Fundação da Memória Republicana Brasileira bate recorde de visitação

A Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB), em São Luís, já recebeu cerca de quatro mil visitantes desde outubro deste ano. Em dois meses e meio, estudantes e turistas puderam conhecer um pouco do valioso acervo da Fundação durante as exposições: “A Construção da Memória Republicana” e “Símbolos: Memória de uma República”. A primeira mostra trouxe um relato da história da construção da democracia brasileira, ocorrida em fins do século passado, contada a partir de peças recebidas como presente pelo presidente Sarney.

A FMRB administra um dos mais importantes acervos da memória política contemporânea do país que inclui mais de 40 mil itens. A coleção tem, aproximadamente, cinco mil peças museológicas entre peças de arte sacra, esculturas, gravuras e trajes oficiais, medalhas, condecorações e presente dados por populares ao presidente. No acervo, estão, ainda, fotografias, material audiovisual, mais de 25 mil textos, entre edições de livros raros, além de cópias de documentos presidenciais.

“A exposição teve como objetivo despertar o interesse da comunidade em conhecer a história desses ícones, difundi-los e fazer com que sejam, socialmente, valorizados. Quem visitou a mostra fez um passeio pela República Brasileira, através da construção e evolução desses símbolos”, comentou o chefe do Departamento de Estudos, Pesquisas e Projetos Culturais e Educacionais da FMRB, Rogério Chaves.

Em contato com as peças raras, que incluem desde manuscritos até obras de artes oriundas de diferentes partes do mundo, crianças e adolescentes se apropriam do conhecimento de um novo lugar, para além dos livros e dos cadernos da escola. “Eu não imaginava que a gente já tivesse tido esse monte de presidente. Eu só conhecia o Lula”, disse o pequeno Josinei Soares, 13 anos, que se demorou pela galeria dos ex-presidentes do país, desde o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca.

Para a pedagoga Maria Laura Oliveira, é importante que os alunos possam se apropriar desse conhecimento que vai além da sala de aula vivenciando a história de forma mais lúdica e interativa. “É muito mais interessante fazer com que os alunos consigam entender o processo de construção da política brasileira por meio dessas atividades extraclasses, de forma contextualizada”, defende.

Segundo a presidente da FMRB, Anna Graziella Costa, a população precisa conhecer a sua história, a história de seu povo. “O que a Fundação oferece é algo de imensa importância, já que é por meio do estudo do passado que há criação e consolidação da identidade de um povo”, ressalta.

(As informações são do Imirante.com)

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