Governo convoca servidores para fechar folha no fim de semana… mas só paga almoço no sábado

Servidores responsáveis pelo RH de diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado receberem ontem (15) uma convocação: devem se apresentar na Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), no sábado (17) e no domingo (18), para um esforço concentrado com vistas ao fechamento da folha de pagamento do mês de março.

O tal “sistema de RH de R$ 31 milhões” ainda não funciona adequadamente (saiba mais) e os funcionários são obrigados a fazer uma “conferência de folha” antes da geração dos pagamentos de todos os trabalhadores.

“É preciso que a conferência da Folha seja finalizada amanhã [hoje] para que os ajustes sejam realizados nos dois sistemas [o novo e o antigo] no final de semana. É um esforço extremamente necessário”, relata a funcionária responsável pela convocação.

Que avisa:

“Todos os controladores e servidores da Folha receberão quentinha somente no sábado”.

Que maldade…

14 pensou em “Governo convoca servidores para fechar folha no fim de semana… mas só paga almoço no sábado

    • Contenção de custos mais eficiente teria sido não contratar um sistema que não funciona por milhões de reais, e agora sacrificar os servidores para a conferência manual das folhas de pagamento.

    • O ticket, quando disponibilizado, e dado para os dias de expediente normais e não nos de hora extra, então quando você tiver conhecimento das leis trabalhistas, clt para quem é contratado e estatuto do servidor para quem é efetivo ou comissionado, você cague pela boca. Pois devia ser pago todos os direitos trabalhistas para estes que vão fazer hora extra.

  1. Sistema Ruim esse tal de People “Sofre”, isso é o de menos meu amigo o pior e que vão emburrar com a barriga ate o final do ano, esse sistema não vale em 1/3 do que foi pago.

  2. agora é bem interessante verificar quem está nesse grupo, Pois está repassando informações para blogs… Enquanto deveria era está ajudando, que tristeza….

  3. Além da refeição também o pagamento da hora extra. É muito justo. Mas a preocupação maior é a incompetência da empresa contratada. Já existia uma preocupação desde o ano passado pela perspectiva do pagamento do servidor atrasar em virtude do fechamento da folha com muitos erros.

  4. Se mexer com algum dos amigos da folha vou denunciar A COLÔNIA DE FÉRIAS feita por um valor absurdo. 90 mil reais

  5. Olha essa notícia quentinha para ser divulgada o maior absurdo que já se viu
    O presidente de honra e verdadeiro proprietário do Partido da República (PP), ex-deputado Valdemar Costa Neto até 2015 cumpria prisão domiciliar com uso de tornozeleiras, pontuou mais uma das típicas manobras no balcão de negócios em troca de oferta de apoio político no Congresso.

    Perdoado em suas penas pelo STF em 2015, Valdemar entrega-se à expansão de seus interesses negociais dentro do governo. Já havia abocanhado áreas na Infraero – os aeroportos de Congonhas e da Pampulha – e agora abiscoita áreas portuárias, no Maranhão.

    Tudo aconteceu na nomeação de uma liquidante na Companhia Docas do Maranhão (Codemar), que está em processo de liquidação. Ocorre que a nomeação do liquidante de uma empresa pública terá que ser pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.Deverá ser servidor efetivo ou aposentado da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional, indicado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

    Mas, para a.liquidação da Companhia Docas do Maranhão o decreto 9.2O5, de 10/1/2018, inovou: o interventor foi nomeado pelo Ministério dos Transportes, controlado por Costa Neto, há mais de das décadas décadas.

    E mais: a liquidante nomeada, Karina Fonseca Lima, teve seu nome aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, realizada no dia 24 de Janeiro de 2018, na qual foi ratificado pela Comissão de Elegibilidade da Codomar, na qual sua irmã Karolina Fonseca Lima, chefe da Auditoria Interna da Companhia Docas do Maranhão, é integrante. Tudo em casa.

    O ministro Carlos Marun, ciente do desgaste jurídico e do custo de moralidade pública que a nomeação gerou, mandou mudar a liquidante, mas esbarrou na sólida resistência do Ministério dos Transportes.Ficou tudo como estava.

    Mais grave foi o fato de que o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, ao tomar conhecimento, encaminhou parecer à Jurídica em vez de determinar a troca do nome do liquidante.

    Política é força, e Valdemar Costa Neto sabe usar a sua dentro do governo.

    * Todos os documentos com pareceres estão de posse desta coluna.

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