A história do grampo que nunca aconteceu

Há pessoas que dizem – não sei por que cargas d’água – que comunista tem mania de perseguição. Um eterno complexo por teorias conspiratórias.

Desde a semana passada, por exemplo, o presidente do Diretório de São Luís do Partido Comunista do Brasil (PC do B), jornalista Marcio Jerry, tem alardeado aos mais próximos que é vítima de grampo.

Diz mais: que o conteúdo das informações colhidas com a tal “arapongagem estaria municiando os 3 blogueiros”.

Invencionice pura! Que o blog desmascara agora.

A “suspeita” de Jerry começou dia 30 de novembro. Na ocasião, para provar a alguns aliados que estava sendo vítima de escuta ilegal, disparou um telefonema ao professor Geraldo Castro (PC do B), sem nada combinar com o camarada.

Disse, dentre outras coisas, que tinha informações de fonte fidedigna sobre uma possível invasão, naquela noite de quarta-feira, do acampamento de policiais militares e bombeiros, na Assembléia Legislativa, pelas forças do Exército Brasileiro.

A comprovação do “grampo” viria minutos depois, com vários jornalistas – o titular deste blog, inclusive – correndo atrás da notícia, disparando outros tantos telefonemas para checar a informação.

Jerry estava exultante! Super-valorizado entre a companheirada porque estava grampeado pelo “sistema”.

Mas, como lembra o caro leitor, o dirigente comunista esqueceu de combinar a trama com o professor Geraldo Castro, que, tão logo recebeu a informação – de fonte tão credenciada -, publicou um recado enigmático no Twitter veja abaixo.

Foi a partir daí que surgiu o interesse jornalístico e o conhecimento de que o tal telefonema tratava da suposta invasão da AL.

Se existe um grampo em Marcio Jerry, portanto, ele se chama Twitter.