“Não tenho medo de CPI”, diz Fátima Travassos

Fátima disse estar tranqüila

Conversei agora há pouco com a procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, após solenidade de homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na Assembléia Legislativa.

Quis saber se ela tinha conhecimento de que estavam em curso articulações com vistas a levar o assunto da reforma do prédio sede das Promotorias da Capital, o chamado “Espeto de Pau”, para ser discutido em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Segundo apurou o blog, a presidente da Associação do Ministério Público do Maranhão (AMPEM), Doracy Moreira Reis, já teria entrado em contato com pelo menos dois deputados para tratar do tema.

Travassos disse que não estava sabendo, e foi mostrou-se confiante diante da possibilidade. “Não tenho medo de CPI”, disse.

Ela atribui a perseguição política interna as denúncias recentemente publicadas pela imprensa e nos blogs envolvendo a obra e a farra das diárias. E emendou uma frase efeito para encerrar o assunto: “Minha dignidade se confunde com a dignidade do Ministério Público”.

Faltou explicar em que termos…

Em tempo: Fátima ressaltou que vai aproveitar o período carnavalesco para recarregar as energias e continuar o embate.

Vai precisar de muita energia mesmo.

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  1. continuando…
    ninguém pode criticar, nem tão pouco levantar suspeita dos deslises cometidos, as vezes por negligência ou omissão no cumprimento de um ato.
    Se a Promotora não quer correr este risco, peça pra sair, se aposente, va pra casa descançar, o que que não é admissivel é o descalabro de gastos desnecessário com diárias em viagens inútil e prazeres vãos.

  2. Caro Gilberto Leda,

    É sabido que o crime de improbidade administrativa ocorre por ação ou omissão do agente público.
    Agora em que crime poderiam ser enquadrados a afetada presidente da AMPEM e outros promotores, que até então, querem porque querem acobertar os mandos e desmandos dos procuradores-gerais implicados na construção da sede das promotorias da capital. E ainda que a reforma do”espeto de pau”, como ficou conhecido o tal edifício, seja realizada de imediato em regime de emergência! Ou melhor, sem justificativas em bases sólidas, confiáveis e convencíveis! Seria crime de frustração ao processo licitatório ou qual outro crime?
    E os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, que aprovaram toda essa maracutaia. Como serão imputados? Edmar Cutrim só quero ver como você com sua peculiar habilidade, digo: malabarismo, irá contornar esse ESCÂNDALO!
    Agora que já se fala até de abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa do Maranhão, seria muito bom que se aproveitasse a oportunidade para ser aberta também uma CPI para se apurar a construção do novo prédio-sede da Assembléia Legislativa. Pois ali é quem tem coisas cabeludas.

    • Percebo que vc tenta desviar o foco… já meteu até a AL na conversa… de qualquer forma, há alguns pontos pertinentes no seu comentário. Grato pela participação.

  3. Gilberto, seria mesmo muito interessante uma CPI no MP maranhense. Duvido que a gestão atual resista a uma devassa em seus atos.

      • Bem colocado, não é de hoje que o MP vem praticando atos “quastionáveis”. Na verdade quando disse que a atual gestão não resiste a uma CPI foi porque as outras (gestões) já se consumaram e esta aí é que pode, ainda, mediante uma CPI ser derrubada, antes de causar mais prejuízos à sociedade.