O secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, deu, na última sexta-feira (19), mais uma demonstração de que a capacidade de diálogo e o poder de conciliação são seus fortes.

Em Imperatriz, onde fazia parte da comitiva do Governo do Estado que inaugurou o Colégio  Militar Tiradentes, Luís Fernando encarou um protesto de estudantes da UFMA. Os alunos cobravam o asfaltamento da via que dá acesso à universidade.

Antes de começar a solenidade, Luis Fernando conversou com os alunos, explicou que a licitação já está pronta e que as obras não foram iniciadas por conta do período chuvoso.

As palavras de ordem dos estudantes deram espaço para a atenção total às palavras de Luis Fernando, que, de forma transparente, disse que o objetivo do governo é fazer a obra de maneira responsável.

Além de esclarecer aos estudantes os próximos passos do início das obras, Luis Fernando fez contato por meio de telefone com Max Barros, que confirmou todas as informações ditas, por ele antes, aos estudantes, que ouviram no modo viva voz o contato com o secretário de Infraestrutura.

Luis Fernando pediu um prazo aos estudantes para o início das obras e ressaltou a forma transparente com que o governo lida com questões como estas.

“Não adianta eu dizer aqui que vamos começar a obra na próxima semana, e chega no dia, cai uma chuva torrencial e atrapalha o início das obras. Precisamos trabalhar com responsabilidade, por isso peço a compreensão de vocês para aguardarmos o fim das chuvas e começar a obra com responsabilidade e segurança”, conversou com os estuantes.

Na conversa com Luis Fernando, Max (pelo telefone) e com os estudantes ficou acertado o provável início das obras para Maio, desde que as provisões do início de estiagem na região sejam confirmadas…

Os estudantes concordaram com os prazos estabelecidos e disseram aguardar Luis Fernando com a ordem de serviço na primeira quinzena de maio.

Esta é a segunda vez, em aproximadamente um mês, que o principal auxiliar da governadora Roseana Sarney (PMDB) age assim. Em março, ele encerou de frente uma manifestação em frente ao Palácio dos Leões.

Na ocasião, os manifestantes cobravam títulos de terra.