“Éramos felizes e não sabíamos?”, questiona servidor público estadual

cleinaldo-lopesO presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão (Sintsep), Cleinaldo Lopes, assina um editorial publicado num informativo impresso da entidade e também publicado no perfil do sindicato no Facebook, que alerta para a falta de diálogo entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o servidor público do estado.

No texto, Cleinaldo faz uma retrospectiva das lutas dos trabalhadores e uma crítica ao tratamento recebido pelos servidores por parte dos gestores que antecederam o comunista no Palácio dos Leões, mas com um questionamento um tanto intrigante no título e no corpo do editorial: “Será que éramos felizes e não sabíamos?”. O sindicalista destaca no texto, a implantação do Plano Geral de Carreiras e Cargos do Poder Executivo Estadual do Maranhão, feita pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), segundo ele, instrumento ameaçado pela atual gestão.

“Toda essa retrospectiva é para alertar o servidor que, com o novo governo, pensávamos que tudo fosse ser diferente, mas não é. O SINTSEP e o Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo Estadual por diversas vezes solicitaram agendamento de reunião com o governador Flávio Dino, para tratar de pautas de interesse dos trabalhadores públicos estaduais. Porém, não tivemos respostas. Como somos sindicato do Poder Executivo, faz-se necessária uma reunião específica para tratar de temas peculiares a nossa categoria, como implantação da segunda etapa do PGCE, criação da data-base, reajuste salarial, concurso público e outros”, destaca trecho do texto.

Ele afirmou que os servidores públicos carecem da recomposição da inflação de 2015, que corresponde a 10,67% e afirma que os avanços alcançados pela categoria na gestão Roseana Sarney, estão sob ameaça.

“Esperamos, Senhor Governador, que não seja necessário acreditar que antes éramos felizes e não sabíamos! Por que até o momento a mudança ainda não chegou para os funcionários públicos estaduais do Maranhão. Pelo contrário, todos os avanços na questão salarial, alcançados no governo da Roseana Sarney, estão ameaçados caso o governo não dê prosseguimento à segunda etapa do Plano Geral de Carreiras e Cargos do Poder Executivo Estadual do Maranhão!”, finalizou.

Leia a íntegra do editorial aqui_________________________________

Presidente do SINTSEP critica decisão que favoreceu Federação Sindical

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão (SINTSEP), Cleinaldo Lopes, criticou, nesta sexta-feira (28), a decisão judicial que obrigou o Governo do Estado a efetuar desconto em folha nos vencimentos dos funcionários efetivos em favor da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Maranhão (Fesep/MA), entidade filiada à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB).

Segundo ele, a Fesep “não existe”. Ele aproveitou para esclarecer que o SINTSEP não tem vinculação alguma com a Federação.

“Para nós, essa Federação não existe. Ela não representa nenhum benefício para a nossa classe”, declarou.

Cleinaldo Lopes também acrescentou que o Sindicato que ele preside – assim como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) – é contra o imposto sindical.

“Essa é uma luta da nossa classe, para que o imposto sindical seja extinto. Mas, por enquanto, é lei e, como tal, temos que cumprir, infelizmente”, completou.

A propósito do assunto: onde fica mesmo e o que faz essa tal Fesep/MA? Eu não sei…

Sindicato quer retorno do calendário de pagamento do Estado ao padrão antigo

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão (SINTSEP), Cleinaldo Lopes, informou, nesta terça-feira (11), que vai oficiar à governadora Roseana Sarney (PMDB) solicitando que seja revogado o decreto que modificou o calendário de pagamento dos servidores.

“O secretário [de Planejamento] Fábio Gondim diz que essa mudança é para o bem do Estado, mas não é boa para o servidor. Muita gente já estava acostumada com o sistema antigo e, agora, vai ter que pagar multas em contas porque o pagamento foi jogando de um mês para o outro”, afirma.

No sistema de pagamento vigente até o fim do ano passado – em voga há mais de dez anos, ainda segundo o sindicalista –, os servidores recebiam seus salários no mês trabalhado. Roseana adotou o mesmo sistema nos seus três mandatos anteriores.

De acordo com a nova tabela, lançada oficialmente pelo Governo do Estado semana passada (veja quadro acima), os pagamentos serão feitos no primeiro dia útil do mês subseqüente.

A principal reclamação do funcionalismo diz respeito ao pagamento de contas que vencem no fim do mês ou no primeiro dia do mês seguinte. Segundo eles, todas serão pagas com atraso.

“Não pode o cidadão que já ganha pouco ainda ter que gastar mais com multas por uma alteração que não gera benefício nenhum para o Estado”, reclama Cleinaldo Lopes.

Idealizador da mudança, o secretário Fábio Gondim alega que o Estado tem perdas se mantiver o sistema antigo.