Caso Ribamar Alves: o laudo e suas interpretações

rbamarA divulgação do laudo de conjunção carnal feito pelo Instituto Médico Legal (IML) na jovem que acusa o prefeito Ribamar Alves (PSB) de estupro (reveja) gerou uma enxurrada de interpretações nas redes sociais no domingo (31).

O caso ganhou notoriedade porque alguns apressados adiantaram-se em tirar conclusões acerca do que estava escrito no documento, mesmo sem embasamento algum para tal.

O Blog do Gilberto Léda publica acima a íntegra do laudo e destaca dele apenas dois trechos mais importantes.

Um favorece a defesa de Ribamar Alves; o outro, a tese da acusação.

O argumento favorável ao prefeito encontra-se no tópico “4º”. Ao citar as conclusões do exame, a médica Márcia Moraes, responde “Não” ao questionamento sobre a existência de “vestígios de violência”.

É certamente a esse ponto que os advogados de defesa devem-se apegar para sustentar que não houve estupro.

Sem violência, sem estupro, argumentarão. Lembrando que o prefeito nunca negou a relação sexual, mas sempre falou ato consentido.

Há também, no entanto, um tópico favorável aos argumentos de quem acusa. Ele se encontra na penúltima linha do relato que antecede o questionário.

Diz a legista ter encontrado no exame “ferida contusa pequena com sangramento discreto na comissura posterior dos lábios”.

Para a acusação, seria a prova de que, mesmo não resistindo à investida – para evitar maior violência -, a jovem foi forçada ao ato sexual.

São interpretações possíveis do mesmo documento. Que não é, contudo a única prova do caso – nem contra, nem a favor de nenhuma das partes envolvidas.

17 pensou em “Caso Ribamar Alves: o laudo e suas interpretações

  1. Gilberto, sou médico-legista. Creio que a ferida foi pelo provável fato do prefeito ser “bem-dotado”.

    Abraços

  2. Qualquer relação sexual leva a pequenos traumas vaginais e penianos.
    Esse ponto só determina que houve conjunção carnal recente, nada mais.
    O resto é balela.

  3. Gilberto, isso foi armação mesmo. Todo mundo sabe que o prefeito é tarado. Mas isso não o faz estuprador. É estranho uma pessoa ser estuprada e aceitar ir pra motel e não ter nenhuma lesão física. Essa lesão que o laudo apontou pode acontecer com qualquer mulher. Quantas não se machucam tendo relação sexual? Mas alegar que teve relação porque ficou com medo? Me compre um bode. Mas ele também é um pouco nesta pra ficar se relacionando com essas menininhas.

  4. Rapá! Esse caso está mal explicado, tá muito estranho. É certo que o acusado não é boa bisca, mas quem pode garantir que de fato a menina foi forçada a ter relação?

  5. Pingback: Caso Ribamar Alves: Quando o passado | Blog do Robert Lobato

  6. Também sou medico e essa pergunta sobre a existência de violência não significa necessariamente a existência de agressão vaginal, mas outros tipos dr violência, v.g. hematomas nos bracços e pernas oriundos de socos, mordidas etc….A violência na conjunção carnal fica comprovada pela “ferida pequena contusa com sangramento discreto”

  7. QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA INTERPRETAR LAUDO DO ICRIM?? VOSSA SENHORIA É BLOGUEIRO OU MEDICO LEGISTA??
    RESPONDA-ME SE FOR CAPAZ!!!!
    PURA ARMAÇÃO POLÍTICA EM ANO ELEITORAL.

    • QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA DIZER O QUE EU POSSO INTERPRETAR OU NÃO?? VOSSA SENHORIA É SÓ BABA OVO DO RIBAMAR ALVES OU DEUS??
      RESPONDA-ME SE FOR CAPAZ!!!!
      POLÍTICA EM ANO ELEITORAL.

  8. O q mas me estranha de todo esse texto é o Sr tentar induzir os leitores como se fôssemos analfabetos em acreditar nessa sua alto interpretação defensiva desse estuprador safado.

  9. INDEPENDENTE DOS BENEFICIADOS POLITICAMENTE COM ESSE FATO ENVOLVENDO ESSE PREFEITO PERVERTIDO, O INTERESSANTE É QUE POLÍTICO DESSE NAIPE TEM QUE SER ESCORRAÇADO DA VIDA PÚBLICA, E ENCAMINHADO À TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO PARA CURAR SEU TRANSTORNO SEXUAL.

  10. Pingback: CRM sai em defesa de Ribamar Alves | Gilberto Léda

  11. Pingback: CRM-MA sai em defesa de Ribamar Alves | Ame Sua Cidade

  12. Pingback: Câmara de Santa Inês aprova licença de Ribamar Alves; vice assume | Gilberto Léda

Os comentários estão fechados.