DEM no Maranhão tem novo presidente estadual

11196O Democratas (DEM) no Maranhão tem novo comando. O advogado Augusto Herbert Lima Serra será o novo presidente estadual do DEM tirando o ex-deputado federal e suplente de senador Clóvis Fecury da direção da legenda.

Augusto Serra é ligado ao deputado federal, Juscelino Filho (PRP), e teria sido escolhido para presidir o partido já que o parlamentar não conseguiu se desfiliar do PRP sem que coloque seu mandato em risco.

Com a direção fora do comando de Fecury e Ricardo Guterres – presidente municipal em São Luís do DEM, mas que deverá perder também para o vereador Marquinhos Silva, que também entrará no partido – o DEM deverá deixar de apoiar o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) conforme já acertado entre o pedetista e Guterres.

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Juscelino Filho ainda não definiu ida para o DEM devido a fidelidade partidária

juscelino

O deputado federal Juscelino Filho (PRP) ainda não definiu seu ingresso no Democratas (DEM) como vem sendo divulgado na imprensa. Nem ele e nem seu sogro, o ex-secretário Fernando Fialho.

Na verdade, Fialho não foi cogitado para entrar no DEM, ainda comandado pelo ex-deputado Clóvis Fecury. Ele somente contribuiu para que as conversas de Juscelino avançassem com a direção nacional do Democratas.

O deputado federal recuou de entrar do DEM e ficar com o comando da legenda quando não conseguiu acertar sua saída do PRP e não ter avançado a janela para troca de partido como foi aprovado na Câmara Federal em uma PEC que ainda está para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

“Não posso arriscar perder meu mandato”, disse Juscelino Filho.

Mas o fato de ter recuado de ingressar do DEM, não significa que ele desistirá do projeto de comandar a legenda no Maranhão, que atualmente já está na base de apoio do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

DEM está com Max em qualquer partido, garante Guterres

Guterres: DEM está com Max

O presidente do Diretório Municipa do Democratas, secretário Ricardo Guterres (Minas e Energia) confirmou, nesta segunda-feira (22), que o DEM apoiará Max Barros (DEM) numa eventual candidatura a prefeito de São Luís.

“Eu, como presidente do DEM, garanto que o partido está fechado com Max em qualquer agremiação que ele esteja”, decalrou.

Nos bastidores, especula-se que o atual secretário de Estado de Infraestrutura possa deixar o DEM para filiar-se ao PMDB, passando antes pelo PSD.

Provisória

Sobre a expiração da validade da Comissão Provisória Estadual da legenda, Guterres disse que esse é um processo normal.

“Amanhã mesmo [terça-feira, 23] o presidente da comissão [Clóvis Fecury] estará em Brasília para viabiliozar a renovação da validade”, explicou.

Stênio Rezende agora quer vaga na Mesa e pode melar acordo até com a oposição

Stênio quer vaga que seria de César Pires

Já estava tudo certo entre governo e oposição para a composição da Mesa Diretora da AL. Mas eis que o deputado Stênio Rezende (PMDB) entrou na disputa e pode melar o acordo que daria ao DEM – mais especificamente ao deputado César Pires – a 1ª Vice-Presidência, como conta o jornalista Jorge Aragão em seu blog.

Stênio argumenta que o PMDB não pode se sentir contemplado com Ricardo Murad (PMDB) na Presidência, uma vez que ele é consenso e contemplaria, na verdade, todos os parlamentares.

Com isso em mente, o peemedebista requer para si a 1ª Vice ou a 1ª Secretaria. César Pires está mordido e diz que até a última reunião, ainda esta semana, a vaga estava garantida para o DEM; a 1ª Secretaria seria do PV.

Mas a movimentação de Stênio Rezende não mexe só com o governo. A oposição, que pelo acerto inicial teria três vagas na Mesa, pode acabar com apenas duas. Neto Evangelista (PSDB) e Cleide Coutinho (PSB) devem permanecer na composição. Graça Paz (PDT) dançaria.

Rezende saiu-se com bom humor, nesta quinta-feira (6), quando questionado pelo blog sobre o fato de que César Pires já estava praticamente certo na 1ª Vice-Presidência.

“Eu posso querer o céu e as estrelas. O problema é saber se isso é possível”, disse.

Isso ainda vai dar confusão.

Guterres vai para a SECID, mas Roseana enfraquece a pasta

Ricardo Guterres: SECID enfraquecida

Parece já estar mesmo definido que o vice-presidente do Diretório Estadual do DEM, Ricardo Guterres, é o indicado do deputado federal Clóvis Fecury (DEM) para a Secretaria de Estado das Cidades (SECID). O senador Mauro Fecury (PMDB), pai de Clovis, ainda prefere Fábio Braga (PMDB), mas já não mais se opõe à decisão do filho.

Apesar de aceitar o nome em favor do compromisso político com os Fecury, a governadora Roseana Sarney (PMDB) também não concorda muito com a indicação. Prova disso é que a pasta está sendo “enfraquecida” pelo Governo do Estado.

Até este ano, ainda era a SECID a responsável por gerir as obras do PAC Habitação. A partir de 2011, não só o PAC Habitação, mas todas as ações do programa federal serão coordenadas pela Casa Civil, do super-secretário Luís Fernando Silva.

Em outras palavras, a governadora mandou o seguinte recado: se é Ricardo Guterres quem vai assumir, ele então fará apenas aquilo que Luís Fernando mandar.

Boa saída.

Fábio Braga ainda está na disputa pela Cidades

Fabio Braga ainda pode ser o secretário

Não é verdade que o senador Mauro Fecury e o deputado federal Clovis Fecury, ambos do DEM, já tenham enviado à governadora a indicação de Ricardo Guterres para a Secretaria de Estado das Cidades, como informa o jornalista Luís Cardoso em seu blog.

Não houve qualquer conversa entre os dois, Clovis e Mauro Fecury, sobre o assunto.

A verdade é que o vice-presidente do Diretório Estadual do DEM no Maranhão tem o aval de Clovis – que, em tese, é o dono da cota.

Mas a opinião do senador Mauro Fecury tem peso considerável. E ele prefere o suplente de deputado Fábio Braga.

Rodrigo Maia deixa presidência do DEM

Maia não resistiu à derrota da oposição

Após reunião da executiva do partido hoje (8), o deputado Rodrigo Maia (RJ) resolveu deixar a presidência do DEM e convocar uma convenção nacional para definir o novo comando do partido, prevista para 15 março. Desde o final das eleições, Rodrigo Maia vinha sendo pressionado para deixar a presidência do DEM, em razão do fracasso das oposições nas eleições deste ano.

Após a reunião da executiva, Rodrigo Maia admitiu que as eleições de 2010 foram “desastrosas” para a oposição, com a vitória de Dilma Rousseff, do PT. Após a eleição, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, começou a fazer pressão para que o partido se fundisse ao PMDB. Por outro lado, o ex-senador Jorge Bornhausen, uma espécie de eminência parda do DEM, pedia a substituição de Rodrigo.

As críticas foram dirigidas à maneira como Rodrigo conduziu as atividades de campanhas e as relações entre as lideranças partidárias e as coligações regionais. A situação também levou a uma cada vez mais iminente desfiliação do próprio Kassab do DEM.

O deputado carioca, cujo mandato na presidência do DEM iria até agosto, ainda tentou contemporizar a conflagração das rejeições. A pressão na reunião o fez, porém, optar pela renúncia. O provável nome do substituto de Rodrigo Maia é o senador José Agripino Maia (RN), que é seu parente. Integrante da bancada ruralista, o deputado Marco Montes (MG), também é um dos cotados para assumir a vaga a ser deixada pelo colega fluminense.

De forma velada, Rodrigo fez uma ponderação sobre o contexto interno da sigla, causa de sua decisão. “Eu não poderia, de forma alguma, ser o responsável pela implosão deste partido, nem por uma decisão de qualquer um dos nossos filiados, de deixar a nossa agremiação”, disse o deputado, visivelmente contrariado. “Refleti muito de ontem para hoje e tomei uma decisão prevista no estatuto. Uma decisão minha de, não havendo consenso – e entendendo que a presidência não é mais importante que a unidade do partido –, decidi por convocar uma convenção extraordinária, no fórum mais legítimo e democrático que o partido tem”, discursou.

Uma das principais figuras do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO) não quis polemizar sobre a decisão de Rodrigo, mas sinalizou aprovação. “O partido teve desempenho bom só em alguns lugares. E nós precisamos ter um novo fôlego para constituir novas comissões, para podermos participar bem das eleições municipais, depois das eleições estaduais, e depois das eleições federais”, contextualizou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, para quem o DEM não pode mais ser “apêndice do PSDB”, principal partido de oposição no Congresso.

(As informações são do Congresso em Foco)