Os líderes petistas maranhenses tergiversam sobre o assunto – garantem que a aliança é programática e focada na defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) -, mas o partido está mesmo é de olho em uma vaga de senador (quem sabe de vice-governador) na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB) em 2018.

Foi esse um dos motivos da decisão da sigla de aderir ao comunista.

E pelo menos dois membro da direção do PT deram a senha, ontem (30), quando do anúncio oficial da união com o PCdoB.

O presidente estadual, Raimundo Monteiro, foi mais comedido. “Não está definido isso. Essa é uma conversa futura”, disse

Augusto Lobato, no entanto, membro da Comissão Executiva Estadual, foi bem mais claro.

“Os companheiros não condicionaram [a aliança] a uma abertura de espaços, mas lógico que nós temos uma construção. A gente está colocando que não é uma aliança eleitoral, portanto, em 2018, nós gostaríamos muito de participar da chapa majoritária, ou com uma vaga de senador, ou de vice. Mas isso é um processo que vai ser discutido”, declarou.

Isso sem contar que o partido também quer participar da disputa majoritária em 2016, na capital.

Mas isso é assunto para outro post…