Promotor do Caso Sefaz diz que defensores “servem ao crime” e sugere “outro Judiciário”

O promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, do Caso Sefaz, atraiu a ira de juízes, defensores públicos e políticos.

Em postagens na sua página pessoal no Facebook, ele sugeriu que defensores estão “a serviço do crime” – por isso propõe a extinção da Defensoria Pública -, defendeu a criação de outro Judiciário para moralizar o Brasil e incitou a revolta contra a classe política.

Numa das postagens o promotor comentava o fato de a Defensoria Pública da União requerer que o estado do Rio de Janeiro receba de volta chefes do tráfico de drogas que estão em presídios federais.

Diz ele não descartar nem mesmo mudanças no MP.

Veja:

18 pensou em “Promotor do Caso Sefaz diz que defensores “servem ao crime” e sugere “outro Judiciário”

  1. O concurso público é democrático, mas produz anomalias como esse promotor. Certamente ele nao passa num exame […]

    • Nesse Estado entravam e continuam entrando pela “janela”. Isso é um […] travestido de Promotor.

  2. Interessante que a Defensoria Pública, instituição atacada pelo Promotor, foi classificada pela sociedade como a instituição mais importante do país, em pesquisa feita pelo próprio Conselho Nacional do Ministério Público, conforme pode ser visto no link a seguir:

    http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2017/09/pesquisa-aponta-defensoria-como-a-instituicao-mais-importante-do-pais_40508.php

    A fala do promotor, além de irresponsável, revela um profundo desconhecimento dos trabalhos da Defensoria Pública, que possui atuação destacada em diversas áreas, tal qual defesa da criança, do idoso, da pessoa com deficiência, da saúde, da moradia, da mulher, do consumidor, da família, dentre tantas outras.

    No caso da Defensoria Pública do Maranhão, pela excelência dos seus trabalhos, a instituição já trouxe para o nosso Estado, por 02 vezes, o prêmio Inovare, nada mais nada menos o maior prêmio da Justiça brasileira.

    Na última premiação, a DPE foi contemplada com o título por sua atuação, em favor da sociedade ludovicense, na defesa de melhorias concretas na área do saneamento básico, atuação que já beneficiou, e continua beneficiando, um número incontável de pessoas que viviam em localidades totalmente insalubres.

    Portanto, apenas lamento tal postura isolada vindo de um Promotor de Justiça, integrante de uma instituição tão importante e respeitada como o Ministério Público.

  3. Entendo que se trata de apenas indignação do promotor com os escândalos que vêm ocorrendo em todas as esferas dos poderes, inclusive no Ministério Público.

  4. Está mais perdido do que cego em tiroteio. Bem feito! Foi iludido e usado pelos comunas que lhes jogaram confetes, dizendo – talvez – que ele se tornaria uma vedete nacional com a denúncia e posterior prisão, no “Caso Sefaz”, de Roseana Sarney, ex-secretários de Estado, empresários etc.. Seria “um Deltan Dalagnhol do Nordeste”. Agora com o revés do que imaginava, está parecendo uma serpente que perdeu o veneno! E voltou ao seu anonimato de onde nunca deveria ter saído. Kkkkkkkkkkkkk

  5. NOTA DE REPÚDIO
    A Associação dos Defensores Públicos do Estado do Maranhão (ADPEMA) repudia a conduta ofensiva do promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, por meio de suas redes sociais, em desfavor dos Defensores Públicos e da própria Defensoria Pública.
    É lamentável que, além de querer fazer crer que a Defensoria Pública é promovedora de desperdício dos recursos públicos, tenha classificado uma Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado e expressão e instrumento do regime democrático, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, como sendo uma “instituição a serviço do crime”, “ridícula” e “que defende a desordem”.
    Apesar destes desarrazoados ataques e ofensas, ressalte-se que estes não foram os primeiros em desfavor da Defensora Pública, já tendo ele se referenciado aos Defensores Públicos como gente maluca, que não teriam mesmo o que fazer ou que queriam aparecer, além do uso da expressão “profissionais” entre aspas para atribuir tom pejorativo à sua fala.
    Se não bastasse, o promotor Paulo Roberto ainda ataca em conjunto o Poder Judiciário e a Defensoria Pública, como se fossem instituições desmoralizadas, além de mencionar que esta última pretende repetir “vícios” do primeiro.
    Por oportuno, porém, a ADPEMA ressalta que em recente pesquisa a Defensoria Pública é apontada por 92,4% da população brasileira como a instituição mais importante para a sociedade. Essa foi uma das conclusões do Relatório da Pesquisa de Satisfação e Imagem do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), divulgado no dia 13/09/2017, ao qual o mesmo promotor está vinculado.
    Devemos deixar consignado, também, que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão mantém sua total atenção e respeito ao modelo constitucionalmente previsto para a assistência jurídica integral e gratuita, que inclusive conta com diretrizes internacionais, a exemplo da Resolução 67/187, aprovada em dezembro de 2012, pela Assembleia Geral da ONU, e reforçada pela Declaração de Joanesburgo (África do Sul), ocorrida em junho/2014, e da Resolução AG/RES nº 2887/2016 OEA, aprovada durante o 46º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral da OEA, que ocorreu em Santo Domingo (República Dominicana), em junho/2016.
    Vale lembrar, por derradeiro, que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão é ganhadora de dois “Prêmio Innovare” (2016 e 2014), tido como o maior reconhecimento ofertado pela justiça brasileira, exatamente pela excelência de seus serviços ofertados para a população maranhense.
    A ADPEMA compreende não ser esta postura pessoal e isolada a que representa a tão honrosa instituição do Ministério Público, integrante do sistema de justiça ao lado da Defensoria Pública e do Poder Judiciário.
    Por fim, a ADPEMA reitera o seu repúdio às ofensas promovidas pelo promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, em desfavor dos Defensores Públicos e da própria Defensoria Pública do Estado do Maranhão e esclarece que adotará as medidas jurídicas cabíveis contra tais agressões que, pela sua natureza, atingem toda a Defensoria Pública.
    MURILO Carvalho Pereira GUAZZELLI
    PRESIDENTE Adpema

    • “Paladinos da moralidade? ” No MPMA só tem, com raríssimas excessões , […] ue vive de falcatruas e irregularidades lá dentro , cometendo todo tipo de falcatruas com a conivência de seus “pares”.

  6. Esse promotor tá mais perdido que cego em tiroteio, principalmente depois que da reviravolta que tá acontecendo no caso SEFAZ.
    A armação toda, caindo por terra… é questão de tempo a juíza arquivar o processo por falta de provas, pois já está claro no processo que a denúncia foi armada.
    Pesquisa ai jornalista, esse promotor ta envolvido em […].

  7. Temos que aprovar urgentemente uma legislação sobre abuso de autoridade. O MP está tão poderoso que já não admite nem o direito de defesa e o contraditório. Cada dia que passa cada vez mais tentam criminalizar a advocacia. A política já criminalizaram totalmente, agora vão pra cima dos advogados. O MP não detém o monopólio da verdade, da honestidade e da moral.

  8. Não vamos dar importância e nem destaque ao que esse promotor PAULO ROBERTO fala, pois, este é […] e já deveria ter solicitado a aposentadoria e cuidar de fazer horta e outras coisas domésticas.

  9. Pingback: Promotor fora da lei - Por Mim

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