Reforma da Biblioteca Benedito Leite em fase de conclusão

Encontra-se em fase de conclusão a reforma da Biblioteca Pública Benedito Leite, na Praça Deodoro. A informação é do secretário de Infraestrutura, Max Barros, que vistoriou as obras, nesta sexta-feira (20), em companhia do presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, e do adjunto Aparício Bandeira. “Dentro de um mês todas as obras relacionadas a parte física do prédio estarão concluídas”, garantiu.

Max Barros revelou que a governadora deve anunciar a data de reinauguração da biblioteca, uma das obras que integram o calendário de atividades em comemoração aos 400 anos de São Luís. “O prédio sofria riscos de desabamento, mas com a reforma a população vai contar com uma moderna biblioteca, com acessibilidade, climatizada, totalmente recuperada”, assegurou.

Durante a visita, Max Barros explicou ao presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, os serviços realizados para tornar o espaço seguro e moderno. O investimento é da ordem de R$ 5,2 milhões, recursos oriundos do Tesouro Estadual. A reforma inclui a climatização da Biblioteca, elevador para pessoas com deficiência, além de novas instalações hidráulica, elétrica e de informática.

Além do prédio principal, que funciona há mais de 62 anos, onde fica arquivada a maior parte do acervo, a reforma prevê, ainda, melhorias estruturais no prédio anexo que já tem 23 anos e nunca sofreu nenhuma intervenção de maior porte.

Max Barros disse que o acervo da biblioteca, que hoje gira em torno de 160 mil peças, entre livros, obras raras, revistas, manuscritos, periódicos, jornais e fotografias, será mantido sem alteração. “O manuseio dos livros será facilitado com a implantação de elevadores, além disso, haverá auxílio da informática e o setor vai dispor de modernas técnicas de conservação”, destacou.

“Fico feliz em constatar que o governo estadual teve essa iniciativa em reformar um prédio histórico e de referência para a cultura maranhense”, declarou Arnaldo Melo. Ele ressaltou que o espaço é tradicional e referência para estudiosos, professores e pesquisadores. “É muito bom saber que a Biblioteca será reaberta completamente modernizada”.

5 pensou em “Reforma da Biblioteca Benedito Leite em fase de conclusão

  1. Bem que o secretário poderia extender essa sua disposição de recuperar prédios à Escola de Música do Estado do Maranhão, que se encontra interditada pela Defesa Civil e com as aulas suspensas por tempo indeterminado! A ironia é se falar em comemorar 400 anos na “Capital Cultural das Américas em 2012” onde as duas Escolas de Música estão sem funcionar!
    Se eles tivessem tido uma boa formação poderiam até descobrir que Música também é Cultura.

  2. . Espero que na recuperação porque passou a Biblioteca, tenham colocado corrimão naquela escada íngreme que dá acesso aos andares superiores!… Aquilo ali era (ou ainda será?) uma maldade para com os leitores de mais idade, pessoas com dificuldade de locomoção ou de equilíbrio (inclua-se aí os portadores de labirintite), grávidas, etc. Por que ninguém se lembrou disso nas reformas ( de duas tenho certeza) que ali foram feitas? E considere-se que, mais recentemente, é que a Academia Maranhense de Letras tem sido integrada por uma quantidade significativa de “mais jovens”, mas que “também vão chegar lá” …
    Eu sempre observei que em lugares maiores, e cito como exemplo o Rio de Janeiro, pois o conheço bem, em qualquer lugar público há uma preocupação não só com cadeirantes, mas com os que têm alguma dificuldade para se locomover… Isso se comprova, mesmo em locais menos visíveis, como em uma rústica passagem subterrânea para pedestres, entre duas paradas opostas de ônibus, quase em frente ao Shoping Rio Sul, em Botafogo, cujos cuidados ali presentes são facilmente identificáveis na leitura da trajetória para atravessá-lo.
    Do que eu sei, mesmo antigamente, quando elevador era uma raridade em uma cidade como São Luís, funcionava no prédio da Biblioteca Benedito Leite um elevador que parece datar de sua construção. Sua carcaça e poço (se é que assim possamos chamá-los) ali permanecem (ou permaneciam?), ao lado da escada, e por que não substituí-los, com recursos mais modernos, como mais um meio de acesso aos visitantes, ainda mais quando se considera que hoje até em residências já se instalam elevadores?
    Outra dificuldade é a escadaria de acesso ao prédio, que por sua largura, também não oferece segurança aos que para ali se dirigem, principalmente quando chove. Se não comporta ali corrimões, por problema estético, por que não abrir entrada pelas laterais colocando escadarias mais estreitas e seguras ( espaço para isso não falta já que não há edificações coladas ao prédio) . O prédio do Ministério da Fazenda – e cá vou eu citar o RJ – no Rio, apesar de muito antigo, oferece essa segurança – com entradas ao lado, dispondo de degraus mais acessíveis do que os da entrada principal. No prédio do mesmo ministério, aqui em São Luís, no Canto da Fabril – que tem escadaria em estilo semelhante na entrada – mesmo colocando de lado o problema estético, ou de arquitetura, seus dirigentes mandaram instalar corrimões, dividindo-a em duas, o que de muito facilitou o acesso àquela repartição, principalmente quando chove…
    Cheguei a encaminhar essas sugestões às Secretarias de Cultura e de Infra-estrutura, não sei se chegaram aos responsáveis…

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