Procurador critica homenagem do MP a Flávio Dino

O procurador do Estado Cláudio Pavão Santana, manifestou-se hoje (27) sobre a honraria concedia pelos procuradores de Justiça do Maranhão ao governador Flávio Dino (saiba mais).

Em comentário no Twitter, ele disse não compreender como uma autoridade poderia ser homenageada por cumprir seu dever.

“Com todo respeito, não consigo compreender por que uma autoridade é homenageada por cumprir seu dever. Riram disso aqui em Portugal quando mencionei”, destacou o procurador.

Pior, Cláudio Pavão, quando essa mesma autoridade tem sua gestão marcada por denúncias de corrupção desde o início.

12 pensou em “Procurador critica homenagem do MP a Flávio Dino

  1. Alguém tinha que avisar a ele que INVEJA MATA . O problema é que ele fez parte de um governo medíocre, começando por ele. Medíocres sempre se incomodam com o que brilha.

  2. Riram é porque eles não conheceram os governos dos Sarneys… aí entenderiam e reconheceriam como justa a homenagem

  3. Quem muito se abaixa o rabo aparece, diz o dito popular!

    Ainda que o governador Flávio Dino estiver sendo sovino – propositadamente – com esse órgão de controle externo, não haveria necessidade alguma desse papelão! O limite de repasse do Executivo ao MP de até 2% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado é sagrado. E o MPE tem como fazer valer a disposição legal, basta querer.

    Ademais, essa desconsertante homenagem só teria sentido se não houvesse em curso no Parquet Maranhense investigações e inúmeras representações contra o Governo do Estado? O que infelizmente não é verdadeiro. Que barbeiragem heim!!!!

    *Favor apagar o comentário anterior.

    • Gente,

      Essas pessoas tinham que ter mais “simancol”, mais escrúpulo. Deveriam ser menos ambiciosa, menos egocêntricas. Somente porque o “malandro de quinta categoria” (como bem disse o respeitado jornalista Augusto Nunes) lhes proporcionou repasses orçamentários para cobrir as suas gratificações, auxílios saúde, outros vergonhosos penduricalhos que não totalizam nem R$ 6000,00 por membro desse Órgão, e mais recursos pra concluir o interminável prédio apelidado pelo povo de ” Espeto de Pau”, no Calhau ao lado do Fórum, de triste memória, pra eles se curvarem dessa forma vergonhosa ao Executivo!? Lembrem que essa instituição não é somente para este momento, crises financeiras, também, todas as famílias maranhenses estão passando. Vejam que vocês e os “passageiros do poder” passam, e a instituição MP continuará a desfrutar de todo respeito e confiança da sociedade maranhense.

      O Maranhão é muito maior que essa gente e esse governo desastrado e improbo que aí está!

  4. Concordo plenamente com o procurador. Isso é uma demonstração de subserviência desse procurador nomeado para tal cargo por Flavio Dino.

  5. Comentário sem fundamento, esse Procurador é frustrado, pois não foi e nunca será um procurador do estado competente.

  6. Concordo plenamente com o procurador. O Estado tem obrigação de manter a máquina pública funcionando com eficiência, mas os gestores adoram a mídia. Para se ter uma ideia, o governo gasta com publicidade informações que são obrigações, por exemplo: pagamento do funcionalismo. O governo gasta com publicidade em solenidades para entrega de ambulância e viaturas policiais, onde na realidade ele deveria trabalhar para diminuir os índices de violência e melhorar a saúde da população. Escolas dignas é obrigação, mas também a qualidade do ensino tem que ser prioridade também. O governador tem que largar de gastar com publicidade e se preocupar mais com a eficiência do seu governo. Procurador, imagino quando você fala nas alianças que o governador faz pra se manter no poder, sabendo-se que ele já foi um juiz federal – imagino as gargalhadas, ahahahahahaha!

  7. Francisco de Assis Silva Filho em 28 de Janeiro de 2018 às 09:54 disse:
    Caro Jornalista,na qualidade de membro do Ministério Público, tenho o dever de esclarecer os seus leitores de que o Ministério Público não se resume na pessoa do Procurador-Geral, mas na totalidade de seus membros. Cada membro do MP tem sua autonomia, ou seja, sua independência funcional garantida pela CF/88, em seu art. 127, § 1º. O fato de uma autoridade, por ser condecorada pelo PGJ, não se resume em sua imunidade a investigação e ao processo por membro do MP competente. Portanto a pergunta “MP subordinado?” tem como resposta “não”. De outro lado, não vejo qualquer imoralidade na concessão de comenda a qualquer pessoa, autoridade ou não, pelo PGJ. Isto ocorre em todas as instituições brasileiras e internacionais, não? Por fim, vale ainda esclarecer que o futuro PGJ, antes de ser escolhido pelo Governador, passa por uma eleição interna, na qual deve constar seu nome entre os três membros mais votados pela classe. Com a concessão de comenda ao Governador, portanto, não implica em subordinação do MP ao Executivo, pois, assim fosse, o preceito constitucional sobre a garantia da independência funcional de seus membros seria violada. Aliás, esta garantia outorgada pela CF se redundando em um privilégio da sociedade, em contar com uma autoridade imune às ordens de qualquer outra autoridade, inclusive do próprio Chefe do MP.

  8. Francisco de Assis Silva Filho em 28 de Janeiro de 2018 às 12:15 disse:
    Caro Jornalista, na qualidade de membro do MP maranhense, tenho o dever de esclarecer seus leitores de que sua postagem sobre o Ministério Público, titulado sob “MP subordinado?” não tem procedência. Ao contrário, visa apenas aos incautos uma propaganda negativa da instituição. Pois bem. Os membros do MP têm a garantia da independência funcional, garantia – não só do membro, mas da sociedade – prevista na Constituição Federal, em seu artigo 127, parágrafo primeiro. O fato do PGJ conceder comenda a autoridade não significa lhe outorgar imunidade às ações de outros membros do MP. Afinal, há alguma imoralidade na concessão de comenda ao Governador? Afinal, as outras instituições não concedem comendas as autoridades?

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