Grupo marca “rolezinho” no Shopping da Ilha

rolezinhoIncentivados pela nova moda de São Paulo (veja), jovens de São Luís marcaram para amanhã (16), às 16h, um “rolezinho” no Shopping da Ilha.

Enquanto para os paulistas a brincadeira é mais uma forma de fazer algazarra, a ideia do grupo maranhense é protestar contra o “Estado e as empresas que nos negam áreas de lazer”.

Veja abaixo texto publicado no Facebook (sem edição).

Em sp, jovens negros marcaram”rolezinhos” em grupos em shoppings da capital e foram constrangidos e presos pela polícia. na mesma sequência jovens brancos e ricos que passaram para a USP marcaram rolezinhos nos mesmos lugares e nada aconteceu. Esse é mais um caso do racismo escancarado no nosso país. Em são luís, capital de um dos estados com maior população negra do brasil vivenciamos a concretização do racismo todos os dias. 

Em resposta ao Estado e às empresas que nos negam áreas de lazer, poluem nossas praias e sequer nos permitem frequentar esses espaços que dizem ser de diversão. Pelo direito de ir e vir, que não pode ser apenas reconhecido a alguns!

Bastas de Racismo do Estado e da polícia, dos ricos. Não nos calaremos!

19 pensou em “Grupo marca “rolezinho” no Shopping da Ilha

  1. shopping não é lugar pra protestar e nem pra bagunça essa galera tem q procura é uma ocupação e deixar de besteira

  2. Oh, pobres excluídos… aos organizadores dessa palhaçada michael carvalho(estagiário da infraero) e claudio castro (sintrajufe): que tal procurar um terreno baldio para capinar? ou uma pia cheia de louças para lavar?

    Seguinte: na página do evento tem os nomes dos organizadores dessa algazarra, basta um pouco de organização da gerência do shopping juntamente com a força pública de contenção de conflitos tomarem uma iniciativa.

    Shopping é pessoa Jurídica de direito privado, mas que atendo ao público. Cabe à administração do centro comercial garantir a segurança de todos os seus consumidores. Nesse caso, não vejo problema algum impedir ou barrar a entrada de gente que interpretem como suspeita.

    Ah, à propósito: sou preto, tenho 120kg, tenho cara de mau, já passei por revista policial quando era mais novo e nada disso me transformou em um revoltado virtual como muitos que existem hoje por aí.

  3. Tem gente que gosta de usar a cor de sua pele para se auto humilhar.
    Ninguém falou para o idiota que escreveu isso que Shoppings são espaços privados e que para ele ir e vir como ele coloca existe praças, vivas, Lagoa e Orla Litorânea na cidade.
    O os pobres do Maranhão sofrem sim preconceitos… mas é por serem pobres de espírito e burros de consciência!

  4. Esse é mais um produtos exportados do sul do pais, não basta os PCC, queima de ônibus… facção em presidio o que vê na TV eles querem aprontar aqui!! merece uns “tabefe” esses moleques.

  5. Essa questão não tem nada a ver com cor, mas com a classe social. Junte a falta de educação com o ócio e você tem todos os ingredientes.

    Seja qual for o segmento, não há nada poético ou contrutivo nesse movimento. É a democracia sendo confundida com anarquia. Os valores de momento esmagam impiedosamente os direitos do próximo. Se não já civilidade, para que a democracia??
    Eu sou a favor de que o poder público se intervenha com energia, pois não me parece razoável deixar isso seguir como está. Parece utopia, mas não existe sugestão melhor. Não é nem nunca será um nó fácil de desatar, já que a própria justiça tarda e falha em seus próprios princípios. Sei lá o que esperar, estou pensando com pesar que nosso país está perdendo agora o controle, pois os valores de outrora não mais se aplicam. Enfim, nada a ver com partido político. Penso nisso mais como um fenômeno ou efeito colateral de uma consciência (ou falta de) social que se arrasta a anos desconstruindo a máxima do Ordem e Progresso.

    O povo brasileiro se merece, e muito.

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