Delegado pede providências contra “remoções ilegais” no Maranhão

uchoaO delgado Sebastião Uchoa, atual titular da 6º Distrito Policial, na Cohab, encaminhou requerimento à Associação dos Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), solicitando providências contra o que considera remoção ilegal de delegados no Maranhão.

Ele se manifesta justamente um dia depois da descoberta do suicídio do delegado Alex Aragão, que fora transferido, no ano passado, de Coroatá para São Raimundo das Mangabeiras depois de envolver-se em uma confusão com um advogado na primeira cidade (saiba mais).

No documento, o delegado pede que a Adepol designe representantes para “acompanhar ou pedir explicações formais à Secretaria de Segurança Pública dos critérios adotados nas remoção de Policiais Civis, especialmente Delegados de Polícia no Estado do Maranhão”.

Assim como Alex Aragão – que se suicidou após relatar a amigos estar deprimido por conta da sua transferência, que considerava arbitrária (reveja) -, Sebastião Uchoa também se diz vítima de perseguição na SSP.

Ele foi recentemente removido da Delegacia Especializada do Meio Ambiente e mandado para o 6º DP, onde diz ter condições insalubres de trabalho.

Classificando a sua saída da Dema como “medíocre comportamento” da gestão da SSP, Uchoa reclamou recentemente da falta de inamovibilidade dos delegados de Polícia Civil e disse sentir-se até ameaçado de morte – ele citou textualmente o delegado assassinado Stênio Mendonça (para os mais novos, vale dar um Google).

Em recente publicação sobre o caso (releia), Sebastião Uchôa lembra dos tempos em que o colega Jefferson Portela, hoje titular da SSP, era presidente da Adepol-MA e também criticava a falta de autonomia do delegado-geral da Polícia Civil.

Em tempo: o motivo para a transferência de Uchoa pode ter sido um inquérito aberto para investigar crime ambiental na Caema, após o vazamento de esgoto que culminou com uma grande mancha escura na orla da praia de São Marcos (reveja).

15 pensou em “Delegado pede providências contra “remoções ilegais” no Maranhão

  1. Uchôa foi superintendente da polícia da capital. Será que ele não mudou nenhum delegado por ter desagradado suas vontades. Isso é perseguição ou não? Com a palavra os delegados que se sentiram perseguidos.

  2. Tá aí um homem sério que se perdeu no caminho. Agora desfila suas mágoas sem o mínimo de elegância.

  3. Pingback: Os posicionamentos interessantes do delegado Sebastião Uchoa • Blog do Jorge Aragão

  4. aqui na cohab no mês de dezembro teve mais de 50 arrombamentos, agora dar de ver porque esse delegado não resolve nada, era para está trabalhando mais está se aproveitando de uma comoção alheia para ter 15 minutos de fama.

  5. Uma coisa pode se concordar com ele: uma instituição séria, importante e tão antiga quanto a Policia Civil não ter concurso de remoção, é inadmissível. Na verdade não existe agora, mas no ano passado foi feito, foram realizadas as remoções que pretendiam fazer e “misteriosamente” esse concurso de remoção deixou de existir. Agora o servidor policial civil não tem nenhuma oportunidade de obter um novo local de trabalho. Senhores gestores, é preciso valorizar o servidor. É ele quem representa a instituição.

  6. ESSE DELEGADO, QUE É ORIGINÁRIO DA PARAÍBA, QUANDO EXERCEU A FUNÇÃO DE SECRETÁRIO DE ESTADO NO (DES) GOVERNO DE ROSEANA , NÃO APRESENTOU , PELO QUE LEMBRO, NENHUMA PROPOSTA QUE COIBISSE A REMOÇÃO DE DELEGADOS . AGORA, QUE É CANDIDATO A PREFEITO, VEM COM ESSE PAPO FURADO DE DEFENSOR DA CAUSA . SÓ MUITO ÓLEO DE PEROBA EM SUA CARA!

  7. Nao irei bater bocas com asseclas de situacao, que se quer tem a coragem de dar as caras para ssumirem suas ombridades(se é que as tem). Só os lembros que sequer sabem minha naturalidade, muito menos que estao fazendo com os distritos policiais em materia de esvaziamento objetivando, na certa, impedirem de darem respostas as demandas locais, e,mesmo assim, diversos inquéritos foram remetidos à Justiça, inumeras audiencias de menor potencial ofensivo realizadas, elucidacoes de crimes de homicídio sem qualquer apoio da estrutra da SSP: sem veiculo descaracterizado, linha telefonica cortada por quase quinze dias, pouquíssimo policiais etc. Ainda,nem filiado a partido político eu sou, pelo menos por enqaunto nao passa pela minha, embora historicamente sempre fui DELEGADO DE POLÍCIA DE FATO E DE DIREITO, muito menis nunca usei minha instituicao para fins politiqueiros e se quer, poucos teriam a coragem de enfrentar o crime organizado e implantado nos ambientes penitenciarios o qto enfrentei, seja la combatendo os maus servidores ou restrigindo regalias à massa carceraria tao manipuladas por forcas nao “ocultas”. Portanto, segue ai uma pequeníssima “viagem” em torno dos miopes comentários encomendados, na certa. Preconizo por uma Polícia Técnica, e nao com ares de politizada. E vai o recado: ninguém me cala, só Deus!!!!

  8. Nao irei bater bocas com asseclas de situacao, que se quer tem a coragem de dar as caras para ssumirem suas ombridades(se é que as tem). Só os lembros que sequer sabem minha naturalidade, muito menos que estao fazendo com os distritos policiais em materia de esvaziamento objetivando, na certa, impedirem de darem respostas as demandas locais, e,mesmo assim, diversos inquéritos foram remetidos à Justiça, inumeras audiencias de menor potencial ofensivo realizadas, elucidacoes de crimes de homicídio sem qualquer apoio da estrutra da SSP: sem veiculo descaracterizado, linha telefonica cortada por quase quinze dias, pouquíssimo policiais etc. Assim “Antonio”, pensa um pouquinho…E só lembrando acerca das remocoes de delegados quando estive superintendente por duas vezes, todas, sem excecao, foram por critérios TÉCNICOS, nenhuma para atender pedidos politiqueiros ou de interesses diversos da Administração Pública, inclusive o unico Delegado que enfrentou ex-secretarios por questoes de remocoes foi este subscritor, tenha certeza disso. Ainda,nem filiado a partido político eu sou, pelo menos por enquanto nao passa pela minha cabeca,embora historicamente sempre fui DELEGADO DE POLÍCIA DE FATO E DE DIREITO com inumeros titulos recebidos neste estado ao longo de quase dezoito anos de servicos prestados. E, muito menos nunca usei minha instituicao para fins politiqueiros e se quer, poucos teriam a coragem de enfrentar o crime organizado e implantado nos ambientes penitenciarios o qto enfrentei, seja la combatendo os maus servidores ou restrigindo regalias à massa carceraria tao manipuladas por forcas nao “ocultas”. Portanto, segue ai uma pequeníssima “viagem” em torno dos miopes comentários encomendados, na certa. Preconizo por uma Polícia Técnica, e nao com ares de politizada. E vai o recado: ninguém me cala, só Deus!!!!

  9. Aqui na Cohab estamos sofrendo com assaltos a todo instante, em qualquer lugar e a qualquer hora! E o que esse Delegado que parece ser um “sabe tudo” está fazendo? Aliás, toda a “competência” dele já foi devidamente demonstrada nos tempos em que foi o gestor maior do sistema penitenciario do nosso estado! Por que ele não representou anteriormente sobre o assunto tratado? Aqui fica claro que o mesmo é um aproveitador e sem escrúpulos, pois sequer é capaz de respeitar a dor de uma tragédia pessoal! QUE DEUS NOS PROTEJA AQUI NA COHAB!

  10. Agora vi a razão da fracassada gestão do Sr. Sebastião. O homem que em nada se destacou, não cabe dentro de si, em empáfia. Diz que não bate boca e, na verdade, não consegue sobreviver aos revezes. Não tinha estatura para o cargo e, se duvidar, nem mesmo para a carreira.
    O país inteiro ainda hoje fala das cabeças que rolaram em Pedrinhas durante sua gestão. Em vez de trabalhar e com dignidade reescrever sua própria história, se perde em acusar ” o vento” sem nenhuma prova .

  11. Todo policial, ao ingressar nos quadros da polícia militar ou civil, sabe de antemão que, poderá prestar os seus serviços em qualquer cidade do Estado, dentro da conveniência e interesse da administração pública, devendo, entretanto, o ato administrativo que efetiva a remoção ser motivado.
    Portanto, se a Delegacia Geral de Polícia Civil motivou o ato administrativo que removeu o delegado para a cidade de Fortaleza dos Nogueiras, atendendo, assim, os seus requisitos legais, não há razão dessa choradeira toda.

  12. Aqui vai mais um questionamento de um blog ao Dr. Sebastião :
    ” Ao jornal do grupo Sarney, Uchôa afirma que é preciso “federalizar as investigações em torno dos episódios de Pedrinhas” para que se descubra “quem se beneficiou antes, durante e depois das eleições de 2014” com o caos nos presídios. Está correto.

    Ainda não está esclarecida, por exemplo, a fatídica entrevista produzida nas entranhas de Pedrinhas, durante a gestão dele, em que o presidiário André Escócio atribuía a Flávio Dino (PCdoB) a liderança de uma suposta quadrilha de assaltos a banco na véspera da eleição de governador.

    A farsa foi devidamente desconstruída e o beneficiado pelo episódio, o candidato de Roseana ao governo, desmascarado. Na ocasião, alguns auxiliares do “delegado dos bichinhos” chegaram a ser acusados de contribuir com a armação, entretanto, não ficou claro de quem foi a ideia de fazer o vídeo.”

  13. De fora, qualquer um com consciência e decência, consegue enxergar aquilo que o delegado diz de modo que seria até desnecessário as palavras dele. O fato de alguém de dentro do sistema de segurança pública chegar ao ponto de externar o óbvio só significa uma coisa: a pasta ruiu por completo! Estamos aqui fora vendo tudo, vendo a falta de estrutura, a danças das cadeiras dos chefes das forças; quem era adjunto foi rebaixado e, em seguida, retornou por cima… tudo isso significa apenas uma coisa: perdidos! Ora, qualquer um com um mínimo de conhecimento de gestão sabe que cada mudança de comando significa mudança de procedimentos e rotinas e, assim, quando as mudanças são constantes em um curto intervalor de tempo, nenhum planejamento se concretiza, pois tudo sempre fica nos passos iniciais!
    Claro que a segurança pública não é a resposta para a criminalidade… segurança é consequência da criminalidade e esta é consequência de fatores alheios a pasta! Claro que Cohab sofre com a criminalidade, assim como sofre cada Bairro da capital e várias cidades do interior, ou seja, tentar botar na conta do delegado a criminalidade do bairro, ou é má fé de quem ganhar para defender o indefensável, ou é estupidez da qual se alimentar os maus políticos para se manter confortavelmente no poder.
    O ponto é: com as palavras ou sem as palavras do delegado; com propaganda ou sem propaganda do governo, a criminalidade vence nessa capital e nesse Estado, pois nós, da população, de fora, podemos senti-la mesmo que queiram dizer que não exista!

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