Professor do Colun é afastado acusado de assédio sexual

O professor de química do Colégio Universitário (Colun) Francicarlos Veras Cardoso foi afastado das suas funções pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) depois do surgimento de uma série de denúncias de assédio sexual por alunas e ex-alunas da escola.

No total, o acusado teria assediado 15 garotas.

O afastamento dele foi confirmado por portaria assinada pela reitora da UFMA, Nair Portela. O professor fica fora das funções por, pelo menos, 120 dias, enquanto responde a um processo administrativo.

Segundo as vítimas, Francicarlos prometia boas notas em troca de sexo. Os casos teriam ocorrido até 2017, quando cerca de 15 alunas o denunciaram e pediram o seu afastamento (saiba mais em O Estado).

Racismo

Pivô do atual escândalo sexual, Francicarlos Veras Cardoso também já esteve no epicentro de um caso de racismo.

Em fevereiro de 2013, quando era diretor do Colun, ele foi denunciado pelo Diretório Central dos Estudantes “17 de Setembro” num caso envolvendo a então estudante do curso de Artes Visuais da UFMA Wgercilene Martins.

Segundo a entidade estudantil, a aluna “foi interpelada de forma desdenhosa na presença dos alunos” por Francicarlos Cardoso e pelo coordenador do ensino médio Telésforo Reis.

Motivo: ele é negra e tem cabelos crespos (saiba mais).

Outro lado

O blog tentou encontrar contatos do professor, sem sucesso. O espaço está aberto para suas explicações.

6 pensou em “Professor do Colun é afastado acusado de assédio sexual

  1. Se forem denunciar todos os professores que usa sua posição para assediar alunas (e espero que sejam), o MA ficará sem docentes. Conheci uma professora que foi defender uma alunas que estavam sendo assediadas no liceu e ela foi massacrada pelos outros docentes e até pelo gestor da escola. Que denuciem mesmo e com provas. Assédios recentes e anteriores. Palhaços que usa a posição para ter sexo, incapazes de conquistar uma mulher. (e tem o assédio das professoras com alunos tambem).

  2. DIREITO DE RESPOSTA

    NOTA ABERTA À SOCIEDADE MARANHENSE
    FRANCICARLOS VERAS CARDOSO , brasileiro, divorciado, Professor da Universidade Federal do Maranhão, por meio de seu advogado legalmente constituído, MOZART BALDEZ, OAB/DF 25401 e OAB/MA 9984/A, in fine assinado, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
    I – O OUTORGANTE vem sendo publicamente e precipitadamente apontado por certo segmento da mídia, não se sabe com que intenção, como autor de supostos crimes de assédio, praticado em face de pessoas anônimas da UFMA, sem a apresentação de provas.
    II – Em momento algum, depois de ser submetido a esse linchamento público, sem direito a ampla defesa e ao contraditório, correndo risco pessoal, o OUTORGANTE foi intimado pela Polícia ou denunciado pelo Ministério Público , para prestar esclarecimentos sobre os fatos até agora considerados como verdadeiros e criminosos.
    III – Neste sentido, sem nenhum receio, encontra-se reguardado em sua residência, com a consciência tranquila, à espera da oportunidade de no devido processo legal, arguir as suas razões de fato e de direito sobre as levianas denuncias que vem sofrendo.
    IV – O OUTROGANTE exerce o magistério há mais de 25 anos e militou em mais de 10 escolas em São Luís, entre públicas e privadas, não tendo em seu histórico profissional o registro de nenhum ato que venha desabonar a sua moral , valendo-se da sua condição de educador.
    IV – Portanto, tratam-se de acusações atípicas, sem nenhum conteúdo probante, com interesses escusos, atrelado à política. Aliás, sem querer fazer dessa nota uma peça de defesa, por oportuno, é mister que registre-se que o OUTORGANTE foi Diretor do Colégio Universitário no ano de 2013 e talvez toda esse movimento sórdido, tenha a intenção de macular a imagem de um profissional com objetivos de vingança, retaliação e finalmente de afastá-lo definitivamente da escola , uma vez que como gestor, no afã de melhorar o ensino, implantou medidas que para muitos foram recebidas com antipatia e resistência e, a partir daí, surgiram várias reações contrárias a sua pessoa a título de perseguição.
    V – Por fim o OUTORGANTE não tem nenhum motivo para se esquivar de qualquer tipo de investigação ou apuração, respeitando-se evidentemente os princípios constitucionais de defesa.
    MOZART BALDEZ
    Advogado
    OAB/DF 25401 e OAB/MA 9984/A
    (98) 981481956

  3. Pingback: Professor do Colun sobre denúncias de assédio sexual: 'Levianas denúncias' - Gilberto Léda

Os comentários estão fechados.