Wellington convida para audiência sobre o fim da Expoema

wellingtonO presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Wellington do Curso (PP), utilizou a tribuna para ressaltar audiência pública que discutirá sobre a administração da EXPOEMA. A solicitação, feita pelo deputado Edilázio Júnior (PV) à Comissão, tem por objetivo discutir sobre a decisão do Governo do Estado do Maranhão de retomar a gestão do Parque da Independência da Associação de Criadores do Maranhão, fato este noticiado pela imprensa recentemente.

Para Wellington, essa é uma decisão que implicará em consequências consideráveis, sendo necessário um amplo debate, que permita ponderar os argumentos e, então, tomar a atitude que atrele benefícios sociais e econômicos.

“Realizada há mais de 50 anos pelos criadores do Maranhão, a Expoema tornou-se referência na comercialização do rebanho bovino, equino, caprino e de maquinário e utensílios agrícolas, incluso no calendário rural das grandes exposições brasileiras. São mais de 2.000 mil empregos gerados direta ou indiretamente, nos mais diversos segmentos que correm o risco de terem a oportunidade de trabalho ceifada por essa medida tão estapafúrdia. Estamos cientes do intuito do Governo, mas entendemos ser necessário um debate, que permita se identificar qual dos atos implicará em melhores consequências para a sociedade.”, afirmou Wellington.

A audiência acontecerá na próxima terça-feira (21), com início às 14h, na Assembleia Legislativa do Maranhão, por solicitação do deputado Edilazio Junior (PV).

Entenda o caso:

A Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), que tradicionalmente acontece no mês de setembro, começou a ser ameaçada por volta de 30 de março, quando o Governo do Estado manifestara sua intenção de retomar o Parque Independência, que é administrado pela Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem) em forma de comodato, desde 2009 e cuja vigência vai até 2026.

Recentemente, a Ascem recebeu ofício da Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep) informando que a entidade deveria entregar as chaves do Parque Independência em 24 horas a contar da hora do recebimento da comunicação. Sem a garantia do espaço, não há como realizar a Expoema, que este ano seria emblemática por estar na sua 60ª edição.

César Pires participa de audiência pública promovida pelo TJ

César PiresO Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ) realizou na última quinta-feira (19), a última audiência pública do ano, para ouvir a opinião de autoridades e da população sobre o trabalho da Justiça nas comarcas da Região Metropolitana de São Luís e municípios do interior do estado. O deputado César Pires (DEM), ouvidor-geral da Assembleia Legislativa, participou da audiência e destacou o papel das Ouvidorias para o pleno funcionamento das instituições.

As audiências públicas são realizadas pela Ouvidoria do Poder Judiciário, criadas para ser um canal aberto de diálogo permanente com a sociedade. Só este ano, a ouvidoria do TJ já realizou mais de 4.700 atendimentos.

“Nessas seis audiências que nós já realizamos até aqui, a participação tem sido bastante produtiva e intensa. As pessoas não têm nenhuma inibição, falam mesmo das expectativas que têm, apresentam sugestões de administração, crítica à condução dos processos, crítica ao comportamento de alguns servidores. Tudo aquilo que é muito próprio da democracia”, assinalou Paulo Velten Pereira, ouvidor-geral do TJMA.

O deputado César Pires afirmou que para ele, o sistema de ouvidoria aproxima a população do poder público e permite que os trabalhos sejam transmitidos com transparência. Ele destacou ainda que essa é uma ferramenta muito importante para a modificação de comportamentos e potencialização das ações.

“Não é só um trabalho feito para olhar com os olhos da situação dos outros, mas também que a gente passe a olhar a nossa situação. Que nos tornemos mais capazes de modificar nossos comportamentos, potencializar nossos lados positivos e corrigir nossas deficiências também, dentro desse segmento”, frisou.

De acordo com o ouvidor-geral do TJ, todas as sugestões e críticas são registradas e avaliadas e, ao final de cada audiência, é publicado um relatório. “Esse relatório é encaminhado para a administração do Tribunal, e a administração do Tribunal fica a par em detalhes do acontece, da reclamação do jurisdicionado. A ouvidoria acaba sendo um canal de acesso entre o jurisdicionado e a administração do Tribunal”, finalizou.