Edivaldo Holanda Jr. e os conflitos internos do PDT

Edivaldo Jr: articulação nacional

O PDT é, sem dúvida, o partido que passa pelo maior número de conflitos internos a um ano das eleições de 2012.

Dono de nada menos que seis secretarias na administração João Castelo (PDT), o partido se vê na iminência de abandonar o projeto tucano se quiser alçar vôos maiores.

No momento, a principal articulação envolve a possível filiação do deputado federal Edivaldo Holanda Jr. (PTC). Ele seria um dos nomes para compor a lista de pré-candidatos da legenda a prefeito de São Luís.

Mas, para isso, tem feito algumas exigências.

A primeira delas é pessoal: sabedor de que o presidente estadual do PDT, Igor Lago, não está lá muito afeito à idéia de sua chegada, Holanda Jr. quer que a sua entrada no partido tenha o aval do presidente nacional, ministro Carlos Lupi (Trabalho e Emprego).

A segunda é institucional: pelo acordo, Edivaldo Holanda, o filho, sai do PTC, mas Edivaldo Holanda, o pai, permanece. E a saída daquele da Câmara dos Deputados enfraqueceria o PTC, que só tem 3 nomes em Brasília – número mínimo de deputados federais para que um partido da base aliada faça parte das reuniões com a presidenta Dilma Roussef (PT).

Sendo assim, para facilitar a saída de Edivaldo Holanda Jr. e não acioná-lo por infidelidade, o PTC requer a filiação de um deputado do PDT.

Graça Paz pode ser empecilho

Problemas

Mas não é apenas com o PTC que Edivaldo Holanda Jr. deve negociar. Segundo apurou o blog, caso seja consolidada a filiação – e a conseqüente ruptura da aliança PDT/PSDB na capital –, a deputada estadual e atual secretária de Articulação Política da Prefeitura, Graça Paz (PDT) estaria disposta a endurecer o jogo.

Renunciaria ao cargo, retomaria seu posto na Assembléia Legislativa e mandaria para casa o suplente de deputado Edivaldo Holanda, que, assim, teria que torcer para dar certo uma outra articulação (veja aqui qual), com vistas a garantir um mandato definitivo na Casa.

Suely Tonial já pediu pra sair! Graça Paz pode ser a substituta

A secretária de Educação do Município de São Luís, Suely Tonial, já comunicou ao prefeito João Castelo (PSDB) que não pretende mais continuar á frente da pasta. A ocnversa com o prefeito aconteceu na última terça-feira (7).

Ontem (8), ela reuniu alguns auxiliares mais próximos no restaurante Cabana do Sol, na Litorânea, e explicou a sua situação da SEMED.
Em linhas gerais, preparou os mais próximos para sua saída, que deve acontecer em breve.

Segundo apurou o blog, a mais cotada para a vaga de Suley é a atual secretária de Articulação Política do Município, a deputada Graça Paz (PDT).

Em contato com o blog, Paz despistou. Perguntada sobre quem assume a vaga da atual secretária, desconversou: “E ela vai sair?”.

Vai sair sim, deputada.

Mesmo suplente, Edivaldo Holanda emplaca 19 assessores

O suplente de deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) é, definitivamente, um homem de sorte.

Relegado ao ostracismo depois de uma passagem desastrosa como líder da Oposição em 2009 e 2010, foi agraciado com uma cadeira na Assembléia Legislativa pelo prefeito João Castelo (PSDB), que levou a deputada Graça Paz (PDT) para a Secretaria de Governo.

Deu sorte.

Na última segunda-feira (11), a publicação do Diário da Assembléia revela que Holanda conseguiu, mesmo como suplente, nomear 19 – isso mesmo, DEZENOVE – assessores no seu gabinete.

Para quem não conhece a estrutura da Casa, cada deputado tem direito a isso em um gabinete: 19 cargos.

Ocorre que, quando o parlamentar é suplente, ele nomeia, no máximo, cinco assessores. O restante permanece sob a cota do titular.

Mas, sabe-se lá com que argumentos, Edivaldo Holanda convenceu Graça Paz a ceder-lhe os 19 cargos.

Homem de sorte mesmo o pastor.

Edivaldo Holanda “paz e amor”

Edivaldo será peça rara na tribuna

O suplente de deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) tomou posse, nesta quinta-feira (24), na Assembléia Legislativa, em substituição a Graça Paz (PDT), que foi empossada secretária de Articulação Política da Prefeitura de São Luís.

Com um discurso moderado, Holanda diz que agora é “paz e amor” – em contraposição ao Edivaldo líder da oposição, de discurso raivoso e sempre com uma denúncia contra o governo Roseana na ponta da língua.

Também pudera.

Hoje um mero suplente, Edivaldo Holanda praticamente humilhou-se para que Castelo lhe arrumasse uma vaga. A saída foi tirar Graça Paz da Casa.

Além disso, o parlamentar tem no seu histórico uma aliança com Roseana em 2006, a liderança do governo Jackson Lago já em 2007, e a participação em articulação com João Castelo em 2011.

Se não for “paz e amor” e partir para o ataque logo de cara, seu discurso não resiste dez minutos.

Graça Paz assume hoje Secretaria de Assuntos Políticos; Edvaldo Holanda volta à AL

Está quase completo o plano do prefeito João Castelo (PSDB) de marchar sem concorrentes rumo à reeleição em São Luís, em 2012.

Toma posse já nesta quarta-feira (23), às 16h, no cargo de secretária Extraordinária de Assuntos Políticos, a deputada estadual Graça Paz (PDT).

Ela assume a vaga de Franklin Dayvidson, ex-secretário municipal de Esportes e indicado do deputado federal Céber Verde (PRB).

A nomeação ratifica a aliança polítca entre PDT e PSDB – Clodomir Paz, marido da deputada, já é o titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

Com a posse de Graça Paz, assume na Assembléia Legislativa Edivaldo Holantda (PTC). essa é a segunda parte do plano. Com a posse de “Holanda Pai”, Castelo quer tirar do páreao “Holanda Filho”, o deputado federal Edivaldo Holanda Junior, fênomoeno de votos na capital nas eleições de 2010 e forte candidato se decidir concorrer ao cargo de prefeito.

Se Flávio Dino (PC do B) decidir mesmo não entrar na disputa ano que vem, Castelo deve garantir a reeleição com facilidade.

Graça Paz confirma conversas para assumir na Prefeitura

Graça Paz confirma conversas

A deputada Graça Paz (PDT) confirmou, nesta quinta-feira (27), que mantém conversas adiantadas para assumir a Secretaria Municipal de Articulação Política, atendendo convite do prefeito João Castelo (PSDB).

Com a possível saída da deputada, assumiria o primeiro suplente da coligação – já que ainda não há definição do STF sobre o assunto – Edivaldo Holanda (PTC).

Graça Paz pode ser mais um nome do PDT no Governo Municipal – o marido dela, ex-deputado Clodomir Paz, é o atual secretário de Trânsito e Transportes –, o que reforça a tese de que o tucano quer apaziguar os ânimos entre os dois partidos.

“As conversas estão acontecendo, mas eu gosto de ser deputada. E só vou assumir se tiver condições de trabalhar de fato”, explicou.

Recentemente, surgiu a informação, dada em primeira não neste blog, de que Clodomir Paz não tinha conseguido, sequer, nomear seus assessores. A deputada confirmou a notícia, mas esclareceu que as nomeações devem sair em breve.

Graça Paz costura acordo para garantir vaga na Mesa Diretora

Deputada quer entrar na cota da oposição

A deputada estadual Graça Paz (PDT) costura entre os aliados uma vaga na Mesa Diretora que comandará a Assembléia Legislativa a partir de fevereiro do ano que vem.

Desde que se iniciaram as discussões sobre a sucessão, ela tem se articulado entre os colegas para que seja indicada na chapa que vai comandar o Legislativo.

Apesar de, inicialmente, ter concentrado os pedidos de votos às deputadas da Casa – já conversou com Gardeninha (PSDB) e Cleide Coutinho (PSB) –, Paz garante que não pretende ser indicada por cota das mulheres.

“Eu sou totalmente contra as cotas, porque acho que elas são, por si só, discriminatórias. Se for indicada, quero que seja pela cota da oposição”, afirmou a deputada, que votou a favor de uma proposição da deputada Helena Heluy (PT) para garantir que um terço da Mesa Diretor da Casa seja composto por mulheres. “Votei a favor mais por uma questão de elegância com a colega”, disse.

Captação

Além dos votos das colegas deputadas, em seu trabalho de captação de votos Graça Paz diz que já tem assegurados os votos do presidente Marcelo Tavares (PSB) e de César Pires (DEM), com quem conversou pessoalmente nesta quarta-feira (17).

O trabalho de articulação tem sido feito. Resta saber se a situação vai cumprir o acordo de manter a proporcionalidade nos cargos da Mesa Diretora.

Por esse acordo de cavalheiros – respeitado pela atual direção da Casa, diga-se de passagem – os governistas devem garantir à oposição uma cota de cargos mesmo na chapa da situação.