Caso Mariana: faltam imagens

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O Sistema de Segurança do Estado do Maranhão parece não ter liberado à imprensa todas as imagens às quais teve acesso para formar seu convencimento de que o empresário Lucas Porto é, de fato, o assassino da jovem publicitária Mariana Costa.

O crime ocorreu no domingo (13).

Os seis vídeos já divulgados, de fato, batem com a primeira parte da descrição feita na segunda-feira (14) pelo delegado-geral da Polícia Civil Lawrence Melo (reveja).

O laudo de necrópsia aponta o crime ocorreu entre as 15h e as 16h daquele dia. Nesse horário, segundo a polícia, Lucas Porto é o único adulto que aparece no local – um dos vídeos o mostra subindo ao 9º andar, local do apartamento da vítima, às 15h14.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito passou de 30 a 40 minutos no local. Da análise das imagens percebe-se claramente que passam-se 30 minutos entre a subida dele pelo elevador e o seu surgimento no térreo, saindo das escadas de emergência.

Esse, por sinal, outro fato que bate com as descrições oficiais: Lucas desceu de escada, apressado.

O delegado também revelou que havia marcas de arranhões nos braços, tórax e pescoço do acusado. Num dos vídeos, é possível ver que ele passa a mão esquerda no peito e no pulso direito logo após a descida.

Mas há uma parte da descrição de Lawrence Melo que não aparece em nenhum dos vídeos.

Disse ele: “Num segundo momento, [Lucas Porto] para, lá no térreo, e passa a mão no rosto, passa a mão na cabeça, balança a cabeça de forma negativa, como demonstrando aí que havia participado de algum evento que teria mexido muito emocionalmente com o suspeito”.

Não há registro dessa cena nos arquivos já disponibilizados à imprensa. E, pela descrição, essas seriam imagens contundentes para a formação de alguma convicção sobre a autoria do crime.

Serão divulgadas?

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  1. Nesse angu tem caroço. Para quem sofreu arranhões no braço, tórax e pescoço, ele apresenta estar muito alinhado caso isso tenha acontecido. Do jeito que ele sobe, desce, e ainda mais usando camisa polo, que mesmo das melhores marcas, para esticar com um puxão, basta pouco. Existe um tipo de transa que o orgasmo aumenta com a falta de ar, por sufocamento (apesar que parece não terem encontrado sinais de conjunção carnal) conhecido por asfixia erótica ou “pequena morte”, como preferem os franceses. Tudo pode ter ocorrido dentro daquele apartamento e se eles dois sabem. Parece o princípio da incerteza de Schrödinger.

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