O Consórcio Nova Ilha protocolou nesta semana, no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), uma representação denunciando irregularidades no processo de licitação do transporte coletivo de São Luís.
Em suma, as empresas Gemalog, Edeconvias e Cisne Branco, que se uniram para disputar o certame, tentam garantir sua classificação, como já vêm tentando na Justiça Comum (reveja). O consórcio argumenta que houve grave direcionamento no processo.
No entanto, na representação ao TCE-MA – à qual o Blog do Gilberto Léda obteve acesso com exclusividade -, foi formalizada uma denúncia que trata de um tema há muito debatido nos bastidores, mas nunca exposto às claras: o tal crédito flutuante do sistema de transporte de São Luís.
Esse crédito refere-se a valores de passagens efetivamente comercializados, mas não utilizados pelos usuários.
Num exemplo bem simples, é como se um cidadão abastecesse um cartão com R$ 100 em créditos, usasse apenas R$ 50 e depois fosse embora da cidade. O saldo dos R$ 50 é direcionado a esse “crédito flutuante”.
Pois bem, há vários casos assim e o caixa desse crédito chega, segundo comenta-se nos bastidores, à casa dos milhões de reais.
De acordo com a representação formulada pelo Consórcio Nova Ilha, o edital de licitação previu que o saldo total desse crédito – repise-se: da ordem de milhões -, permanecerá em caixa apenas por mais 12 meses após a assinatura dos contratos. Depois disso, será repartido entre as empresas vencedoras da licitação.
Para o Nova Ilha, trata-se de apropriação indébita.
“O próprio Poder Concedente admite que, com a entrada em vigor da nova concessão do serviço de transporte coletivo, haverá saldo positivo em caixa e dispõe que os novos concessionários deverão realizar o serviço decorrente da utilização de tais créditos durante o período de 01 ano após a assinatura do contrato. Ora, parece claro que a Administração está conferindo um ‘cheque em branco’ aos novos concessionários do serviço de transporte coletivo no Município de São Luís/MA, outorgando aos mesmos o direito de se apropriarem de receitas que deveriam ser do sistema de transporte coletivo, enriquecendo assim os paticulares que prestam o serviço de forma totalmente ilegal e sem qualquer fundamento”, destaca a ação.
Mas há ainda um problema maior: entre empresários do sistema corre a versão de que, na verdade, esse crédito flutuante já teria sido utilizado em sua quase totalidade.
E que a previsão do edital – de apropriação do saldo pelas empresas – seria apenas uma forma de legalizar o que já teria sido feito ao arrepio da lei. Por isso, também, a necessidade de se evitar que uma empresa nova entre no sistema, pois a ela não teria como ser garantido acesso aos créditos após 12 meses, se eles já houverem de fato sido utilizados.
Eu sempre desconfiei dessa licitação. Porque somente no ultimo ano de governo?
Nao acredito nessa historia. Mais uma invencao.
é né?
Essa é a grande caixa preta a ser aberta. Mas só um representante do MP com coragem para fazer, e ela veste saia, porque os outros duvido.
Eu sempre denunciei neste blog a armação dessa licitação. Como já disse anteriormente a comissão permanente de licitação do município não tem experiência para lançar uma licitação desse porte. Deveriam ter contratado um jurídico experiente no assunto, mas devido o orgulho e a prepotência dos membros da comissão o resultado é esse.
Edencovias é a mesma Edeconsil… Grande exemplo de moralidade… Como diz a música do Safadão: “Quer saber palmas pra você”
GILBERTO LEDA, O FUNCIONALISMO DO MUNICÍPIO DE BACABAL-MA, NA SAÚDE TEM 03 MESES DE ATRASO, FUNCIONÁRIO PUBLICO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BACABAL-MA, 03 MESES JÁ PARTINDO PARA O QUARTO MÊS, MERCADO DA RODOVIÁRIA 02 MESES, MERCADO CENTRAL 02 MESES. MERCADO DA VILA SÃO JOÃO, 02 MESES, E PELA AI VAI. GILBERTO LEDA FAÇA ALGO PELA GENTE, VOCÊ PODE ATÉ VIR EM BACABAL-MA, QUE VOCÊ VAI VER O GRITO, DESSES FUNCIONÁRIOS, É DE CONTAR CORAÇÃO. GILBERTO LEDA..
Mais um babaca reclamando
O que é Crédito Flutuante?
O Crédito Flutuante é diferença entre o valor arrecadado com a venda de passagens, por qualquer meio, antecipada e arrecadação em dinheiro deduzido dos passageiros transportados antes de um procedimento licitatório, é um valor irresoluto, pois não sabe quanto e quando tais créditos vão retornar para o sistema ou se mesmo retornarão. Mas que tem de satisfazer-se em prazo determinado.