não aceita esse tipo de coisa. Mais do que isso: trabalhar uma vez por mês para ganhar seis mil reais, só no Maranhão’. Então, acredito que nesse governo, que é o governo da mudança, que é o governo que quer fazer a coisa certa, vamos acabar com esse jeton de R$ 5.850,00”, declarou.

3 pensou em “Adriano Sarney usa palavras de Marcelo Tavares para criticar jeton do Conselhão

  1. OS REPRESENTANTES QUE FAZEM PARTE DESTE CONSELHO NÃO SÃO PESSOAS JÁ DO GOVERNO, OU SEJA , SECRETÁRIOS ?DIFERENTE DO BOLSA ELEIÇÃO QUE TINHA EX PREFEITOS E SECRETÁRIOS

  2. Por Fred Torremolinos

    Pelos meus registros de memória, toda a oposição se manifestou contra a existência desse Conselhão e queria, sim, sua extinção. Alegava ser esse jeton um valor absurdo e imoral. Mas agora que a oposição virou governo, tudo passou a ser normal, nada ilegal e nem sequer engorda. O que se infere daí é que o jeton so era imoral quando pago aos conselheiros do governo anterior. Era imoral e indecente? Agora, que paga para os antigos críticos, hoje no governo, tudo se tornou legal… não!!! Continua ainda mais imoral porque vem de um governo que prometeu ao longo de toda a campanha MU-DAN-ÇA!, na mais completa acepção da palavra.

    E se houve mudança nesse Conselhão, ela se revela pra pior. Sim, porque o povo não esperava por isso. O povo queria, e continua querendo, é a extinção desse conselho de araque, que só serve para engordar o salário do pessoal do primeiro escalão. Afinal, R$ 5.850,00 por um só período de trabalho é muito mais do que ganha a maioria do povo brasileiro, ralando mais de 8 horas por dia, e enfrentando um transporte coletivo sem qualidade.

    NA VERDADE, OS POLÍTICOS DESTE PAÍS DEVERIAM SEGUIR O EXEMPLO DO SENADOR REGUFFE, DO DF, QUE ABRIU MÃO ATÉ MESMO DA FAMIGERADA VERBA DE GABINETE, QUE TANTO ENGORDA O SALÁRIO DOS PARLAMENTARES.

    A demonstração de grandeza de sua atitude e de respeito ao dinheiro público se traduziu no reconhecimento do eleitorado, ou seja, de deputado federal para senador num simples salto, em campanha em que gastou menos de 400 mil reais para se eleger. Ou seja, o povo s abe quando o político quer agir com lisura e transparência. Não adianta tenta justificar o injustificável, a saber, a continuidade desse Conselhão de merreca.

    Já que o deputado Rubens Pereira Júnior, ácido crítico a favor da extinção , afirmou que esse famigerado Conselhão não servia para nada, então porque é que o governo não o extingue imediatamente, por decreto?

    Se ele foi reduzido para 200 membros, a 5.850 por reunião mensal, o Estado faz descer pelo ralo do desperdício a “desprezível quantia” de R$ 1.170.000,00 (um milhão, cento e setenta mil reais por mês) e de R$ 14.040.000,00 (quatorze milhões e quarenta mil) por ano!!!

    Portanto, a pergunta que cabe é esta: o que esse conselho faz de produtivo para o bem-estar social? Em que essas 12 reuniões anuais resultam de proveitoso para o povo? Dou um docinho de leite pra quem disser para que serve esse conselho. Ou melhor: traduzindo como bula de remédio: o que é, para que serve e como se usa. Talvez assim o povo entenda por que o governo gastará em 2015 mais de 14 milhões de reais com um conselho que, ao que tudo indica, para nada serve!…

    Para a boa imagem institucional do novo governo, é bom que o governador não continue cometendo erros do passado, que certamente não merecem o menor apoio popular. Afinal, os maranhenses querem mudança e não repetição de práticas condenáveis pelo inconsciente coletivo.

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