Reflexão: ser ou não ser político, eis a questão!!!

Do blog do Prof. Caio

Estou em Brasília, onde passei a maior parte de minha vida e, principalmente, onde mora a maioria dos meus amigos de infância e adolescência, por isso sempre procuro, os já maduros amigos, para aquele bate-papo saudosista, que antes e hoje em dia, acaba em política.

O assunto centrou-se no que é ser político, pois vivenciamos “in loco” os principais acontecimentos dos últimos 40 da política nacional, tais como: a ditadura militar (muitos como filhos de militar, inclusive eu), a luta pelas Diretas Já, Os caras pintadas, a posse de Lula etc.

Como sempre convivemos diretamente com os que comandam o país, assim como os cariocas convivem com as celebridades globais, começamos a questionar sobre o que vem a ser ‘político’. Então chegamos ao consenso que ‘político’ aquela pessoa que se dá bem com todos, que conversa com todo mundo, que está sempre de bem com a vida. O político é aquele sujeito que parece não ter problemas. Está sempre de bom humor, está sempre do lado de todos. Não é polêmico. É o chamado ‘amigão’. O sujeito gente boa.

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  1. Minha visita ao Ministro do Esporte

    Vários jornalistas através de seus matutinos, rádios e blogs, noticiaram a minha ida ao Ministério do Esporte alguns dias atrás, onde estive tratando de assuntos de interesse da secretaria de estado que hora dirijo.
    Com o ministro Orlando Silva tratei da possibilidade de implantarmos no Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz, um NEB, núcleo de esporte de base, embrião para um CTO, centro de treinamento olímpico, passo forte para que se possa transformar a nossa capital em cidade olímpica.
    Nesse sentido temos que apresentar até o dia 4 de abril um projeto ao COB, para que São Luis possa estar apta a ser uma das cidades brasileiras que em 2016 poderá receber delegações dos países que queiram vir para cá, para aclimatação de seus atletas, antes do início das competições no Rio de Janeiro. Essas tratativas foram feitas por orientação da governadora Roseana Sarney, que em uma conversa comigo disse que gostaria de ver implantado em nossa cidade um centro de esporte de alto rendimento, e até sugeriu o atletismo, tendo em vista a aptidão de nossos jovens para essa modalidade.
    Além disso, falamos sobre o projeto 2° Tempo, onde poderemos beneficiar, com duas horas de práticas esportivas e recreativas, três vezes por semana, entre dez e quinze mil crianças de nosso Estado.
    Naquela ocasião, aproveitamos também a oportunidade para pedir o apoio do ministro para a rápida análise dos pedidos de bolsa atleta dos jovens maranhenses que pleiteiam tal benefício do governo federal.
    Mas devo dizer que tudo isso foi conversado na esteira do assunto principal que me levou à Brasília. Fui principalmente ao Ministério do Esporte tentar salvaguardar mais de 80 milhões de reais em emendas parlamentares para 2011. Desse valor, metade é destinada ao governo do estado.
    Veja bem como são as coisas em nossa aldeia, a ênfase da notícia de minha ida ao Ministério do Esporte não foi nenhum dos fatos citados acima, mas sim o que passarei agora a relatar.
    Havia falado ao telefone com os deputados Flávio Dino e Domingos Dutra e pessoalmente com os deputados Gastão Vieira e Ribamar Alves, no sentido de tratarmos sobre suas emendas parlamentares. Nessas oportunidades pedi que eles intercedessem no sentido de marcar uma audiência no ministério. A audiência foi marcada por Flávio que é do PC do B, mesmo partido do ministro.
    Falei desse assunto com vários parlamentares, mas só alguns puderam me acompanhar devido a compromissos anteriores ou por não estarem na cidade. Falei inclusive com os senadores Lobão Filho e João Alberto, ambos se mostraram muito interessados em comparecer à audiência, mas naquela tarde estariam votando a nova proposta do salário mínimo.
    De última hora, meu amigo e ex-secretário de infra-estrutura, Astrogildo Quental, com quem me encontrei na casa do presidente Sarney, pediu que fosse junto para falar com o ministro, e foi.
    Pois bem, a notícia deixou de ser o fato de um obscuro secretário de uma pasta pouco relevante, de um estado pobre, ir a um ministério pleitear benefícios para sua gente, passando a ser o fato deste secretário ter ido acompanhado de deputados adversários do governo que ele representa. A notícia até poderia ter esse viés, desde que louvasse o fato de adversários políticos identificarem no governo do qual discordam, a possibilidade de trabalharem juntos em beneficio de seu Estado, esquecendo o antagonismo e acreditando no trabalho que pode ser desenvolvido nesse setor.
    O que a imprensa deveria dizer é que tanto o secretário e o governo que ele representa, quanto os referidos deputados, que se opõem a esse governo, encontraram algo em comum, algo em que acreditam e concordam, a utilização do esporte como forma de tentar superar as barreiras que separam nossa gente das oportunidades de sucesso, de realização e de felicidade. Era isso que eu gostaria de ter lido nos jornais e nos blogs de minha terra.
    Quanto às fofocas decorrentes dessas notícias, não me interesso por elas de forma alguma. Tenho certeza que a governadora Roseana Sarney pensa e agi como estadista, com sabedoria e grandeza, não dando ouvidos nem margem para picuinhas, coisa que parte de nossa imprensa insiste em fomentar.
    No mais quero agradecer desde já a repercussão desse documento, onde reafirmo meu compromisso com a difícil missão que me foi confiada pela governadora, que é soerguer o esporte maranhense e para conseguir isso farei tudo que estiver ao meu alcance, desde que esteja dentro da legalidade.

    Joaquim Nagib Haickel
    Secretario de Esporte e Lazer

    • Joaquim, você sabe do meu apreço pela sua pessoa, mas, sinceramente, não posso concordar que utilize o meu blog para mandar recado a Décio Sá. Publico a sua reposta integralmente porque não tenho o costume de censurar ninguém neste espaço. Saiba você, no entanto, que isso é a contragosto.
      Eu não tratei do assunto em meu blog – nem da vista, tampouco das companhias -, então não me sinto atingido por seu comentário.
      Se ele veio parar aqui por conta da rápida menção que lhe fiz no restaurante aquele dia, saiba que não penso como o Décio a respeito deste assunto. Apenas queria saber sua opinião sobre a polêmica.
      Se o comentário veio parar aqui porque o blog do Décio está fora do ar, sugiro que aguarde voltar à normaidade – o que deve acontecer já amanhã – para splicitar uma retratação.
      No mais, saiba que existe aqui um parceiro. Mas um parceiro crítico.
      Abs

  2. Caro Gilberto, mandei esse texto para todos os meus amigos jornalistas, só não mandei para o Décio porque o Blog dele está fora do ar. Não há nehuma intenção a não ser colocar a minha visão desse caso. De qualquer forma obrigado por sua parceiria, que não poderia ser de outra forma, com visão crítica do contexto.