E agora, corregedor? Deputado é acusado de usar doméstica como laranja na AL

Ordem cronológica: de baixo para cima

O juiz Gervásio Protásio dos Santos, juiz de Direito da 6ª Vara Cível de São Luís e ex-presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão, denunciou, ainda na semana passada, o que pode ser mais um escândalo envolvendo a Assembléia Legislativa.

Segundo o magistrado, na instrução de uma ação de indenização movida por uma empregada doméstica contra o Banco do Brasil, apareceram “indícios” de que ela teria sido usada “como laranja” por um deputado estadual.

“Ontem, durante a instrução de uma ação de indenização, apareceram indícios de q o nome da autora foi utilizado como laranja por um deputado”, denunciou o juiz.

Segundo denunciou Protásio, o deputado usou o nome da empregada em uma nomeação no seu gabinete. De posse de documentos e do cartão da conta no BB da empregada, o deputado sacava os salários e contraía empréstimos.

A empregada acabou processando o banco porque não sabia que, de fato, existia uma conta-corrente em seu nome. Ela pensava tratar-se de uma fraude.

“Empregada doméstica, descobriu que tinha conta como funcionária da Assembléia Legislativa e havia apresentado declaração de imposto de renda. O banco ainda permitiu a contratação de empréstimo em nome da autora, que só descobriu tudo quando notificada”, revelou.

LOMAN

Acionado pelo blog, Gervásio Santos saiu pela tangente. Invocou a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) para esquivar-se de declinar o nome do deputado.

Atitude, no mínimo, reprovável. Já que não  poderia revelar o nome do acusado, que não declinasse, sequer, a existência de envolvimento de deputado, sob pena de jogar sobre os 42 parlamentares uma mácula que, na verdade, pertence a um só.

E agora, corregedor?

9 pensou em “E agora, corregedor? Deputado é acusado de usar doméstica como laranja na AL

  1. Essa história de laranjas na AL já está é velha demais.
    Tem um suplente de deputado que recebia como procurador da irmã, que devia ter uns 18 anos e fazia faculdade. Parece que era mesada para dividir entre irmãos. Outros eram procuradores de mais de vinte pessoas. PF, MP, NADA VEZES NADA.

  2. Flávio Dino sobre convite de Ricardo: “não posso visitar 72 hospitais que não existem”

    O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), reagiu às recentes declarações do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad (PMDB) feitas em sua página no facebook. Em comentário na rede social, Murad chamou Dino de “megalomaníaco, prepotente, soberbo e arrogante”.

    “Quando os 72 hospitais tiverem funcionando, isso se um dia vier acontecer, não só com parede e telhado, mas com equipamentos, remédios, médicos, eu aceito visitar com o maior prazer. É só ele [Ricardo Murad] mandar um ofício para a Embratur. O que eu não posso é visitar aquilo que não existe e nem tenho o dom de fazer existir aquilo que não existe”, disparou Flávio.

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