Adriano Sarney critica omissão do governo no caso das demissões na Alumar

 

IMG_7679-0.JPGO deputado Estadual Adriano Sarney (PV), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa, fez uso da tribuna nesta terça (30) para falar da demissão de 650 funcionários do Consórcio de Alumínios do Maranhão (Alumar/Alcoa).

“A Alumar chegou ao Maranhão graças a um esforço enorme do ex-presidente, ex-governador José Sarney, e gerou consigo investimentos importantes para o nosso Estado. A multinacional sempre foi um marco da economia maranhense, um símbolo da industrialização de nosso Estado. Isso aponta a um provável fechamento das operações da empresa no Maranhão que afeta não apenas a questão empregatícia, mas também os empregos indiretos, a economia e o PIB de nosso Estado como um todo”, lembrou Adriano.

O deputado verde enfatizou que a Assembleia Legislativa irá atuar em favor dos empregados. “A Comissão de Assuntos Econômicos vai pedir uma audiência pública envolvendo os trabalhadores, os sindicatos, representantes da empresa, representantes do Governo Estadual, Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho, representantes do Governo Federal e a FIEMA”.

Adriano também criticou a postura omissa do Governador em relação às empresas maranhenses, pelo aparente posicionamento ideológico do Governador de colocar em segundo plano os empresários do Estado.

“Uma das maiores empresas do Maranhão está fechando as portas e o Governador manda emissários para uma reunião, porque tem coisas mais importantes para tratar em Brasília: fazer demagogia junto à Presidenta Dilma, porque quer um dia ser candidato a Presidente da República pelo PCdoB. Flávio Dino gasta muito tempo criando fatos políticos e articulando impostos federais em Brasília esquecendo os grandes problemas que existem aqui no Maranhão e que estão existindo em seu governo como irregularidades e ilegalidades administrativas!”, enfatizou Adriano.

O parlamentar também abordou a demissão dos 500 funcionários da Margusa que aconteceu na semana passada. “A malha industrial do Maranhão está se acabando e o Governador vira as costas, a ALUMAR está fechando as portas, a Margusa, na semana passada, encerrou as atividades em Bacabeira. Cadê o governador do Maranhão? Fazendo demagogia política e governando pelas redes sociais”, afirmou de forma contundente o oposicionista.

(Da assessoria)

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  1. Esse energúmeno esqueceu que as demissões começaram na “gestão” da titia e, provavelmente, é um problema local e nacional, devido ao alto custo da energia associado à falta de investimentos locais. Alumínio é caro. O Japão era um dos maiores produtores, mas abriu mão da fabricação por duas razões: custo da energia no país e ecologia.

  2. Fazer o quê? A economia maranhense depende muito da exportação de commodities e de transferências do governo federal. Estamos numa conjuntura de queda no preço das commodities e de ajuste fiscal. Vamos sofrer mesmo.

  3. TÃO PENSANDO QUE ESSE ADRIANO É FRACO?! DIFERENTE DA BONITONA ANDREA, ESSE CARA FAZ REALMENTE UMA OPOSIÇÃO RESPONSÁVEL, SEMPRE EMBASADO EM SEUS PERTINENTES DISCURSOS. ESSE CARA ME REPRESENTA! NEM VOTEI PRA ELE, PENSEI QUE FOSSE SÓ MAIS UM FORASTEIRO, MAS JÁ SE MOSTROU DIFERENTE. ESSE GOVERNADORZINHO VAI TER DOR DE CABEÇA COM ESSE DEPUTADO.

  4. Falou e não disse nada, quem decide se fecha ou não é o mercado e não existe lei que obrigue a Alcoa a manter um negócio inviável. A produção de alumínio primário encerrou agora e a produção de alumina, talvez encerre em futuro próximo, muito próximo, porque os custos de produção também não são competitivos em razão da localização da refinaria distante da mina, o que implica em custos de transporte marítimo, dragagem do canal de acesso ao porto, etc… Tudo tem um início e um fim, o ciclo do alumínio no Maranhão acabou e não há nada que os políticos possam fazer, a não ser enganar os eleitores desinformados, tipo os que acreditaram na Refinaria de petróleo da Bacabeira sem procurar saber o que seria refinado lá.

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