Exemplo para o Maranhão: juiz é demitido por elogios inconvenientes a jovem no RS

O juiz Marcelo Colombelli Mezzomo, da Comarca de Três Passos (RS), recebeu uma inédita pena de demissão no Judiciário gaúcho, após processo administrativo disciplinar por conduta incompatível com as funções de magistrado.

Em 29 de maio de 2010, foi registrada queixa contra ele na Delegacia de Polícia do município. O magistrado teria ido a uma sorveteria e feito comentários e elogios impróprios à nora da dona do estabelecimento, com comportamento visivelmente alterado. O marido da proprietária pediu que ele deixasse o local. O juiz nega ter agido de forma inconveniente e diz que apenas elogiou a beleza da moça.

A decisão unânime foi tomada em sessão pública na última segunda-feira (7).

Wilson e Lori Neuhaus, ambos de 48 anos e proprietários da sorveteria, contaram nos autos que o juiz não revelou sua identidade e disse que “queria cobiçar a menina”. Quando disse que era casada, ele teria dito: “Não quero saber se é casada ou não.” Após Wilson mandar o cliente se retirar, ele respondeu: “Vocês pagam o meu salário, então vou indo.”

Mezzomo havia sido nomeado em 2007 e estava afastado desde julho passado em razão do processo administrativo. Ele havia encaminhado pedido de exoneração, que foi negado até o julgamento pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que o suspendeu do cargo.

Para o relator do processo, desembargador Luiz Ari Azambuja Ramos, a condenação se deu devido à convicção dos proprietários da sorveteria ao relatar o ocorrido.

“Não parece razoável a possibilidade de que as ofendidas fossem fantasiar uma situação inexistente, mesmo sabendo posteriormente que estavam acusando um juiz da Comarca”, ponderou.

O relator também enfatizou que Mezzomo já havia sofrido pena de censura em processo administrativo por envolvimento em acidente de trânsito e respondia a diversos outros processos por conduta inadequada.

Nota do blog: bem que o exemplo do Rio Grande do Sul poderia ser seguido por aqui. Lá, uma simples denúncia de elogios indevidos desencadeou a ação.

Aqui, juízes são acusados de coisa muito pior e nada acontece. Vide os casos de Barreirinhas e Dom Pedro, para citar apenas os mais conhecidos.

(Com informações do portal Terra)

10 pensou em “Exemplo para o Maranhão: juiz é demitido por elogios inconvenientes a jovem no RS

  1. Se isso tambem funcionasse no Maranhão, ja tinha muita gente importante em outras situações bem contrangedoras tanto quanto essa…
    Pena eu não poder me identificar, mas tambem ja fui galantiada por pessoas bem importantes aqui no Maranhão, mas não posso ser muito grossa por medo das consequencias, pois por aqui é melhor ficar na sua mesmo.

  2. Caro Gilberto.
    Não foi somente uma simples denúncia de elogios inconvenientes que culminou com a demissão do “Ilustre Magistrado”, tem muito mais coisa.
    Além do que, a ilustre pessoa em voga fazia parte do EB como 3ºsgt da Infantaria, que se não estou mal informada também foi convidado a retirar-se.
    Tive o desprazer de conhecê-lo na Comarca onde advogo. Muito inteligente, porém, pessoalmente, sempre senti um ar de nazista em sua pessoa. Antes de publicar, favor conferir. Leia no Google.
    De coitado ele não tem nada, pois muito de nós queríamos ter pelo menos uma das duas funções que já exerceu. Ele merece???

  3. oculpado foi o cara que estava praticando esse tipo de manobras no lugar publico um idiota desse poderia morrer do mesmo jeito.me pergunto cadê as autoridades essa cidades?uma garota de 12 anos tinha tudo pela frente;fico pensando na dor dos pais dessa jovem,QUANTAS VEZES DEVEMOS LEMBRAR ESSES IMUNDISSAS QUE PRATICAR RACHA EM VIA PUPLICA E EM QUAL QUER LUGAR È CRIME

  4. idiotas são vocês que estão defendendo esse mostro que tirou a vida desta jovem de apenas 12 anos a coitada ainda tinha muito o que viver. e qual é o poblema dela estar na praia essa hora que eu saiba a praia é publica. o que não é permitido é esses caras fazerem ”racha” na praia que eu saiba tem lugar pra isso.eu tenho muita pena dessas pessoas que morrem sem proposito nenhum.

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