Max Barros assume o comando da Assembleia

Max presidirá a a Assembleia

Max presidirá a a Assembleia até o fim do ano

Com renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) e o afastamento do deputado Arnaldo Melo (PMDB) do comando da Mesa Diretora da Assembleia, a presidência do Legislativo Estadual passa a ser ocupada pelo primeiro vice-presidente, deputado Max Barros (PDMB).

Na semana passada, Max já havia presidido a sessão na qual Arnaldo Melo fez a sua despedida da Casa. Na ocasião, Melo foi homenageado por todos os parlamentares que estavam no plenário.

Ontem, Max também presidiu a sessão, a exemplo de hoje, quando deu posse a Arnaldo no Executivo.

Ex-secretário de Infraestrutura, o peemedebista fica no posto até o fim do ano. Em janeiro de 2015, quando encerrar o seu mandato de governador, Arnaldo retorna normalmente ao seu posto na Casa, para encerrar a atual legislatura.

Até lá, Max conduzirá os trabalhos da Assembleia.

Oposição foi a maior derrotada com eleição de Arnaldo Melo

Eleição de Arnaldo enfraquece a oposição

Houve quem, na oposição, comemorasse a eleição do deputado Arnaldo Melo (PMDB) para o cargo de presidente da Assembléia Legislativa.

Sem sentido.

Se há um grande derrotado em todo o processo que culminou com a derrocada de Ricardo Murad (PMDB) do posto de virtual-presidente e a assunção do Bloquinho ao status de Blocão, este foi o grupo oposicionista.

Senão, vejamos: a Mesa Diretora é formada majoritariamente por governistas, desde o seu presidente, passando por secretários e vice-presidentes. Dos nove, apenas dois deputados de oposição foram eleitos.

Um deles é o tucano Neto Evangelista, cujo partido aderiu ao Bloco de União Democrática, declaradamente de apoio ao governo.

No meio do embate entre Blocão e ex-Bloquinho, a bancada do PDT na Casa também aliou-se ao Palácio dos Leões. Graça Paz, Vianey Bringel, inclusive, compuseram a chapa encabeçada pelo deputado Manoel Ribeiro (PTB).

Restaram na oposição Marcelo Tavares (PSB), Rubens Pereira Jr. (PC do B), Luciano Leitoa (PSB), Eliziane Gama (PPS) e Cleide Coutinho (PSB).

São cinco, contra 37 parlamentares claramente governistas.

Não fossem as articulações para garantir a coesão do Bloco de União Democrática, a oposição teria, no mínimo, 9 membros, divididos em dois blocos – com a possibilidade de ainda atrair o PSDB.

Para quem poderia ficar com 12 e terminou o processo com apenas 5 membros…

Quem saiu perdendo?

Registrada a chapa de Manoel Ribeiro

Às 11h28 – O deputado Manoel Ribeiro (PTB) confirmou a inscrição da chapa governista na disputa pela presidência da Assembléia.

O gesto é protocolar, já que não parece haver disposição do Bloco da União Democrática em ceder a qualquer dos apelos do governo.

Arnaldo Melo (PMDB) deve mesmo ser eleito. De acordo com levantamemto feio pelo blog agora há pouco, o resultado da eleição deve ser o seguinte:

Arnaldo Melo – 25 votos
Manoel Ribeiro – 17 votos

Confira a chapa completa:
Presidente – Manoel Ribeiro (PTB)
1º vice – Antonio Pereira (DEM)
2º Vice – Rigo Teles (PV)
3º Vice – César Pires (DEM)
4º Vice – Carlos Filho (PV)
1º secretário – Vianey Bringel (PMDB)
2º secretário – Graça Paz (PDT)
3º secretário – Valéria Macedo (PDT)
4 º secretário – Roberto Costa (PMDB)

Bloquinho toma posse e deixa o plenário

Às 10h – O Bloco da União Democrática acaba de deixar o plenário da Assembléia Legislativa. Os deputados do bloco tomaram posse em sessão solene e saíram unidos para uma sala reservada.

A intenção é evitar o assédio dos governistas, que ainda tentam convencer alguns colegas a confirmar as defeccções para garantir uma improvável vitória.

A partir de agora, os parlamentares têm uma hora e meia para novas articulações ou manter as posições já assumidas.

“Missão dada é missão cumprida”, afirma Max Barros

Max Barros ainda busca consenso

O deputado Max Barros (DEM) afirmou, nesta terça-feira (1º), que o grupo ligado à governadora Roseana Sarney (PMDB) ainda busca um acordo com o Bloco da União Democrática, que lançou Arnaldo Melo (PMDB) candidato a presidente da Assembléia.

No entanto, se não houver composição para um consenso, ele vai para o embate em plenário, com uma chapa integralmente formada por integrantes da bancada governista.

“Nossa intenção, desde sempre, é fazer um presidente de consenso, mas, se não houver acordo, vamos para a disputa chapa contra chapa, como quer a governadora. Missão dada é missão cumprida”, declarou, citando o bordão que ficou famoso no filme “Tropa de Elite”.

A eleição acontece dentro de poucas horas. Até o momento, o BUD tem 23 votos, contra 19 o grupo do governo.

Bloquinho está irredutível; Manoel Ribeiro mantém candidatura; Max surge como terceira via

Braide levou até Marcelo tavres para composição

O Bloco da União Democrática mantém-se irredutível quanto à eleição para a Assembléia Legislativa. Em contato com o blog, o líder do Bloco, deputado Eduardo Braide (PMN), reafirmou a posição do grupo em torno da candidatura do deputado Arnaldo Melo (PMDB).

“Nós queremos é somar. Já somos 27 e queremos chegar a 30. Nosso candidato é o colega Arnaldo Melo”, afirmou.

Na outra ponta da disputa, o deputado Manoel Ribeiro (PTB) declarou, durante a tarde, em entrevista à TV Assembléia, que continua na disputa. Ele diz que o Bloquinho este blefando.

“Eles [o Bloquinho] estão blefando, não têm 25 votos. Eu mantenho minha candidatura”, declarou.

A terceira que via que surge nesse momento é o deputado Max Barros (DEM). Ele está nesse momento reunido com o deputado Ricardo Murad (PMDB) para tentar uma candidatura de consenso.

Ricardo Murad retira candidatura à Presidência da Assembléia

O deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) acaba de retirar sua candidatura a presidente da Assembléia Legislativa. Em coletiva no Palácio dos Leões, o parlamentar explicou que decidiu sair da disputa porque não houve consenso em torno do seu nome.

“Não serei o candidato da discórdia. Estou oficialmente retirando minha candidatura para que o consenso ocorra. Eu não vim para o governo para brigar. Se não há consenso em torno do meu nome, eu sou o primeiro a me retirar “, afirmou.

Acompanhado dos deputados Max Barros (DEM), Roberto Costa (PMDB), Victor Mendes (PV) e Carlos Filho (PV), ele anunciou, também, a retirada da candidatura do último à vaga de 1° secretário.

Na visão de Murad, seria irracional partir para um disputa interna, dentro da bancada governista, quando o Governo do Estado precisa de bases fortes para desenvolver “o maior projeto que o Maranhão já viu”.

“Não tem sentido um governo que se elegeu em primeiro turno, fez 30 deputados e que se propõe a realizar o maior projeto que o Maranhão já viu, rachar por conta de uma disputa na Assembléia”, acrescentou.

Segundo o peemedebista, a expectativa, agora, é que o grupo que se confinou em um sítio durante todo o fim de semana e lançou Arnaldo Melo (PMDB) como candidato a presidente, esteja disposto a discutir a nova composição da Mesa Diretora.

Ele atribuiu a uma disputa por cargos a reviravolta que a eleição da Mesa Diretora sofreu nos últimos dois dias.

“Eu penso que a disputa por cargos entre os dois blocos [Blocão e Bloquinho] e a desconfiança de que acordos poderiam não ser cumpridos impediu o consenso sobre meu nome”, completou.

Arnaldo Melo confirma candidatura e anuncia grupo “caminhando para 27” deputados

O deputado Arnaldo Melo (PMDB) acaba de confirmar, por telefone, o que o blog já havia antecipado na manhã desta segunda-feira (31): que é candidato à Presidência da Assembléia Legislativa.

Ele garante ter 25 votos – “caminhando para 27” – e que está fechado com pelo menos três grupos: o Bloco da União Democrática, a oposição e dissidentes da ala governista.

“Nossa decisão foi muito madura, a chapa está formada, com membros de todos os partidos, oito do governo e um da oposição. Não houve pedidos absurdos. Somos 25 deputados atualmente, caminhando para 27”, explicou, ressaltando que foi da própria oposição a idéia de garantir apenas um posto na Mesa Diretora.

Melo também está confinado com os demais colegas em um sítio. Quase ninguém tem acesso a eles. A estratégia é evitar defecções.

Do outro lado da disputa, o deputado Ricardo Murad (PMDB) recorre ao Palácio dos Leões para garantir a eleição que, até a última sexta-feira passada (28), era dada como certa.

Votação para Mesa Diretora da Assembléia será aberta

Engana-se quem pensa que a eleição para a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa ocorrerá por votação secreta.

A escolha dos componentes se dará por chapas, exceto nos casos em que haja candidatos avulsos, e de “forma nominal e aberta”, como assevera o artigo 8º, inciso III do Regimento Interno da Casa.

Veja o que diz o referido inciso:

“III – votação, para todos os cargos da Mesa Diretora no caso chapa, exceto para o cargo em que, também, concorra candidato registrado individualmente, de FORMA NOMINAL E ABERTA, por ordem alfabética, iniciada pelo Primeiro Secretário, que chamará o nome do Deputado votante, cabendo ao Segundo Secretário repetir o nome, confirmando a chapa votada e/ou do candidato avulso e o respectivo cargo.”

O dispositivo foi incluído no Regimento Interno após emenda do deputado Pavão Filho (PDT), em 2001. Os deputados-presidentes Carlos Alberto Milhomem (DEM), João Evangelista (PSDB) e Marcelo Tavares (PSB) foram eleitos dessa forma.

Antes disso, a votação era secreta, com chapa de papel e feita em uma cabine.

Ricardo e as agruras do fim de semana mais longo de sua vida

Murad deve se garantir na Presidência

O deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) viveu, sem dúvidas, o mais longo fim de semana de sua vida nesses dois últimos dias.

Virtual presidente da Assembléia Legislativa de forma inconteste, ele viu tudo o que verbalizava como oficial desmoronar pelas mãos de um “simples” bloquinho, que se articulou bem, fez reuniões intermináveis e fechou questão em torno da unidade desde o primeiro momento.

Ricardo correu atrás do prejuízo.

Teve que fazer em dois dias o que praticamente não fez em dois meses: conversar e apresentar propostas concretas. Para o peemedebista, estava tudo acertado.

Mas não estava… Faltou combinar com muita gente.

De outro lado, o bloquinho foi trabalhando com o que
Ricardo prometia e com o que eles tinham de fato: o apoio de 14 deputados – que se “transformaram” em 17 com a chegada dos tucanos.

Os problemas aumentaram para Murad. E ele teve que pedir auxílio da governadora Roseana e de Fernando Sarney. Ao que tudo indica, obteve a ajuda que esperava.

Sorte que a maior ameaça às suas pretensões joga no mesmo time e não deve ser obstáculo – antes deve pretender criar uma situação para mostrar força e barganhar mais poder na Casa.

Ricardo, portanto, deve se eleger sem problemas na terça-feira (30). Mas num cenário totalmente diferente daquele que imaginava. Quanto a isso não há a menor sombra de dúvidas.