Morreu na madrugada de hoje por complicações de uma pneumonia, no Hospital São Domingos, o publicitário e empresário José Carlos Serra Castelo Branco, dono do Restaurante Cheiro Verde.
Ele estava internado em decorrência de grave infecção, que acabou evoluindo para um quadro de choque séptico. A morte do empresário foi confirmada por familiares. O velório do José Carlos será realizado a partir das 9h na Igreja Maranata, do Turu e o sepultamento do corpo às 17h no cemitério Parque da Saudade, no Vinhais.
Natural do município de São João Batista (MA), José Carlos Serra Castelo Branco mudou-se para São Luís em 1966. Cursou Comunicação Social e formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Fundou a agência Contato Propaganda e, posteriormente, a EKOS (1976) – junto com os publicitários Alex Brasil e Rogério Ferreira, agência que até hoje preserva. Sua agência atendeu a clientes como Grupo Abreu, Grupo Arpaso, C.Rolim, JET, Armazéns Alencar, Utillar e outros grupos que não estão mais em atividade na cidade.
Ele também é um dos fundadores da Associação dos publicitários do Maranhão e do primeiro Consórcio Maranhense de Agências de Propaganda. Foi um dos pioneiros em publicidade no Maranhão. Em 1985, abriu para a esposa o Restaurante Cheiro Verde, que hoje é referência da gastronomia maranhense. Também criou, mais recentemente, a Exibidora Maranhense de Cartazes, empresa pioneira no segmento de outdoors, no Estado.
Aos 33 anos, José Carlos tornou-se evangélico da Catedral de Louvor Maranata, da qual é presbítero. Além de presidente de honra da Associação de Ministros do Evangelho do Estado do Maranhão (AME), é ainda diretor regional da Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep).
Estou arrasado, Zé Carlos Castelo Branco foi meu colega de sala no Curso de Comunicação, junto com Alex Brasil, Herbert de Jesus Santos, Jota Alves e tantos outros. Formamo-nos em 1980 e ele optou pela Publicidade, junto com Alex, enquanto e e outros seguimos nas redações. Recentemente almocei no seu restaurante, no Turu, mas não o encontrei. Nosso último encontro foi numa foto junto com os citados e mais o jornalista Ribamar Correa, nas dependências do jornal “O Estado do Maranhão”, para ilustrar mais um livro do poeta Herbert Santos. Um caráter sem máculas e um homem carinhoso e afetuoso com os amigos. Estou profundamente abalado.