Professor sugere “pauladas” em evangélicos: “fiz uma ironia”

O professor Saulo Pinto Silva, da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), provocou grande polêmica nas redes depois de fazer uma postagem sugerindo controle da mídia e “pauladas” na cabeça de evangélicos.

Ele se manifestou ao comentar reportagem sobre um projeto de lei de autoria de um deputado de Minas Gerais, pastor evangélico, sugerindo que rádios sejam obrigadas tocar músicas religiosas (saiba mais).

Na publicação Saulo Silva comenta o fracasso “dos governos do PT”, afirma que o ex-presidente Lula “deveria ter obrigado a imposição diária da internacional comunista em todas as rádios comerciais” e sugere “dose permanente de ‘pauladas’ na cabeça” dos “fundamentalistas religiosos”.

“O grande erro dos governos do PT foi justamente terem se acovardado na disputa hegemônica. Lula deveria ter obrigado a imposição diária da internacional comunista em todas as rádios comerciais. Quanto aos fundamentalistas religiosos uma dose permanente de ‘pauladas’ na cabeça é o melhor antídoto contra imbecis/estúpidos”, escreveu o professor.

Ao Blog do Gilberto Léda, Silva disse que não falou em sentido literal. “Fiz uma ironia”, declarou.

“Se tu perceberes todo meu texto com honestidade e neutralidade axiológica, verás que fiz uma ironia com o ‘fracasso’ dos governos do PT e depois digo que o antídoto seria dar ‘pauladas’ pelo antídoto e não pela literalidade. Um estudante universitário poderia facilmente perceber isso. Sátira, ironia, metáfora são coisas que absolutamente pessoas tendenciosas que não querem compreender”, comentou.

6 pensou em “Professor sugere “pauladas” em evangélicos: “fiz uma ironia”

  1. Esse professor deve ter algum problema pessoal ou mental por tal comentário sobre evangélicos
    Quem sabe uma boa paulada na cabeça dele quem sabe ele volte a raciocinar como um ser humano de respeito
    Ou fica bom da cabeça ou vai ser internado na clínica Rui Pagliano
    Perdoa Pai, ele não sabe o que fala”

  2. Sou evangélico. Teria tido muito prazer se o “prefessor” Saulo Pinto Silva, a mando do Estado-petista, tivesse tentado reprimir a minha manifestação de apreço, de confiança e de adoração a Cristo Jesus. Eu não teria dado as faces pra ele bater. Diverso disso, teria dado uns bons sudengues nele. Evangélico é também ser humano, irrita-se e defende-se de ataques bestiais. Dar porrada em comunistas, se for preciso!

  3. Odeio esquerdistas, por levarem qualquer país ao atraso, mas o sujeito colocou pauladas entre aspas. Vivemos num país em que se precisa colocar aspas para ressaltar a ironia. Só está faltando colocarmos, ao final de qualquer frase, “é ironia!”. E outra, vejo com certo receio esse avanço do meio protestante na política. Um deputado querer aprovar um projeto de lei para obrigar rádios a tocar música religiosa é uma falta de noção mesmo. Esse deve ser da turma do Cunha, que utiliza essas igrejas evangélicas para lavar dinheiro. Merece uma bela “paulada” na cabeça por esse projeto de lei idiota.

  4. As músicas evangélicas que se ouve por aí são da pior qualidade. São letras e melodias irritantes interpretadas por cantores medíocres e mais irritantes ainda. Se passarem a ser tocadas nas rádios será realmente o fim da radiofonia no Brasil.

  5. Amigo Cláudio, sou evangélico e também não concordo com este tipo de coisa. Acredito que Jesus(que para mim significa é o maior exemplo de amor pela humanidade) nunca aceitaria uma adoração forçada como algo que está para ser “obrigado”. Acredito que a adoração tem que ser de livre e espontânea vontade. O que não se pode fazer é concordar com uma pessoa com argumentação infeliz como esse tal professor. Dizer que “pauladas” é um antídoto para pessoas que acreditam em suas crenças (por que ele não fala somente em evangélicos, e sim de todos que acreditam em religiões em geral, aqueles que fundamentam suas crenças de acordo com a sua doutrina). Quis falar bonito, sem nexo, nem concordância e ainda incitou a violência, como diz neste artigo: Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
    Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
    Parágrafo único – Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

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