Preso pela PF, presidente da CNI recebeu de Flávio Dino mais alta honraria do MA

Preso na manhã de ontem (19) pela Polícia Federal no bojo da Operação Fantocha, o Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi homenageado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em maio do ano passado.

Em ato realizado no Blue Tree Hotels, em São Luís, o comunista condecorou o empresário com a medalha e o diploma da Ordem dos Timbiras, no grau Grande Oficial, “a mais alta divisa oferecida pelo Governo do Estado”, segundo apontou notícia divulgada no site do Governo do Maranhão (veja).

“Robson Andrade representa a liderança máxima do empresariado, na indústria do nosso país. É um homem de coragem, que tem capacidade de diálogo, da boa concertação que o nosso Brasil tanto precisa. Setor público e setor privado são inconfundíveis, cada um com seu papel próprio e insubstituível, porém não são excludentes jamais”, destacou o governador na ocasião.

Robson Andrade foi preso em São Paulo durante operação para desarticular uma organização de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.

Segundo as investigações, um grupo de empresas, sob o controle de um mesmo núcleo familiar, atuou de forma contínua, desde o ano de 2002, executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do intitulado “Sistema S”. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões decorrentes desses contratos.

A atuação do grupo consistia na utilização de entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério e Unidades do Sistema S. Tais contratos, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade eram superfaturados e/ou com inexecução parcial. Os recursos decorrentes deles eram posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial, por intermédio de empresas de fachada.

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    • Está bem perto de entrar numa. A turma adversária da Fiema está dizendo que ele não queria mais largar o osso. Estava até preparando o Celso Gonçalo, seu genro, pra ser o próximo presidente daqui a três anos, agora não quer mais! Instruiu/iludiu ainda o condenado nas estradas fantasmas […] que não é mais primário pra também querer ser, mas este esvaziou o sindicato que representa de tanta ambição, saques e de tanto bajular Flávio Dino. Dias sombrios no prédio do Retorno da Cohama, quem diria hein? Quero ver quem vai se prestar pra ser o pronto socorro agora?.

  1. Juro que é difícil entender porque esse enrolado presidente da CNI veio pra cá pra ser homenageado por um governador comunista, que não dá a mínima pra falida classe industrial do estado e tem um presidente da Fiema às suas mãos e um conselho empresarial de araque chamado CEMA que só serve pra dar aval ao que não beneficia o setor!

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