Procon multa bancos do Maranhão em quase R$ 2 milhões

Sete bancos em operação no Maranhão terão de realizar o pagamento de multa no valor de R$ 1.892.016,00. O motivo foi o  descumprimento de Lei Estadual nº 10.605/2017, na qual é obrigatória a contratação de vigilância armada em agências 24 horas. O resultado da multa é em virtude de notificação aplicada pelo PROCON/MA em julho deste ano.

O Bradesco, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Itaú, Santander e Caixa Econômica começaram a ser notificados quanto à multa, na última quinta-feira (28), e terão o prazo de 10 dias para recorrer e 30 dias para pagar. O banco que não cumprir nenhum dos dois prazos será incluído na Dívida Ativa do Estado.

A lei que inclui instituições bancárias, públicas ou privadas, exige ainda que as agências devem dispor de vigilância armada, inclusive, nos finais de semana e feriados. O descumprimento da lei acarreta multa diária no valor de R$ 5 mil, com aplicação em dobro caso haja reincidência.

Para o presidente do PROCON/MA, Duarte Júnior, as agências devem prezar pela segurança de seus usuários integralmente enquanto estes estiverem usando os seus serviços bancários.

“De acordo com o ornamento jurídico em vigor, em especial o entendimento posto através da súmula 479, do STJ, os bancos possuem responsabilidade objetiva pela garantia da segurança aos consumidores. Por essa razão, essa legislação vem a ratificar tal obrigação. A nova lei sancionada pelo governador Flávio Dino serve para garantir esta exigência de segurança dos clientes, que deveria ser uma das principais preocupações das agências bancárias”, destacou Duarte Júnior.

2 pensou em “Procon multa bancos do Maranhão em quase R$ 2 milhões

  1. Muito engraçado, os bancos não funcionam 24 hrs e o Estado quer transferir a responsabilidade dele pros outros? Se tivessemos segurança, essa lei absurda nem deveria ser criada.
    Cada loucura nesse Estado.

  2. Algumas ações são certamente digna de aplausos; outra, nem tanto. Resta saber qual prejuízo trarão ao cofres públicos por conta da ânsia desmedida de aparecer em razão de uma candidatura.

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