Escutec: Nato da Nordestina lidera disputa em Vitória do Mearim

Pesquisa Vitória do MearimA pesquisa de intenções de votos do instituto Escutec realizada no município de Vitória do Mearim, aponta vantagem de 7,3 pontos percentuais e Nato da Nordestina (PP), da coligação “Unidos por Vitória”, sobre o segundo colocado, Dr. Whashington (SD), da coligação “Juntos por Vitória”.

Nato da Nordestina aparece no levantamento com 28,1% das intenções de votos. Já Whasington, 20,8%.

Na terceira colocação, está Dídima Coelho (PMDB), da coligação “Mudança de Verdade”, com 18,5% da preferência do eleitorado.

Zé Mário (PSB), da coligação “Vitória Feliz” tem 6,6% da preferência do eleitorado e Lino Praseres (PSDB), 6,3%.

Apontaram “Nenhum deles”, 4,3% dos entrevistados e não souberam ou não responderam, 15,5%.

A pesquisa foi contratada por Igor Jardim Prazeres e registrada na Justiça Eleitoral sob o  protocolo MA-07390/2016. Foram ouvidos 303 eleitores, nos dias 23 e 24 de agosto. A margem de erro é de 5 pontos percentuais, para mais, ou para menos. E o intervalo de confiança é de 95%.

Bendito celular

luiz_carlosDepois de uma sucessão de equívocos e divulgação precipitada de notas, somadas à pressão da imprensa e da opinião pública, a Secretaria de Segurança cumpriu seu papel e prendeu o vigilante flagrado em vídeo executando o mecânico Irialdo Batalha, em Vitória do Mearim.

Os policiais envolvidos no crime também estão presos. Mas, apesar da eficiência policial em prender os suspeitos – nada além do dever cumprido – o atabalhoamento que norteia esse caso ainda perturba.

Não fossem vídeos gravados por testemunhas, o desfecho dessa história poderia ser outro. Sem as imagens, não se sabe – e nunca se saberá – se as providências no caso seriam as mesmas.

Ao saber do ocorrido, a SSP se precipitou em emitir nota recheada de inverdades. Afirmou que policiais trocaram tiros com dois homens suspeitos de praticarem assalto a um comércio; eles fugiam em uma moto quando um deles foi baleado e caiu; um vigilante se aproximou e atirou contra a cabeça do homem caído; os policiais não presenciaram a execução, pois estavam em perseguição ao segundo suspeito, que acabou preso.

Após vídeo exibido pela TV Mirante, a SSP emitiu uma segunda nota, reconhecendo que os policiais haviam presenciado a execução e que tomaria providências. Mas, a versão de que as vítimas seriam assaltantes armados não foi retirada.

Na quinta-feira, a verdade veio à tona.

O secretário de Segurança, Jefferson Portela, se viu obrigado a reconhecer que os homens não eram criminosos e que a versão de que houve troca de tiros foi desmentida por testemunhas dos fatos.

Conclusão(?) da história: um homem inocente morto e outro (a segunda vítima da lambança policial) com um trauma a ser superado. Diego Geane Ferreira Fernandes, amigo de Irialdo Batalha, levou um tiro de fuzil no pé e foi autuado em flagrante por desacato a autoridade, resistência à prisão e porte ilegal de arma de fogo.

Ficou preso por dias e chegou a passar um fim de semana algemado a uma cama de hospital, até ser solto, após constatado o equívoco.

Pergunta que não quer calar: e se aquelas testemunhas não tivessem sacado os seus celulares para registrar os fatos?

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão