Flávio Dino diz que só negocia com policiais no ano que vem

dinoO governador Flávio Dino (PCdoB) acaba de anunciar por meio de suas contas nas redes sociais que não pretende mais negociar com os policiais civis em greve qualquer nova proposta de reajuste para a categoria.

Segundo o comunista, o Governo do Estado já concedeu em 2015 “o maior aumento de remuneração do Brasil” aos policiais e, portanto, não há mais o que se discutir.

“Concedemos aos policiais o maior aumento de remuneração do Brasil neste ano. Os policiais civis tiveram reajustes de 20% a 38%”, escreveu.

Para Dino, qualquer nova conversa sobre reajuste, só em 2016 – ou ele “quebraria” o Estado.

“Já fizemos o máximo possível neste ano. Não posso e não vou ‘quebrar’ o Estado. Vamos fazer novas negociações no próximo ano”, completou.

A Polícia Civil está em greve desde o dia 3 de agosto. Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% neste ano e nenhuma proposta para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Flávio Dino é pressionado por policiais civis em evento no Piauí

dinoA greve da Polícia Civil do Maranhão rompeu as divisas do estado nesta quinta-feira (6).

Por volta do meio-dia, um grupo de grevistas lotados em Timon deslocou-se para a vizinha cidade de Teresina para fazer um protesto por melhorias salariais.

Mas eles não erraram de endereço.

Na capital do Piauí estava o governador Flávio Dino (PCdoB), que foi proferir palestra na abertura do 5º Congresso de Ciência Política e Direito Eleitoral do Piauí, na sede da OAB-PI.

Os manifestantes instalaram-se em frente ao prédio e aguardaram o fim do pronunciamento do comunista.

dino2Dois deles ainda conseguiram abordar Dino nos corredores da sede da Ordem. E cobraram reajuste.

O governador argumentou que o Executivo não recebeu uma tabela  com proposta salarial dos policiais civis antes de conceder aumento para as categorias integrantes do sistema de segurança e que, por isso, eles tiveram reajuste menor.

Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Polícia Civil inicia greve no Maranhão

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol) inicia hoje (3), a partir das 8h, greve geral por tempo indeterminado.

A mobilização começará com concentração no Plantão Central do Parque do do Bom Menino, no Centro. Além da capital, todas as regionais do estado devem aderir ao movimento.

Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Durante o movimento paredista só estarão funcionando 30% do efetivo nas delegacias e regionais conforme determina a Lei.

Governo dá calote em PMs que trabalharam no São João

Imagem meramente ilustrativa

Imagem meramente ilustrativa

Policiais militares que tiraram serviço no São João deste ano denunciam que receberam calote do Governo do Maranhão.

Segundo o que ficou acertado entre o Comando e os PMs, cada dia extra de serviço durante o período junino seria remunerado no valor de R$ 200.

Mas já se vão quase dois meses e nada de dinheiro na conta.

“Já estamos entrando em agosto e nada do dinheiro ser pago”, reclamou um dos militares, em contato com o blog.

Há casos de militares que trabalharam até seis dias a mais no mês, justamente contando com o extra no salário.

Uma crueldade…

Polícia Civil entrará em greve em agosto no Maranhão

sinpol sinpol211h49 – Os policiais civis do Maranhão decidiram há pouco entrar em greve.

Em assembleia geral realizada na sede da Associação Comercial do Maranhão ACM) ficou definido que a paralisação começa no dia 3 de agosto.

Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Após as deliberações, os policiais que participaram da assembleia partiram em caminhada para um manifesto em frente ao Palácio dos Leões. Eles aguardam ser recebidos para iniciar negociações com o Governo do Estado.

Desembargador tentou prisão de Jefferson Portela

jeffersonO desembargador Marcelo Carvalho, solicitou na sexta-feira (3) a degravação da sessão das Primeiras Câmaras Cíveis Reunidas e votou pela prisão do secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela (foto ao lado), por descumprimento de decisão judicial.

Naquele dia, o colegiado confirmou, em julgamento de mérito, uma liminar em mandado de segurança deferida ainda em janeiro em favor de um delegado de Polícia Civil do Maranhão.

Na ação, o servidor pleiteava que lhe fosse concedido o direito a licença-prêmio com a inclusão do valor que recebia à época do afastamento, como gestor da contra-inteligência da SSP.

Do dia do deferimento da liminar, 27 de janeiro, até a data da confirmação do mérito, na sexta-feira, a decisão ainda não havia sido cumprida, o que provocou a reação do desembargador.

Durante a sessão, Marcelo Carvalho questinou o relator, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, acerca do cumprimento da decisão, tendo sido informado de que o titular da SSP havia descumprido.

Ele, então, solicitou a degravação da sessão, informando que assinaria o mandado de prisão por crime de desobediência. Disse que não poderia aceitar que o Tribunal fosse desmoralizado e que o secretário deveria ser conduzido ao juizado criminal.

Mas nao foi acompanhado em seu voto pelos demais membros das Câmaras. E Portela escapou…

Assalto a banco, sequestro… e o helicóptero do GTA em Coroatá com Flávio Dino

helicopteroEste é mais um exemplo de como o discurso dos atuais mandatários do Maranhão não condiz em nada com a prática.

No governo passado, criticavam a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) todas as vezes que ela usava o helicóptero do GTA para cumprir agenda no interior do Estado.

A aeronave, alegavam, deveria ser exclusivamente utilizada para ações de combate ao crime.

Pois não é que hoje (3) o governador Flávio Dino (PCdoB) foi a Coroatá no helicóptero do GTA?

Detalhe: na madrugada explodiram mais um banco, na cidade de Cururupu (reveja); e desde cedo está em andamento um sequestro na cidade de Pedreiras.

Nos dois casos, um helicóptero viria bem a calhar…

Ao blog, o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB), justificou o uso da aeronave. “Missão oficial”, disse.

Então está tudo certo.

Já me sinto mais seguro

coroadinhoA violência cresce a níveis assustadores no Maranhão.

Foram 14 homicídios apenas nos três dias do último fim de semana. Quase cinco por dia.

Na terça-feira  (16), nada menos que 50 famílias deixaram suas casas no Coroadinho por conta da guerra entre facções do crime organizado (reveja).

O clima era tão tenso que a Polícia Militar precisou dar cobertura aos moradores enquanto eles deixavam suas casas.

Na foto acima, do repórter fotográfico Douglas Jr., de O Estado, a situação de uma das ruas do bairro, após a saída em massa.

Ontem (17), mais um registro de saidinha bancária, no Banco do Brasil da Cohama, no meio da tarde.

Mas o Governo do Estado já apresentou um vídeo do treinamento de 400 alunos do curso de formação de PMs.

Além disso (grande vitória!), leio que um representante do Ministério da Justiça destacou ações em Segurança implantadas pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

Já me sinto até mais seguro…

Olha aí, Flávio Dino! Quando precisou, Roseana solicitou Força Nacional

pedido1 pedidoUm documento assinado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no dia 12 de setembro do ano passado joga por terra todo o discurso dos aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) para barrar na Assembleia qualquer tentativa de que se convoque a Força Nacional para reforçar o policiamento ostensivo nas ruas do Maranhão.

Ontem (8), por exemplo, numa bate boca com o deputado Adriano Sarney (PV), o deputado Marco Aurélio (PCdoB) chegou a questionar porque a ex-governadora não pediu apoio da Força Nacional e, agora, o parlamentar verde quer que o governador o faça (reveja).

É uma tentativa de tergiversar sobre o tema, para não admitir que o governador não pede apoio por pura arrogância, mesmo diante do caos instalados.

Mas a estratégia não prospera, porque no ano passado a então governadora Roseana Sarney pediu, sim, auxílio ao Ministério da Justiça.

Em setembro, já havia homens da Força Nacional no Maranhão. Eles atuavam nos presídios, onde se instalou uma crise desde o início do ano – a presença já havia sido determinada após reunião da ex-governadora com o ministro José Eduardo Cardoso.

Naquele mês, estava para acabar um convênio de cooperação com o Ministério da Justiça e o Governo do Estado começava a transferir presos perigosos para o recém-construído PSL III.

No documento, Roseana não mostra qualquer constrangimento em admitir que há real perigo ao sistema, em virtude de chefes de facções criminosas resistirem às transferências.

O pedido era para que a Força Nacional, então, permanecesse por mais três meses no Maranhão.

O que foi atendido.

Simples. Porque admitir-se que há necessidade de ajuda para resolver um problema que afeta diretamente a população não é demérito nenhum a um governante.

É, antes de tudo, um ato de sensibilidade do gestor.

Algo que Flávio Dino parece não ter…

Em tempo: o blog trabalha para conseguir uma imagem de melhor qualidade, de forma que seja possível ler com facilidade o conteúdo do documento.

Assaltos a banco disparam em 2015; oposição lamenta insegurança

assaltosReportagem do Bom Dia Brasil desta terça-feira (9) mostrou que o número de assaltos a banco dispararam no Maranhão no primeiro semestre de 2015.

Até o início deste mês, já foram registrados nada menos que 44 crimes desse tipo.

É mais que a metade do que todas as ocorrências de 2014, quando houve 75 assaltos.

No sábado (6), os criminosos ainda debocharam, como registrou ontem (8) o blog. Após um assalto em Amarante, deixaram um “obrigado” escrito na parede (reveja).

Na Assembleia Legislativa, abancada de oposição lamentou o clima de insegurança vivido no estado.

oposição_1Para a deputada Andrea Murad (PMDB), o problema passou do limite tolerável. “Ele [o governador Flávio Dino (PCdoB)] precisa reconhecer que cometeu um erro muito grande na Segurança Pública e resolver o mais rápido possível. Até porque corre o risco de chegar a um ponto que não terá mais volta. Essa é que a grande verdade”, completou.

O deputado Edilázio Júnior (PV) criticou o fato de o governador Flávio Dino ter afirmado que a Força Nacional já está no Maranhão desde o mês de abril, logo após o requerimento do deputado Adriano Sarney (PV) ter sido rejeitado na Assembleia Legislativa.

“Ele afirma que a Força Nacional está no Maranhão, mas sequer os deputados governistas sabiam disso, imaginem então a população. E aí ainda posta uma foto justamente para ludibriar a população, de soldados com escudos na mão, da tropa federal. Deveria ter colocado fotos de serviços burocráticos, de serviços administrativos, de inteligência que seja, já que é esse o serviço que a Força Nacional está fazendo aqui, mas não mostrar soldados na rua”, afirmou.

oposição_2Adriano Sarney e Sousa Neto (PTN), concordaram com o posicionamento de Edilázio. “Apesar de ter rejeitado a nossa proposta, eu acredito que o governador Flávio Dino vai acabar cedendo e chamando a Força Nacional para fazer o policiamento ostensivo na capital. Vai acabar cedendo da mesma forma que ele vem perdendo sucessivas batalhas contra a oposição, como foi no caso do parecer do TCE em relação a CCL e no caso do Ministério Público em relação ao Detran. E vai ceder não porque a oposição é quem manda, mas é porque o povo quer”, disse Adriano. “A sociedade espera por respostas efetivas do governador”, completou Sousa Neto.