A comissão de transição paralela de Holanda Jr.

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), e o prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), apenas interpretavam papéis ao nomear equipes de transição para tratar dos assuntos relacionados ao fim da gestão do primeiro e início da administração deste último.

A verdade é que Castelo pouco (ou nada) de concreto tem passado aos indicados do petecista, porque acha que, assim, estará facilitando o serviço de quem quer prejudicá-lo no futuro. Do mesmo modo, a comissão de Holandinha já sabe que não receberá nada palpável – e nem faz muita questão disso.

E por que? Porque o trabalho de coleta de dados, de verdade, quem faz é uma espécie de comissão de transição paralela, montada também no início do mês.

Da oficiosa, por assim dizer, fazem parte dois técnicos que estão na comissão oficial – além de outros três especialistas em cotas públicas.

Enquanto as duas comissões de direito fazem um teatro, a comissão de fato vasculha o quanto pode os dados a que tem acesso nos mais diferentes órgãos de controle externo.

TCE, TCU, CGU… Em todos esses órgãos, tudo a que essa comissão quase secreta pode ter acesso sobre as contas e atos da Prefeitura de São Luís está sendo catalogado. Tudo minimamente analisado.

E um relatório será produzido ao final do ano.

Até lá, mais umas duas ou três sessões de teatro de graça…

2 pensou em “A comissão de transição paralela de Holanda Jr.

  1. A SITUAÇÃO QUE CASTELO VAI DEIXAR ESSA PREFEITURA PODE ATÉ VIRAR TEMA DE UM LIVRO OU ATÉ MESMO ENREDO DE FILME DE TERROR. É UMA PENA QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO MARANHENSE NÃO GOSTE DESSE TIPO DE ASSUNTO.

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