Confirmado: Olga Simão vai para a SECTEC

Olga vai para a SECTEC

O PT já pode dizer adeus à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTEC). A governadora Roseana Sarney (PMDB) já bateu o martelo e, conforme antecipado pelo blog há duas semanas, deixará a pasta a cargo de Olga Simão.

Ainda secretária de Educação, ela está licenciada para tratamento de Saúde.

Com a mudança de pasta, Bernardo Bringel será mesmo efetivado no comando da Educação. Um simples “troca-troca”, que agrada a todos, menos o PT.

O partido do vice-governador Washington Oliveira, por sinal, já está de olho é na Secretaria de Turismo. E, segundo apurou o blog, tem boas chances de abocanhar mais essa.

“É um absurdo!”, diz deputado sobre mudança no Regimento da AL

Deputado ouvido pelo blog garante que os colegas do chamado Bloquinho não vão votar a favor do projeto de resolução que visa a modificar o Regimento Interno da Assembléia Legislativa permitindo a mudança de votos dos parlamentares mesmo após a apreciação das matérias.

Na prática, a medida – anunciada pelo presidente Arnaldo Melo (PMDB) na última quinta-feira (28) – é para permitir que todos os deputados mudem seu voto, antes da entrada em votação da matéria seguinte na mesma ordem do dia.

“Isso é um absurdo! O mínimo que podemos exigir é que os deputados estejam presentes e ligados no que está sendo votado”, argumentou nosso interlocutor.

Se vigorar esse posicionamento, o Bloquinho consegue barrar a matéria, já que a oposição e o PDT não devem aprovar o projeto.

Manobra

Apesar de o presidente Arnaldo Melo alegar que o projeto seria uma forma de evitar problemas provocados pela desatenção dos deputados – “que muitas vezes votam sem saber do que se trata o assunto” –, está claro que a manobra veio para garantir que não ocorram mais episódios como o que culminou com a convocação da secretária de Educação, Olga Simão, para tratar da greve.

Leia mais sobre a crise Bloquinho X Blocão no blog do Marco D’Eça.

Mesa Diretora suspende convocação a Olga Simão

A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa decidiu conceder efeito suspensivo à convocação da secretária de Educação, Olga Simão, para tratar da greve dos professores na Casa.

A aprovação do requerimento, de autoria do deputado Marcelo Tavares (PSB), aconteceu na última segunda-feira (27), mesmo com a presença de vários deputados governistas em plenários.

Os que votaram a favor da convocação alegaram desatenção, mas há quem veja no gesto um ato de rebeldia contra o próprio governo.

Os líderes do governo, Manoel Ribeiro (PTB), e do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão (BPM), Stênio Rezende (PMDB), foram os responsáveis por articular a reconsideração.

Marcelo Tavares e Bira do Pindaré (PT) condenaram a posição da Mesa. A oposição, agora, deve recorrer à Justiça para conseguir manter a convocação.

Olga nas mãos de Hélio Soares e Jota Pinto

Ficará a cargo dos deputados Hélio Soares (PP) e Jota Pinto (PR) a decisão final de convocar ou não a secretária de Educação, Olga Simão, para falar na Assembléia Legislativa sobre a greve dos professores.

Isso porque um acordo de lideranças deve garantir a remessa à Mesa Diretora da Casa, ainda esta semana, de um pedido de reconsideração da votação. O caso será levado então à Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ).

Seria uma forma de reparar o dano causado pela alegada desatenção durante a apreciação do requerimento do deputado Marcelo Tavares (PSB) convocando a secretária.

Como primeiro e segundo secretários, respectivamente, caberá a Hélio e Jota aprovar ou não o pedido de reconsideração.

Convocação de Olga: cochilo ou armação?

Bancada governista "cochilou"?

Causou grande desconforto no Palácio dos Leões a atitude da bancada governista na Assembléia Legislativa, que, na sessão de segunda-feira (25), deixou aprovar convocação da secretária de Educação, Olga Simão, para falar sobre a greve dos professores.

O requerimento é de autoria do oposicionista Marcelo Tavares (PSB). Ele ainda tripudiou dos colegas, ao agradecer da tribuna a aprovação da matéria.

Dos aliados presentes, apenas Eduardo Braide (PMN), Tatá Milhomem (DEM), Rigo Teles (PV), Raimundo Louro (PR), Doutor Pádua (PP), André Fufuca (PSDB), Vianey Bringel (PMDB), Fábio Braga (PMDB) e Jota Pinto (PR) votaram contra.

Após se aperceberem da cochilada, vários deputados correram a dar explicações.

Nem precisava tanto.

Num caso como este, está claro que o equívoco é da liderança. É o líder quem tem a responsabilidade de chamar a bancada e encaminhar a votação.

Ninguém o fez.

O líder do Governo, deputado Manoel Ribeiro (PTB), não estava presente. Também não estavam no plenário os vice-líderes Alexandre Almeida (PT do B), Magno Bacelar (PV), nem Rogério Cafeteira (PMN).

Pelo blocão, o Bloco Parlamentar Pelo Maranhão, faltou também o líder, Stênio Rezende (PMDB). A missão sobrou para Rigo Teles (PV) e César Pires, vice-líderes.

César diz que estava desatento, finalizando detalhes de um discurso sobre as dificuldades para criação de cursos de medicina.

Rigo teve a atitude menos compreensível: votou contra o requerimento, mas esqueceu de encaminhar sua bancada.

Resultado: apenas nove votos contra e uma enxurrada de parlamentares governistas que “permaneceram como estavam” e acabaram, assim, votando a favor da proposta.

Reação

A reação do Governo do Estado foi imediata. Responsável pela articulação com os deputados, o secretário Hildo Rocha (Articulação Política) disparou telefonemas durante toda a noite.

Pressionado pela própria governadora, tentava entender o que houve: se apenas uma “cochilada” mesmo, ou armação.

Cobrou pessoalmente uma resposta de pelo menos dois deputados de alto clero. Não conseguiu muita coisa.

A verdade é que, apesar de os líderes argumentarem que houve apenas desatenção, pelo menos outros dois parlamentares revelaram ao blog que a aprovação do requerimento foi uma jogada da própria bancada, e que o gesto é uma forma de demonstrar a insatisfação com o Executivo.

Olga vai falar?

Olga Simão será convocada

A Assembléia Legislativa aprovou, nesta segunda-feira (25) requerimento do deputado Marcelo Tavares (PSB) convocando a secretária de Educação, Olga Simão, para falar sobre a situação da greve dos professores da rede estadual de ensino e as medidas tomadas pelo Governo do Estado para solucionar o impasse.

Ponto para a oposição, que conseguiu aprovar a matéria numa “cochilada” dos deputados governistas.

Em conversa com os jornalistas Marco D’Eça e Jorge Aragão, logo após a aprovação da convocação, o deputado Hélio Soares (PP) mostrou como anda a base aliada.

“Não, nós não aprovamos nada”, disse.

Aprovaram sim. Resta saber se a secretária vai falar.

“A secretaria é do PT”, diz Monteiro sobre Educação

Monteiro: situação resolvida em fevereiro

Não deve mesmo durar muito a passagem de Olga Simão pela Secretaria de Educação.

Nomeada para o cargo depois da saída do professor Anselmo Raposo (PT) por suspeitas de corrupção, a ex-secretária chefe de gabinete da governadora sempre soube que faria apenas uma transição, até o PT – supostamente o dono da cota – indicar alguém para o posto.

Nesta terça-feira (4), o presidente do Diretório Estadual do partido, Raimundo Monteiro, confirmou que há um compromisso da governadora de que a situação seja resolvida até fevereiro.

Trocando em miúdos, o petista acha que, no próximo mês, já deve ter um companheiro de partido no comando da Educação do Maranhão.

“Tem a discussão de a gente resolver essa situação até fevereiro. A secretaria é do PT”, garantiu.

Ele descartou que a filiação de Olga Simão ao Partido dos Trabalhadores – o assunto foi ventilado nos bastidores ainda em dezembro – seja uma forma de contornar o fato de que o partido tem encontrado dificuldades para indicar um nome que agrade Roseana.

“Não tem essa discussão de ela [Olga Simão] se filiar ao Partido dos Trabalhadores. A discussão interna no Governo é que a secretaria é do PT, não existe essa discussão de filiação [de Olga] ao PT”, completou.

Publicada exoneração de Anselmo Raposo; Olga Simão assume SEDUC interinamente

Em primeira mão às 18h54

A edição desta terça-feira (16) do Diário Oficial do Estado já trouxe publicada a exoneração do ex-secretário de Educação, Anselmo Raposo.

Na mesma página, foi publicado o ato da governadora designando Olga Simão para responder também pela pasta – ela já comanda a Casa Civil.

Durante todo o dia, Anselmo Raposo e o seu assessor especial, conhecido apenas como Mauro, estiveram na SEDUC esvaziando gavetas. Amanhã (17) já não mais devem ser vistos por lá.

Administração

Como segunda-feira (15) foi o feriado da Proclamação da República, o ato de exoneração do ex-secretário de Administração e Previdência, José Henrique Campos – demitido no fim da tarde de sexta-feira (12) – só deve ser publicado amanhã (17).