Após o anúncio da saída do deputado Eduardo Braide (PMN) do Blocão governista na Assembleia Legislativa, o atual articulador do Palácio dos Leões com os parlamentares, Marcelo Tavares (PSB), está debruçado sobre a missão de recompor a bancada.

Junto com Braide, deixaram o Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão – e migraram para o Bloco União Parlamentar, liderado por Josimar de Maranhãozinho (PR) -, os deputados Fábio Braga (PTdoB), Ricardo Rios (PEN), Sérgio Frota (PSDB), Carlinhos Florêncio (PHS) e Paulo Neto (PSDC).

Isso ocorreu na terça-feira (2).

Ontem (3), no entanto, Tavares foi pessoalmente à Assembleia e já iniciou as articulações.

A aliados, tem dito que conseguiu reverter as saídas de três dos dissidentes que acompanhavam Eduardo Braide: Braga, Rios e Paulo Neto.

Além disso, negociou a chegada do PSC – com Rogério Cafeteira e Léo Cunha – e de Alexandre Almeida (PTN), com o objetivo de manter o Blocão com os mesmos 23 membros do início do ano.

E parece que vai conseguir.

Despedida

Também ontem Eduardo Braide ocupou a tribuna da AL para agradecer o apoio que obteve enquanto líder do Blocão.

“A melhor maneira de iniciar este novo ano de trabalho é expressando gratidão. Portanto, eu quero aqui agradecer por ter tido a oportunidade de liderar o Bloco Parlamentar Unidos Pelo Maranhão, missão que não é fácil, missão espinhosa, porque realmente um bloco, com mais da metade dos deputados desta Casa, mas que confiaram em mim na condução desse bloco no ano passado”, afirmou.

Além de agradecer a oportunidade que teve, em 2015, de liderar o maior bloco da Assembleia Legislativa, Eduardo Braide anunciou que agora irá fazer parte do Bloco União Parlamentar, liderado pelo deputado Josimar de Maranhãozinho (PR).

Caiu?

O suplente de deputado Rafael Leitoa (PDT) pode ter caído antes mesmo de assumir a liderança do Blocão.

Depois de vencer uma queda de braço com o próprio Braide, ele acabou sendo rejeitado por parte dos deputados para o comando da bancada.

Há quem defenda, agora, que Levi Pontes (SDD) seja o líder. Mas essa é uma discussão que deve se estender por todo o fim de semana. E o próprio Leitoa ainda não é carta fora do baralho.