FENAJ pede desculpas por declarações de jornalista maranhense

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) emitiu nota, hoje (27), pedindo desculpas pelas declarações do jornalista maranhense Emília Azevedo, em matéria publicada no site da instituição sobre morte do também jornalista Décio Sá.

Em declaração ao portal da entidade, Azevedo disse que o crime cometido contra o repórter de O Estado foi “reflexo do ambiente pouco civilizado da região” e que no Maranhão “prevalece a barbárie”.

O assunto ganhou repercussão nas redes sociais e um bem construído contraponto da jornalista Rafaela Marques (publicado em post abaixo), o que motivou a nota emitida pela Federação.

“Cara Rafaela,

A diretoria-executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lamenta que uma matéria reproduzida em nossa página no Facebook, na qual estão registrados comentários do presidente da FENAJ e de um jornalista do Maranhão, tenha ofendido ao povo maranhense. Tranquiliza-nos o fato de que as declarações, que provocaram a indignação registrada em sua carta, tenha sido do jornalista maranhense, mas isto não nos exime da responsabilidade de ter contribuido para dar maior divulgação a elas.
Informamos que já tomamos as providências necessárias para uma melhor definição do conteúdo que a página da FENAJ deve exibir e pedimos desculpas pela publicação inadequada.

Atenciosamente,

Maria José Braga
Vice-presidente da FENAJ

Um comentário em “FENAJ pede desculpas por declarações de jornalista maranhense

  1. Rafaela Marques,

    Parabens, Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.
    Só lamentamos o abuso por alguns jornalistas pouco qualificados que não encontraram gurida profissional e talvez por essa razão, emitem notas despreziveis, neste caso a Senhora Emilia azevedo, que disse em declaração ao portal da entidade, ( FENAJ) que o crime cometido contra o repórter DECIO SÁ, foi “reflexo do ambiente pouco civilizado da região” e que no Maranhão “prevalece a barbárie”, aqui meu REPUDIO e DESPREZO por essa nota emitida por esse jornalista.

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