STF rejeita recurso, e volta a mandar Dino pagar advogado de Roberto Rocha

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento, por unanimidade, em julgamento no plenário virtual, a um recurso do governador Flávio Dino (PSB) contra decisão da ministra Rosa Weber que já havia rejeitado queixa-crime do socialista contra o senador Roberto Rocha (PSDB) no caso em que o parlamentar fez crítica a respeito da construção de módulos de visitas íntimas em presídios do Maranhão.

O Estado gastou mais de R$ 1,5 milhão com as obras. O governo estadual diz que a verba é federal e só poderia ser aplicada para esse fim.

Ao rejeitar a ação de Dino, ainda em setembro do ano passado, Webber disse não haver “tipicidade penal dos fatos narrados na inicial acusatória”. O parecer da PGR também era pela rejeição dos pedidos.

“Ante o exposto, ausente a tipicidade penal dos fatos narrados na inicial acusatória, nego seguimento à presente queixa-crime, forte no art. 397, inciso III, do CPP, e art. 21, § 1º, RISTF”, decidiu.

No seu despacho, Weber ainda condenou Dino ao pagamento de R$ 2 mil a título de honorários ao advogado de Rocha. “Condeno o Querelante ao pagamento de honorários ao advogado do Querelado, no montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais)”, completou.

Após essa decisão, a defesa de Dino interpôs agravo regimental. Foi esse o recurso julgado e negado desta vez.

A disputa entre Flávio Dino e Roberto Rocha que já acena para as eleições 2018

Rosangela Curado recebe o apoio de Dino em Imperatriz

Rosangela Curado recebe o apoio de Dino em Imperatriz

O governador Flávio Dino e seus aliados já se posicionaram de um lado. Do outro, estão o senador Roberto Rocha e os seus apoiadores. E no meio deles, ora pendendo para um lado, ora para outro, estão as várias lideranças da atual oposição no estado, que esperam exatamente o fim das eleições de 2016 – em São Luís e Imperatriz – para começar a analisar os cenários.

O grupo de Flávio Dino tem como candidato em São Luís o prefeito Edivaldo Júnior, hoje vinculado ao deputado federal Weverton Rocha e ao seu projeto de eleger-se senador na chapa comunista de 2018.

Ildon Marques recebe o apoio de Roberto Rocha na mesma cidade

Ildon Marques recebe o apoio de Roberto Rocha na mesma cidade

Em Imperatriz, o mesmo Weverton tem Rosangela Curado, ainda mais vinculada ao seu projeto, já que filiada ao PDT, e com um vice do PCdoB. Mas a campanha de Rosangela também tem seus membros da chamada oposição, formada sobretudo por oriundos do grupo Sarney, como o ministro Sarney Filho (PV) e o deputado federal Juscelino Filho (DEM).

Roberto Rocha, por sua vez, aposta as suas fichas em Wellington do Curso (PP) em São Luís, e Ildon Marques (PSB) em Imperatriz. E também conta com seguimentos da oposição, sobretudo em São Luís.

O vencedor das duas disputas municipais sairá fortalecido para 2018 e em condições de protagonizar o embate eleitoral pelo Governo do Estado e pelas duas vagas no Senado Federal.

De O Estado do Maranhão

Rocha explica voto pela revogação da prisão de Delcídio

O senador Roberto Rocha (PSB) utilizou o seu perfil em rede social para explicar o motivo que o levou a votar pela revogação da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e que provocou uma série de polêmicas no estado.

Rocha disse que seu voto foi baseado na defesa do Parlamento e da Constituição Federal. Ele explicou que jamais teve por objetivo inocentar Delcídio, mas tão somente cumprir o que determina a Constituição. D bancada maranhense, além de Rocha, o senador João Alberto (PMDB) também votou pela revogação da prisão de Delcídio.

Já o senador Edison Lobão (PMDB) se absteve de votar.

Leia a íntegra a da manifestação do parlamentar.Roberto Rocha face

Lava Jato: Roberto Rocha e João Alberto votaram pela revogação da prisão de Delcídio do Amaral

roberto rcohaOs senadores maranhenses Roberto Rocha (PSB) e João Alberto (PMDB) foram dois dos 13 parlamentares que votaram na noite de ontem pela revogação da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

Delcídio acabou preso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), pela Polícia Federal, no bojo da operação Lava Jato, por ter tentado atrapalhar as investigações.

joão albertoDe acordo com a Procuradoria Geral da República, o senador teria oferecido R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró para que ele não fechasse acordo da delação premiada ou, se fizesse, não citasse o parlamentar.

A prisão do senador, contudo, teria de ser votada ontem no plenário, uma vez que ele dispõe da prerrogativa de foro privilegiado. Apenas 13 votaram pela revogação.

O senador Edison Lobão (PMDB), que também é da bancada maranhense, se absteve da votação.

Votaram por revogar a prisão:

Roberto Rocha (PSB-MA)

João Alberto Souza (PMDB-MA)

Ângela Portela (PT-RR)

Donizete Nogueira (PT-TO)

Fernando Collor (PTB-AL)

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Humberto Costa (PT-PE)

Jorge Viana (PT-AC)

José Pimentel (PT-CE)

Lindberg Farias (PT-RJ)

Paulo Rocha (PT-PA)

Regina Sousa (PT-PI)

Telmário Mota (PDT-RR)

“Não estou preocupado, nem interessado nas opiniões dele”, diz Rocha sobre Zé Reinaldo

Roberto Rocha e Zé Reinaldo disputaram internamente a vaga de candidato a senador em 2014 e nessa disputa, Rocha levou a melhor

Roberto Rocha e Zé Reinaldo disputaram internamente a vaga de candidato a senador em 2014 e nessa disputa, Rocha levou a melhor

O senador Roberto Rocha reagiu às críticas feitas pelo ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares sobre o lançamento da pré-candidatura de Rocha a Prefeitura de São Luís pelo PSB. Tavares afirmou em artigo que o senador não leva em consideração o desejo dos militantes do partido.

Sobre as críticas, Roberto Rocha disse somente que não se preocupa e nem se interessa pelas opiniões do ex-governador do Maranhão.

“Não estou preocupado, nem interessado nas opiniões dele. Meu olhar é para o parabrisas e não para o retrovisor”, afirmou Roberto Rocha ao Blog do Gilberto Léda.

Zé Reinaldo e Roberto Rocha – que vivem as turras desde a ida do senador para o PSB em 2011 – estavam tentando uma aproximação e união para levar o PSB a um caminho diferente do projeto político do governador Flávio Dino (PCdoB) para 2016 e para 2018.

O elo de ligação dos dois era a deputada Eliziane Gama (PPS), pré-candidata a Prefeitura de São Luís, no entanto, as vontades de possíveis espaços privilegiados em uma eventual chapa majoritária pedidos por Zé Reinaldo levou Rocha a recuar e lançar seu nome como pré-candidato a prefeito da capital.

Roberto foi vaiado ao anunciar sua decisão em encontro estadual do PSB, que ocorreu no sábado, 29, e Zé Reinaldo vez questão de dizer a ele, em seu artigo, que o avisou.

“Depois que uma entusiasmada plateia lançou o nome de Bira do Pindaré para concorrer ao cargo de prefeito da capital, e do discurso de aceitação do próprio Bira, o senador, ao fazer o uso da palavra, e sem levar em consideração o desejo dos militantes, resolve – como se fizesse uma concessão – repetir que quem escolhia o candidato, como presidente do Diretório Municipal, era ele. E que assim se lançava candidato a prefeito da capital. Não sei o que Roberto Rocha pensou, talvez contasse com o delírio da plateia, já que ele, senador, descia das alturas para se lançar candidato. Não sei mesmo o que pensava, mas o resultado da falta de conhecimento da cultura partidária só lhe valeu uma sonora vaia. Se me tivesse ouvido”, escreveu Tavares.

Basta saber como ficará agora essa relação interna conturbada entre os dois socialista e quem vencerá essa disputa.

TUDO CERTO? Eliziane em almoço com Roberto Rocha e Paulo Matos

cabana (1) cabanaA deputada estadual Eliziane Gama, (ainda) pré-candidata do PPS ao Governo do Estado, parece cada vez mais suscetível às investidas do comunismo no Maranhão – os aliados de Flávio Dino (PCdoB) querem a todo custo que ela não entre na disputa.

Depois de membros dos PPS como Paulo Matos, Vieira Lima e Batista Matos participarem sem reservas de eventos dos comunistas, em São Luís e no interior do estado, hoje (19), a própria Eliziane parece ter decidido ampliar a aproximação.

Ela foi vista num animado bate-papo durante um almoço com o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) – já definido pré-candidato a senador pela ala dinista da oposição – e com Paulo Matos, numa área reservada do restaurante Cabana do Sol, na Avenida Litorânea.

Este seria mais um movimento da tentativa de “cooptação” de Gama, que, por enquanto, vai surtindo efeito…

Depois de ignorar Flávio Dino, Roberto Rocha conversa com internautas

rochaDois dias depois de ignorar solenemente os “Diálogos” de Flávio Dino (PCdoB) em Codó, o vice-prefeito de São Luís e pretenso candidato da oposição ao Senado, Roberto Rocha (PSB), debaterá, hoje (3), o tema “Segurança Pública” com internautas.

Ele promoverá um bate-papo virtual no YouTube. O “encontro” com internautas ocorrerá às 21h, informa sua assessoria.

“Rocha sempre foi ligado ao tema Segurança Pública e quando deputado federal esteve à frente da luta aprovação da PEC 300, uma emenda constitucional que visa corrigir distorções salarias de policiais e bombeiros militares nos estados”, diz um release distribuído pelo socialista.

Nem aí

No fim de semana, Flávio Dino e seu séquito comunista estiveram em Codó. Roberto Rocha foi para Viana, onde comandou um encontro do PSB com lideranças das diversas cidades da região.

Apesar de ele estar de um lado do estado e o pré-candidato do comunismo do outro, Rocha defendeu a união da oposição.

“Estamos unidos e vamos caminhar unidos. Isso será o diferencial para que se avance rumo ao progresso que o Maranhão precisa”, disse.

Em recado a Flávio Dino, Roberto Rocha é incluído em pesquisa para governador

data_mO vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), encontrou uma forma inusitada de mandar um recado ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB).

Sabidamente candidato a senador, Rocha foi incluído pelo instituto DataM, do jornalista José Machado – apresentador de programa na Rádio Capital, de propriedade do  socialista – como candidato a governador.

No meio político, a informação espalhou-se como rastilho de pólvora.

Ouvidos pelo blog, dois analistas da cena política local fizeram a mesma leitura: Roberto Rocha ainda não tem certeza de que Dino o apoiará para o Senado.

Para os observadores, Roberto Rocha prepara-se, ainda, para a hipótese de o PSB não fechar questão com o PCdoB – nesse caso, é o PPS, de Eliziane Gama, quem está de olho no apoio. Mas, aí, ele sai mesmo candidato a governador, como já revelamos aqui antes (reveja).

Em tempo: a segunda pesquisa DataM registrada este ano tem previsão de publicação para a próxima segunda-feira (3). Ela foi contratada pela Rádio Ribamar, de propriedade de Roberto Rocha.

Candidato ao Senado da oposição sairá de pesquisa, diz Dutra

rr-e-dutraO deputado federal Domingos Dutra (SDD) parece mesmo disposto a atrapalhar a vida do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), em sua caminhada rumo a uma candidatura ao Senado na eleição deste ano.

Em entrevista hoje na Rádio Capital, de propriedade do próprio socialista, Dutra foi categórico ao reafirmar sua intenção de também disputar a vaga que será aberta com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira (PTB) e garantiu que uma pesquisa decidirá entre ele e Rocha.

“Combinamos que lá para março faremos uma pesquisa e aquele que estiver melhor posicionado será o candidato. Quem não for, ‘veste a camisa’ do outro”, disse, garantindo, contudo, que há união na oposição.

Então tá!

A sexta-feira 13 da oposição

Encontro do PSB em São Luís / Foto: Clodoaldo Corrrea

Encontro do PSB em São Luís / Foto: Clodoaldo Corrrea

Lideranças políticas de partidos que compõem a oposição no Maranhão tiveram uma sexta-feira 13 daquelas ontem.

Primeiro, realizaram uma verdadeira festa para o desembarque de Eduardo Campos em São Luís – que de fato não disse a que veio -. Até mesmo sobre a sua possível candidatura à Presidência da República, Campos nada confirmou. “O PSB tem o seu próprio tempo e decidirá sobre a candidatura própria no momento certo”, disse.

Na verdade, a missão de Eduardo Campos em São Luís, o que membros do PSB fizeram de tudo para negar até os últimos instantes, foi tentar apaziguar a disputa interna entre José Reinaldo Tavares e Roberto Rocha, ambos pré-candidatos ao Senado pelo partido.

Mas estava evidente que ele não conseguiria resolver essa situação entre o Aeroporto Marechal Cunha Machado e o trajeto que o levou ao encontro do PSB na Assembleia Legislativa. Até porque tanto Rocha, quanto Tavares defendem argumentos fortes e parecem irredutíveis quando o assunto é Senado. Um diz ter feito grande sacrifício em sua trajetória política. Outro diz que a oposição o deve um mandato de senador.

Por isso foi que ele não conseguiu resolver absolutamente nada. Depois de assistir a uma verdadeira “guerra” de provocações no auditório da Assembleia [onde até o prefeito de São Luís resolveu agir, e reafirmar na frente de Tavares o apoio a Rocha], Campos assegurou, na entrevista coletiva, que torce para que o partido chegue a um consenso em relação a disputa interna. Disse que apesar de nada estar definido, não acredita que haverá divisão da legenda após a decisão. Tenho minhas dúvidas.

E para piorar o que já não parecia bem, Domingos Dutras [ainda no PT], que no particular faz juras de fidelidade e apoio à uma eventual candidatura de Roberto Rocha, resolveu colocar uma pitada a mais de divergência no seio oposicionista. Lançou o seu nome como pré-candidato ao Senado, e deixou claro que era por entender que nada estava certo dentro do PSB. “A oposição só pode ter um candidato ao Senado, então eu me coloco agora como pré-candidato e espero que os partidos decidam entre mim, o Roberto ou o Zé Reinaldo. Tenho legitimidade para buscar a vaga, por isso é que estou lançando o meu nome oficialmente. Quero e vou buscar o meu espaço”, completou.

E a sexta-feira 13 da oposição terminou assim. Sem definição alguma em relação ao PSB e ao palanque de Eduardo Campos no Maranhão, com cobranças públicas e mútuas de uns para com os outros pela unidade [que historicamente não existe] e com um constrangimento daqueles provocado por Dutra.

Obs: editado às 10h05