Caso Décio: delegado Pedro Meireles é demitido da PF

Portaria assinada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e publicada na edição de ontem (9) do Diário Oficial da União determina a demissão do delegado de Polícia Federal Pedro Meireles.

Segundo o documento, o agora ex-delegado da PF foi demitido por incorrer nas infrações disciplinares previstas no artigo 43 da lei 4.878/65 e no Artigo 132 da Lei 8.112/90.

Pedro Meireles ficou conhecido no Maranhão primeiro por desencadear as Operações Rapina – uma das primeiras a levar prefeitos à prisão por desvios de verbas federais – e a Operação Galáticos, que prendeu vários hackers na região de Imperatriz.

Depois disso, no entanto, notabilizou-se por envolvimento com o grupo do agiota Gláucio Alencar, acusado de mandar matar o jornalista Décio Sá.

Segundo investigações da Polícia Civil do Maranhão, Meireles dava uma espécie de suporte às ações do grupo.

Entre as infrações cometidas pelo delegado, e que levaram a sua demissão, estão recebimento de propina, favorecer-se abusivamente da condição de policial federal, improbidade administrativa, corrupção e revelação de segredos dos quais se apropriara em razão do cargo.

Saiba aqui mais sobre o Caso Décio e as ligações com Pedro Meireles.

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  1. “Entre as infrações cometidas pelo delegado, e que levaram a sua demissão, estão recebimento de propina, favorecer-se abusivamente da condição de policial federal, improbidade administrativa, corrupção e revelação de segredos dos quais se apropriara em razão do cargo.”
    O que esperar?

  2. O renomado Jurista e Professor de Direito Penal da UFMA, ALBERTO JOSÉ TAVARES VIEIRA DA SILVA, em sala de aula costumava dizer: ” Entre a polícia e a bandidagem há uma linha muita tênue e, se o policial não tiver equilíbrio, acaba passando para o lado da bandidagem”. No caso concreto do agora Ex-DPF Pedro Meireles, que essa punição sirva também de exemplo para os demais policias que se desvirtuem da trajetória correta.

  3. Antes de olhar para o rabo dos outros, é sempre bom olhar como está o seu. Esse renomado jurista citado no comentário acima, devia olhar essa linha tênue ou promiscuidade, entre a bandidagem e os advogados tambem. E não ha uma profissão que esteja acima do bem e do mal.

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