O avanço no diálogo entre os militares do Maranhão e o Governo do Estado mudou o cenário em relação às decisões para o fim da greve – que já se arrasta há oito dias.
Se até a última segunda-feira (28) era o Executivo o “culpado” pela paralisação, principalmente por intransigência nas negociações, a indicação do secretário João Alberto (Projetos Especiais) para fazer a interlocução com o movimento mudou o panorama das coisas.
Na primeira reunião de que participou, o senador-secretário garantiu o atendimento a nada menos que seis dos nove pleitos da categoria. Apenas dois foram negados peremptoriamente – e a a liderança dos grevistas entendeu.
Veja o que já está garantido aos militares.
1 – Anistia dos grevistas;
2 – Fim do R.D.E (Regulamento Disciplinar do Exército) para a Polícia Militar;
3 – Estipular o dia 1º de março, como data base;
4 – Instituir a Lei de Promoções;
5 – Criação de uma Comissão Paritária;
6 – Diminuição da carga horária de 72h para 40h.
O único ponto que ainda não foi definido refere-se aos salários. E, mesmo assim, não se pode dizer que o Governo do Estado não cedeu. Atualmente, soldados recebem vencimento-base de R$ 2.028,00. O Estado oferece, agora, R$ 2.200,00. Mais o auxílio-alimentação, recentemente reajustado para R$ 250,00.
Portanto, a greve só não termina hoje se os militares não quiserem…
(Com informações do blog do Jorge Aragão)