Contadores pedem alteração em edital do concurso da Segep

Acatando a solicitação de inúmeros contadores do Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) encaminhou ofício ao governador Flávio Dino (PCdoB) solicitando alterações no edital do concurso público para a Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores do Maranhão (SEGEP).

O problema, apontam os profissionais da área, é que o edital do certame prevê vagas para o cargo de analista previdenciário, exigindo a formação em Ciências Atuariais, curso que atualmente não é oferecido por nenhuma instituição de ensino superior do Maranhão.

“A solicitação dos contadores do Maranhão é justa: Flávio Dino abre vagas para cargo que sequer tem formação no Maranhão. O Edital prevê a exigência de formação em Ciências Atuariais, enquanto que as atribuições também possam ser exercidas pelo formado em Contabilidade, que é um curso que é disponibilizado no Maranhão. A quem isso iria beneficiar? Afinal, maranhense algum possui tal formação. Por isso, solicitamos que o Governador permita que se faça a retificação, prevendo vagas para o contador, que é o profissional que existe no Maranhão”, pontuou o professor e deputado Wellington.

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  1. As atribuições também podem ser desenvolvidas pelo Economista. O sindicato dos Economista poderia pleitear também a participação desse profissional.

  2. TOTALMENTE DISTORCIDA ESSA INFORMAÇÃO. E O DEPUTADO WELLINGTON EQUIVOCADO. FAZER CÁLCULO ATUARIAL, PARA OS REGIMES DE PREVIDÊNCIA, SEJA O INSS OU PRÓPRIO DE CADA ENTE (FEDERAL, ESTADUAL (CASO DO FEPA), MUNICIPAL), OU AINDA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, OS CHAMADOS PLANOS COMPLEMENTAR SÃO PRERROGATIVAS DOS FORMADOS EM CIÊNCIAS ATUARIAIS. SOU CONTADOR FORMADO PELA UFMA E NÃO ESTUDEI COMO FAZER CÁLCULO ATUARIAL. É BOM O JORNALISTA ANTES DE INSERIR UMA INFORMAÇÃO, CHECAR MELHOR PARA NÃO DESINFORMAR OS LEITORES. E A LEI É QUE DIZ QUE O PROFISSIONAL DE CIÊNCIAS ATUARIAS QUE DEVE FAZER ESSES CÁLCULOS PREVIDENCIÁRIOS.

    • Exatamente José, a ambição por mais vagas não pode induzir a mudança para pessoas não instruídas de todas as atribuições que o cargo descreve.

    • O órgão não deve se prender a formação acadêmica da populacão do estado ao qual ele pertence, e sim as atividades necessárias para o seu funcionamento.

  3. Esse golpe é antigo. Coloca-se exigência de determinada formação, para garantir vaga pra pessoas que se sabe que tem o curso.

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