Economia maranhense recua no governo Flávio Dino

Gestão comunista é marcada por resultados negativos na economia, com quedas do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, do emprego com carteira assinada e no ranking de competitividade dos estados

De O Estado

Ainda que use a crise para justificar o fracasso na área econômica, o certo é que desde 2015 a gestão Flávio Dino tem registrado números negativos, seja no Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, no emprego, no ranking de competitividade do estado, sem falar em equívocos como aumento de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e prejuízo ao setor pecuário com a não realização da Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema) em 2016.

O primeiro ano do governo comunista no estado foi marcado pelo fechamento de 16.489 empregos celetistas (com carteira assinada), redução de 3,36%. Foi o pior resultado em 12 anos – de 2003 a 2014 o mercado de trabalho maranhense sempre teve saldo positivo.

Em 2016, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o resultado foi pior ainda, com a perda de 18.036 vagas de emprego formal no estado. Ano passado, houve uma melhora e até novembro – o Caged ainda não fechou as estatísticas de 2017 – haviam sido criados 2.401 postos de trabalho.

E um indicador de que reforça que a economia maranhense não vai bem na gestão Flávio Dino é o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todas as riquezas produzidas. Enquanto em 2014, o PIB do estado havia registrado crescimento de 3,9%, em 2015, primeiro ano do governo comunista, houve queda de 4,1%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Projeções do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, publicado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão do Governo do Estado, indicam nova queda do PÌB, em 2016, em torno de 4,8%, e recuperação em 2017, com crescimento de 4,6%. Essas estimativas ainda serão confirmadas oficialmente pelo IBGE.

Ranking de Competitividade

Outro ponto negativo é que em dois anos – de 2015 para 2017 – o Maranhão caiu da 20ª para 25ª posição no Ranking de Competitividade dos Estados. Segundo estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Group, o estado ocupou a antepenúltima colocação no ranking de 2017.

O estudo mostra que a nota que mede a competitividade das unidades federativas, no caso do Maranhão, que correspondia a 43.1 em 2015, caiu para 31.5 em 2017.

Na composição do ranking 2017, foram considerados 66 indicadores, agrupados em 10 pilares – infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Destaque para a nota zero recebida pelo Maranhão em relação à sustentabilidade social, ocupando a última posição. No pilar potencial de mercado, que analisa o crescimento potencial da força de trabalho, tamanho de mercado de taxa de crescimento, o Maranhão recuou oito pontos de 2017 para 2016, e ocupa agora o17º lugar no ranking com a nota 33.6.

12 pensou em “Economia maranhense recua no governo Flávio Dino

  1. Se dependesse do Gilberto Leda a ROSEANA a tinha tomado a cadeira do Flávio Dino no Palácio dos leões kkkk

  2. O Brasil está em crise desde 2014. O Maranhão não é uma ilha. A pobreza enraizada de 50 anos, torna-o mais suscetível a essas conjunturas desfavoráveis.

  3. Aumento de Taxa de Licença de carro no Detran, aumento dos impostos na gasolina, na energia elétrica, na telefonia, na tv a cabo e na alimentação. Congelamento de salário dos servidores. Importação de um monte de companheiros do PCdoB para trabalharem no Maranhão, tirando empregos dos Maranhenses. Vinda de artistas do Partido para tirar emprego dos artistas maranhenses. Asfalto de péssima qualidade colocada nas cidades. Só para mostrar que esse governo nunca foi de todos nós, mas de todos os companheiros do Partido. O orçamento do estado cresceu de 13,2 bilhões em 2014 para 19,9 bilhões em 2018 e nenhum centavo de aumento para o assalariado. Assim é fácil!

  4. E vai continuar ladeira abaixo.
    Dois adjetivos que define o governo comunista: corrupção e incompetência.

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