Vereadores de Timon denunciam lixão clandestino montado pela Prefeitura

Lixão clandestino foi denunciado por vereadores de Timon

Lixão clandestino foi denunciado pela população e flagrado por  vereadores de Timon

Parece que agora o prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB) se complicou de vez, os vereadores Tales Waquim (PMDB) e Francisco Torres (DEM), descobriram após denúncia, um verdadeiro lixão a céu aberto mesmo depois de várias recomendações do Ministério Público para acabar com esse tipo de crime ambiental.

Os vereadores descobriram e flagraram tudo ao visitar o local com várias pessoas tendo contato com o lixo e até resto de comidas numa verdadeira cena estarrecedora. O lixão que se encontra no povoado Maracujá na zona rural de Timon, fica ao lado do no presídio que está sendo construído.

unnamedNas fotos flagrantes é possível ver pessoas sem nenhuma proteção, inclusive funcionário de uma empresa sem máscara de proteção e luvas ao lado de um caminhão com um adesivo da gestão Leitoa e sigla “SLU” que significa Superintendência de Limpeza Urbana. Na outra foto mostra várias pessoas catando lixo também sem nenhuma proteção e disputando o espaço com milhares de urubus.

A assessoria do prefeito Luciano Leitoa ainda publicou matérias em junho do ano passado dizendo que que tinha desativado outro lixão existe na cidade por obediência a Política Nacional de Resíduos Solídos, e agora todo lixo coletado seria levado para o Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), no povoado Campo Grande na zona rural de Timon. (http://www.timon.ma.gov.br/noticia/prefeitura-de-timon-desativa-lixao-2661.html).

lixão 2Segundo denunciou o vereador Tales Waquim no seu perfil do Facebook, a prefeitura de Timon estaria com quatro meses de atraso com o CTR e por isso está impedida de depositar lixo naquele local, sem ter outro opçaõ, resolveu utilizar um espaço clandestino. A situação é deplorável, insalubre e coloca em risco de contaminação toda a população aos arredores. O parlamentar vai denunciar o lixão a céu aberto ao Ministério Público.

Implantação – O Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), no povoado Campo Grande foi criado no meio de muito polêmica, pois o local é considerado a região balneária de Timon. O CTR fica as margens da BR 316 e muito próxima de riachos que abastecem os principais balneários e reúnem milhares de pessoas durante os finais de semana para momentos de lazer com as famílias nas piscinas naturais de águas cristalinas naquele povoado.

Punição – Por determinação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos (nº 12.305/2010), de autoria do Ministério do Meio Ambiente, os gestores municipais deveriam elaborar, até 2 de agosto do ano passado, um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos, focado no fim dos lixões e construção de aterros sanitários, além de implantar a coleta seletiva e promover a educação ambiental. Os prefeitos poderão ser responsabilizados judicialmente, inclusive, por prática do crime, e a Lei prever sanções como multa e prisão para os gestores municipais que descumprirem a legislação atual.

Em Rosário, moradores entregam flores a Washington Rio Branco e pedem que secretário não dê lixo em troca

Um grupo de moradores de Rosário encontrou um meio no mínimo original de protestar contra a tentativa de instalação de um lixão – o prefeito Bimba diz que é um centro de tratamento de resíduos sólidos (tucanaram o lixão!) – na cidade.

Nesta quarta-feira (1º), o secretário de Estado de Meio Ambiente, Washington Rio Branco, visitou o local onde o aterro deve ser instalado. É da SEMA a responsabilidade por emitir, ou não – se for o caso -, as licenças ambientais para a instalação.

Na chegada ao local, o secretário foi recebido por populares com flores.

“Essas flores são para o senhor, secretário, e não queremos receber lixo em troca”, afirmou um dos cidadãos.

Os rosarienses protestam contra a Limpel, que adquiriu por R$ 1,2 milhão uma área de 660 hectares, no povoado Buenos Aires, para instalar um aterro sanitário que receberá os resíduos sólidos de todas as prefeituras para as quais a empresa presta serviços na Ilha de São Luís.

Eles acusam o prefeito e os vereadores de terem aprovado, na surdina, um projeto que redefiniu o zoneamento da cidade, permitindo a instalação do empreendimento.

Bimba diz que o que será feito na cidade não é lixão. “É um centro de tratamento de resíduos e atende a uma determinação do Governo Federal, que determina a extinção de todos os lixões nos municípios até 2013”, afirmou o prefeito.

Ele garante que o município não receberá lixo de outras cidades.

O blog tentou contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Meio Ambiente, sem sucesso.