Flávio Dino pagou R$ 2 milhões por prédios fechados; mas reclamava de R$ 150 mil no governo Roseana

“Até quando irá prosseguir o absurdo da clínica fantasma?”, reclamou o governador em 2014, ao protestar aluguéis R$ 150 mil por prédio fechado

A revelação de que o governo Flávio Dino (PCdoB) pagou mais de R$ 990 mil de aluguel por um clínica fechada em São Luís – e, ainda, outros R$ 900 pela reforma do prédio (saiba mais) – escancara mais uma vez a incoerência e a inversão de prioridades do comunista.

Em julho de 2014, no auge da campanha eleitoral para o Governo do Estado, Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados fizeram a festa quando descobriram que a gestão Roseana Sarney (PMDB) alugava, por R$ 30 mil por mês, um prédio do suplente de senador Edinho Lobão (PMDB), então candidato adversário do comunista.

O imóvel, segundo informou à época a Secretaria de Estado da Saúde (SES), abrigaria um ambulatório para o tratamento de câncer (reveja).

A justificativa para alugá-lo e começar a pagar antes mesmo do uso era a de que seriam necessárias reformas e adaptações.

Na ocasião, o próprio Dino reclamou que já haviam sido gastos R$ 150 mil com o aluguel, sem que a estrutura estivesse efetivamente instalada para funcionar (veja abaixo).

Aluguéis camaradas

Ocorre que aluguel de R$ 990 mil pela “Clínica Eldorado” não é o único caso em que o atual governo pagou por prédios fechados.

Em janeiro deste ano, descobriu-se aquele que ficou conhecido como o primeiro “aluguel camarada” da atual gestão: R$ 9,5 mil por mês, pela locação de um imóvel na Aurora, onde se instalou um anexo da Funac (reveja).

O dono do prédio é comunista e tinha cargo na Emap – foi exonerado após denúncias da imprensa. Antes do efetivo uso da unidade, foram pagos R$ 170 mil.

Em outro caso, foram pagos mais R$ 720 mil pela locação de um o imóvel na Rua das Cajazeiras (relembre). O proprietário, nesse caso, tem ligações com aliados do governador em Caxias.

No total, somando-se todos os aluguéis camaradas, quase R$ 2 milhões pelo aluguel de imóveis fechados – dez vezes mais do que na gestão Roseana. Enquanto isso, o governador reclama de falta de dinheiro (veja mais).

6 pensou em “Flávio Dino pagou R$ 2 milhões por prédios fechados; mas reclamava de R$ 150 mil no governo Roseana

  1. O “aluguel camarada” é praticamente uma Contratação Direta, ou seja, não tem competitividade na escolha do imóvel a ser alugado, é uma escolha pessoal do agente público. Acaba saindo por preços superfaturados. E se apresenta como uma forma de transferência direta de dinheiro público ao particular amigo. Essa caixa-preta tem que ser aberta doa em quem doer.

    Se tivéssemos um MP independente já se teria dado um cobro nessa roubalheira! Mesmo que tenham parentes de procuradores de justiça, procuradores,de justiça, promotores de justiça, magistrados e parentes de magistrados beneficiados com esses “contratos”. Falam que essa bandalheira serve pra cooptação de tudo e inclusive um percentual é pra fazer caixa pra campanha de 2018!!! Esse desperdício com o dinheiro do contribuinte tem que ter penalização, e o dinheiro devolvido integralmente aos cofres do Estado. Ainda há juízes em Berlim!

  2. Muito se comenta porque autoridades, magistrados e simples funcionários públicos no Maranhão, assalariadas que são,limitados a receber R$ 33.733,00 têm patrimônio e padrão de vida de milionário, inclusive são donos de aeronaves. Eis aí um dos irrigadores desses suspeitos patrimônios: aluguéis de imóveis ao governo amigo. Só um Sérgio Moro da vida ou uma Eliana Calmon no calo dessa dessa ge

    • Srs.blogueiros/imprensa:Parem de chamar de “comunistas”essa quadrilha que está arraigada ao poder.Perguntem à eles quem foi:Lenin,Marx,Stálin etc.,são analfabetos políticos(falo de sistema de governos)e não passam de aproveitadores das beness do governo do “PC do B”.Tenho até minhas dúvidas que o proprio governador seja REALMENTE um comunista.Falo da ideologia.

      • Amigo, comunista é o filiado ao PCdoB, assim como o filiado ao PMDB é peemedebista, ao PSDB é tucano… é apenas uma forma de identificar pelo partido, sem repetir o nome o tempo inteiro

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