Os “cleros” da Assembleia, segundo Ribamar Corrêa

Do Repórter Tempo

humbertoDois meses depois de empossada, saída de uma forte onda de renovação que transformou ampla e radicalmente o cenário político do Maranhão, a nova Assembleia Legislativa caminha para definir o seu próprio perfil. Os seus 42 integrantes formam hoje um mosaico de extrema diversidade, no  qual convivem uma nova e competente geração de parlamentares, raposas com larga experiência, boas revelações e também os que geraram muita expectativa, mas que até agora não encontraram eixos de atuação.   A coluna identificou informalmente alguns grupos, formado por parlamentares mais destacados, mais ativos, mais experientes, mais controvertidos e mais surpreendentes.

Com base no ditame segundo o qual os deputados são iguais, e que o que os diferencia são os discursos e as atitudes políticas, a Coluna fez uma avaliação despretensiosa do novo parlamento estadual, apontando os grupos que se movimentam no plenário, independente da posição de cada um como governista ou oposicionista. Até porque o poder da banda governista é tão avassalador, que esse conceito perde sentido, apesar dos esforços do grupo de oposição.

O primeiro grupo é formado pelos “Falcões”, constituído pelo presidente Humberto Coutinho (PDT) – que se tornou presidente antes de ser diplomado pelo TRE -, e pelos deputados Eduardo Braide (PMN) – cérebro legislativo da bancada governista -,  Rogério Cafeteira (PSC) – hoje líder do Governo -, Edilázio Júnior (PV) – bom de embate -, Roberto Costa (PMDB) – que sobreviveu à mudança adotando Bacabal -, Othelino Neto (PCdoB) – conseguiu a vice-presidência da Casa -, Alexandre Almeida (PTN) – bem articulado – e Edivaldo Holanda (PTC) – talvez o mais experiente do plenário. Excetuando Coutinho e Holanda, ambos políticos tarimbados e de longa estrada, esse grupo é formado por membros destacados da nova e atuante geração de parlamentares do Maranhão, que mostraram competência já no início da legislatura passada, quando deram a grande rasteira na candidatura do então deputado Ricardo Murad, elegendo Arnaldo Melo presidente. Cada um atuando a seu modo, esses deputados fazem a diferença, seja na articulação, seja no conhecimento legislativo, seja na desenvoltura com que atuam. Via de regra, suas posições prevalecem.

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Os “cleros” da Assembleia Legislativa