Polícia Civil do DF investiga morte de filho de Flávio Dino

Marcelo Dino em foto de arquivo pessoal

A Polícia Civil do Distrito Federal instaurou inquérito para apurar a morte de Marcelo Dino Fonseca de Castro e Costa, 13 anos, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino. Ele morreu às 6h da manhã desta terça-feira (14), no Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

De acordo com o delegado Anderson Espíndola, da 1ª DP, amigos da família registraram ocorrência nesta manhã pedindo investigação da morte.

Eles afirmaram ao delegado acreditar que houve demora na medicação do garoto, que passou mal por volta de 5h na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e faleceu uma hora após a crise.

O G1 procurou o Hospital Santa Lúcia, que confirmou a morte de Marcelo Dino. Segundo a assessoria, mais informações serão passadas por meio de uma nota oficial. Segundo Espíndola, o menino foi internado na segunda-feira (13) com sintomas de crise asmática.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será examinado para constatar se a suposta demora na aplicação do medicamento teria levado à morte da criança.

(As informações são do Globo.com)

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  1. Transcrito CORREIO BRAZILIENSE
    Tio de Marcelo diz à polícia que houve demora para atendimento no hospital
    Saulo Araújo

    Publicação: 14/02/2012 16:29 Atualização: 14/02/2012 16:35
    O delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Anderson Espíndola, disse durante em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta terça-feira (14/02) que quem registrou a ocorrência contra o Hospital Santa Lúcia foi o tio de Marcelo, o procurador da República, Nicolau Dino. Ele acompanhava a mãe do menino, Adriana Fonseca, no hospital nesta manhã. Nicolau contou aos policiais que o sobrinho foi internado na noite de segunda-feira no Hospital Santa Lúcia, mas apresentava quadro de melhora na madrugada. Por volta de 5h30, Marcelo recebeu uma dose da medicação solucortef. Segundo os familiares, esse remédio já havia sido usado no menino em outras crises. Aproximadamente meia hora depois, o paciente teria começado a passar mal.
    Nicolau Dino disse que um médico foi chamado, mas houve demora no atendimento. Uma outra medicação chegou a ser ministrada, mas Marcelo não resistiu e morreu às 6h. Os médicos teriam tentado reanimá-lo, sem sucesso. Adriana acompanhava o filho. O hospital foi ouvido informalmente pela polícia e negou qualquer erro ou negligência no atendimento.
    Espíndola, agora, precisa esclarecer alguns aspectos para tentar apurar o que levou à morte do menino. “Temos de saber se a primeira medicação contribuiu para a morte, se a dose ministrada estava correta e investigar se realmente houve demora no socorro”, disse o delegado. A polícia deve esperar alguns dias para ouvir a família e saber se Marcelo fazia o acompanhamento da asma com outro médico, que poderá contribuir com o histórico clínico do jovem. Exames e prontuários antigos de Marcelo já foram requisitados ao Santa Lúcia.
    O Ministério Público já encaminhou o prontuário e os medicamentos usados no paciente ao IML para serem periciados.

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