O deputado Marcelo Tavares (PSB) bem que tentou. Colocou a proposta da deputada Eliziane Gama (PPS) debaixo do braço e caiu em campo para conseguir as assinaturas necessárias.
Mas a CPI do Sistema Carcerário não vai sair do papel.
Além dos votos de Marcelo e Eliziane, assinaram o documento de criação da Comissão apenas os deputados Rubens Pereira Jr (PC do B), Cleide Coutinho (PSB), Luciano Leitoa (PSB), Gardênia Castelo (PSDB), Neto Evangelista (PSDB) e Bira do Pindaré (PT).
Oito no total, quando são necessários, no mínimo, 14 para a instalação da CPI.
Na manhã desta quinta (17) Tavares ainda tentou convencer o PDT. Seriam mais quatro votos. Graça Paz deu um gelo.
“Eu não sei se isso [instalação da CPI] seria o mais necessário nesse momento”, ressaltou.
O socialista entregou os pontos.
“Eu não tenho mais esperança de conseguir outras assinaturas”, revelou ao blog.
Ele disse, no entanto, que contava com pelo menos uma assinatura da base governista: a do deputado Raimundo Cutrim (DEM).
“Era dever dele, como ex-secretário, lutar para que as coisas melhorem”, declarou.
Salvo fato inusitado nos próximos dias, a CPI não deu mesmo em nada.