Max Barros assume o comando da Assembleia

Max presidirá a a Assembleia

Max presidirá a a Assembleia até o fim do ano

Com renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) e o afastamento do deputado Arnaldo Melo (PMDB) do comando da Mesa Diretora da Assembleia, a presidência do Legislativo Estadual passa a ser ocupada pelo primeiro vice-presidente, deputado Max Barros (PDMB).

Na semana passada, Max já havia presidido a sessão na qual Arnaldo Melo fez a sua despedida da Casa. Na ocasião, Melo foi homenageado por todos os parlamentares que estavam no plenário.

Ontem, Max também presidiu a sessão, a exemplo de hoje, quando deu posse a Arnaldo no Executivo.

Ex-secretário de Infraestrutura, o peemedebista fica no posto até o fim do ano. Em janeiro de 2015, quando encerrar o seu mandato de governador, Arnaldo retorna normalmente ao seu posto na Casa, para encerrar a atual legislatura.

Até lá, Max conduzirá os trabalhos da Assembleia.

Arnaldo Melo confirma candidatura e anuncia grupo “caminhando para 27” deputados

O deputado Arnaldo Melo (PMDB) acaba de confirmar, por telefone, o que o blog já havia antecipado na manhã desta segunda-feira (31): que é candidato à Presidência da Assembléia Legislativa.

Ele garante ter 25 votos – “caminhando para 27” – e que está fechado com pelo menos três grupos: o Bloco da União Democrática, a oposição e dissidentes da ala governista.

“Nossa decisão foi muito madura, a chapa está formada, com membros de todos os partidos, oito do governo e um da oposição. Não houve pedidos absurdos. Somos 25 deputados atualmente, caminhando para 27”, explicou, ressaltando que foi da própria oposição a idéia de garantir apenas um posto na Mesa Diretora.

Melo também está confinado com os demais colegas em um sítio. Quase ninguém tem acesso a eles. A estratégia é evitar defecções.

Do outro lado da disputa, o deputado Ricardo Murad (PMDB) recorre ao Palácio dos Leões para garantir a eleição que, até a última sexta-feira passada (28), era dada como certa.

Manoel Ribeiro: o candidato de um voto só

O deputado estadual Manoel Ribeiro (PTB) reafirmou, nesta sexta-feira (28), pela enésima vez, que é candidato a presidente da Assembléia Legislativa.

Da tribuna, ele garantiu que se mantém firme na disputa e que leva a candidatura até a próxima terça-feira (1º).

“Eu não sou candidato de Palácio, não sou candidato de blocos, sou o candidato dos deputados”, disse.

O petebista revelou, ainda, que apóia a candidatura do deputado Arnaldo Melo (PMDB) para a 1ª Secretaria.

O problema de Manoel Ribeiro é saber que voto ele tem além do dele próprio.

Rodrigo Maia deixa presidência do DEM

Maia não resistiu à derrota da oposição

Após reunião da executiva do partido hoje (8), o deputado Rodrigo Maia (RJ) resolveu deixar a presidência do DEM e convocar uma convenção nacional para definir o novo comando do partido, prevista para 15 março. Desde o final das eleições, Rodrigo Maia vinha sendo pressionado para deixar a presidência do DEM, em razão do fracasso das oposições nas eleições deste ano.

Após a reunião da executiva, Rodrigo Maia admitiu que as eleições de 2010 foram “desastrosas” para a oposição, com a vitória de Dilma Rousseff, do PT. Após a eleição, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, começou a fazer pressão para que o partido se fundisse ao PMDB. Por outro lado, o ex-senador Jorge Bornhausen, uma espécie de eminência parda do DEM, pedia a substituição de Rodrigo.

As críticas foram dirigidas à maneira como Rodrigo conduziu as atividades de campanhas e as relações entre as lideranças partidárias e as coligações regionais. A situação também levou a uma cada vez mais iminente desfiliação do próprio Kassab do DEM.

O deputado carioca, cujo mandato na presidência do DEM iria até agosto, ainda tentou contemporizar a conflagração das rejeições. A pressão na reunião o fez, porém, optar pela renúncia. O provável nome do substituto de Rodrigo Maia é o senador José Agripino Maia (RN), que é seu parente. Integrante da bancada ruralista, o deputado Marco Montes (MG), também é um dos cotados para assumir a vaga a ser deixada pelo colega fluminense.

De forma velada, Rodrigo fez uma ponderação sobre o contexto interno da sigla, causa de sua decisão. “Eu não poderia, de forma alguma, ser o responsável pela implosão deste partido, nem por uma decisão de qualquer um dos nossos filiados, de deixar a nossa agremiação”, disse o deputado, visivelmente contrariado. “Refleti muito de ontem para hoje e tomei uma decisão prevista no estatuto. Uma decisão minha de, não havendo consenso – e entendendo que a presidência não é mais importante que a unidade do partido –, decidi por convocar uma convenção extraordinária, no fórum mais legítimo e democrático que o partido tem”, discursou.

Uma das principais figuras do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO) não quis polemizar sobre a decisão de Rodrigo, mas sinalizou aprovação. “O partido teve desempenho bom só em alguns lugares. E nós precisamos ter um novo fôlego para constituir novas comissões, para podermos participar bem das eleições municipais, depois das eleições estaduais, e depois das eleições federais”, contextualizou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, para quem o DEM não pode mais ser “apêndice do PSDB”, principal partido de oposição no Congresso.

(As informações são do Congresso em Foco)