Marcelo Tavares, empréstimo e empréstimo

(Foto: Honório Moreira/DA Press)

(Foto: Honório Moreira/DA Press)

A aprovação, pela Assembleia Legislativa, de uma autorização para que o Governo do Estado contraia R$ 55,2 milhões em empréstimos da Caixa Econômica Federal é mais um capítulo da já conhecida incoerência dos membros do governo Flávio Dino (PCdoB).

Como já se sabe, a operação de crédito foi aprovada em regime de urgência, sem qualquer discussão no parlamento.

Exatamente como criticavam os hoje governistas quando ainda faziam parte da oposição.

Um caso emblemático envolve o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).

Em 2012 ele era o líder da oposição na Assembleia. E reagiu assim à aprovação, também sem a devida discussão, de um autorização para que o governo Roseana Sarney (PMDB) contraísse o empréstimo do BNDES – curiosamente a salvação do governo Dino, que só tem inaugurado obras pagas com esses recursos.

“É uma vergonha, todos nós fomos eleitos para representar os maranhenses nesta Casa, nós não temos esse direito. E muito menos de fazer sem discutir. Por que não chamamos aqui o secretário de Planejamento para explicar onde vai ser gasto o empréstimo?”, declarou ele, à época.

Agora articulador do governo no Legislativo, Tavares foi o responsável por conduzir as negociações para que o empréstimos aprovado ontem passasse sem qualquer discussão.

E justificou assim a rapidez da apreciação: “Esse é uma negociação que está em curso há muito tempo e agora foi amadurecida e conseguimos a aprovação aqui na Assembleia Legislativa”.

Coisas do governo da mudança…

2 pensou em “Marcelo Tavares, empréstimo e empréstimo

  1. Esse comunista disse que tinha economizado trezentos milhões em contratos indevidos do governo Roseana Sarney, pra onde foi esse dinheiro. O povo não aguenta mais tanta mentira e incompetência. Vamos para 2018.

  2. Considerando que o art. 164 da Constituição Estadual veda aos municípios realizarem operações de crédito cujo prazo de liquidação excedam o término do mandato do prefeito que as contraiu; Flávio Dino, aproveitando que a sessão do senado para votar o afastamento de Dilma, ainda não está prevista, voltou para o Maranhão e fez o empréstimos. Bom, o dinheiro para campanha eleitoral de Edivaldo Holanda e alguns comunistas está garantido. De novo o povo vai pagar a conta. Não vale a pena viver de novo o que vivemos no governo de Roseana Sarne . Basta

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